terça-feira, 25 de setembro de 2012

A SABEDORIA DA VIDA!





A SABEDORIA DA VIDA!

 

Em Provérbio, capítulo um e dois, Salomão faz uma definição profunda sobre sabedoria: A sabedoria tem como princípio o temor do Senhor; A sabedoria tem uma praticidade abrangente;

Ela revela um valor e uma excelência fantástica; Qual é a importância da sabedoria nos dias de hoje? Como fazer uso da mesma, para a nossa vitória cotidiana?

 

Introdução: Vejamos alguns conceitos de sabedoria:

A sabedoria é que dá sentido à nossa qualidade de vida;

O nosso trabalho, o nosso amor e o nosso crescimento pessoal só vão florescer em nossa vida, se ela for regada com sabedoria.

Os sábios transformam: Vitórias em momentos de alegria – Derrotas em experiências de aprendizado – Pessoas esforçadas em verdadeiros campeões.

A sabedoria faz compreender, procura virtudes e soluções e olha com os olhos do coração.

Os sábios não julgam – Não martirizam – Não se vingam – Não perdem o sono por problemas – São exemplos de luta e superação – São submissos à vontade de Deus – São compreensivos e aceitam as perdas – E são criativos para evoluir. Para o sábio não importa o quanto ele ganha em dinheiro e sim o ele faz com o que recebe.

 

Eis alguns tópicos:

1 > A sabedoria leva-nos a aceitar as coisas dentro de uma lógica pré-estabelecida pelo universo e tudo o que está acima de nossa compreensão.

2 > Há situações na vida que não tem conserto! É melhor jogar tudo fora e começar do zero. Isto é sabedoria – recomeçar!

3 > A sabedoria é aprender! Sempre é positivo aprender com as dificuldades. Os problemas são oportunidades de aprendizado. A vida será muito melhor se aprendermos com os problemas. Viver é enfrentar desafios. A vida é um constante aprendizado.

4 > O sábio descobre que não tem dinheiro para pagar as contas e dívidas. O que fazer? Ele aprende a cortar os gastos; Aprende a gastar de acordo com seus rendimentos; Aprende a ser humilde para negociar com seus credores; E aprende a buscar mais alternativas de um ganho maior.

5 > O sábio não joga no outro a responsabilidade por suas dificuldades.

6 > Ser sábio é manter sempre acordado e esperto para evoluir.

7 > Agir com sabedoria é perdoar sempre! Carregar ódio de alguém não é ser sábio.

Uma dica importante e fundamental: “Nunca odeie o que lhe traz algum problema, ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir”. Faz parte da capacidade humana e da personalidade ter ciúmes, inveja, mágoas e ressentimentos, mas não podemos deixar que esses sentimentos tomem conta de nossos corações. Precisamos liberar com o perdão! Ser amargurado não é portar-se como sábio. Perdoar é saber definir o íntimo e o caráter. Perdoar é sempre bom, por maior que seja a dor e o sofrimento. Perdoar é ter a consciência tranqüila.

8 > A sabedoria é compreender! Agir como sábio e ser compreensivo e ser generoso!

9 > A sabedoria leva-nos a realizações de sonhos. É fundamental estar de coração limpo, deixar no passado às mágoas e os ressentimentos e tudo o que impede de trabalhar para realizar nossos sonhos.

10 > A sabedoria é vencer na vida e nunca ser derrotado pelas circunstâncias.

 

Conclusão: A Palavra de Deus no livro de Provérbios tem o propósito de nos levar a buscar a sabedoria que nos dê a possibilidade de agradarmos a Deus. Essa sabedoria nos ensinará a alcançar uma vida vitoriosa. Vivemos uma era de muitas informações e conhecimento abundante, mas a verdadeira sabedoria está escassa. A sabedoria significa muito mais do que ter conhecimento. É uma atitude que afeta todos os aspectos da vida. A base de todo conhecimento e sabedoria é temer ao Senhor, honrá-lo, respeitá-lo e reverenciá-lo. Nossas atitudes e ações devem ser baseadas na confiança total e integral em Deus. Ele nos tornará verdadeiramente sábios. Que Deus nos abençoe copiosamente!

Pr. Messias Pereira - IBR

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tudo é possível ao que crê.



Tudo é possível ao que crê. (Marcos 9.23)
Muitos crentes estão sempre cheios de temores e dúvidas, pensando, infelizmente, que este é o estado normal dos crentes. Isto é um engano! É possível para nós fazermos com que dúvidas e temores se tornem como pássaros que voam sobre nossa alma e nunca se demoram ali. Quando você lê a respeito da sublime e agradável comunhão desfrutada pelos crentes, você suspira e murmura: "Infelizmente estas coisas não são para mim".

Se você apenas crê, permanecerá sobre o ensolarado pináculo do templo. Você ouve falar sobre as proezas que homens santos fizeram por Jesus; sobre o que eles desfrutaram da parte dEle; o quanto se assemelharam ao Senhor Jesus e como tais homens foram capazes de sofrer por amor a Ele. Você afirma: "Ah! Quanto a mim, sou apenas um verme; não posso conseguir tais feitos".

Mas não existe nada que um crente tenha sido que você não possa ser. Não existe nenhuma exaltação da graça, nenhum nível de espiritualidade, nenhuma clareza de segurança, nenhuma posição de dever que não lhe estejam disponíveis, se você tem a capacidade de crer. Ponha de lado as suas cinzas e seu pano de saco, erguendo-se à dignidade de sua verdadeira posição. Você é pequeno no reino de Deus, porque deseja que assim seja, e não porque existe necessidade de que assim seja. Ascenda! O trono de ouro da segurança está esperando por você!

A coroa da comunhão com Jesus está pronta para ser colocada em sua cabeça. Vista-se de escarlate e de linho fino, banqueteando-se todos os dias. Se você crê, pode comer a gordura da terra. Sua terra manará leite e mel. Sua alma ficará satisfeita com tutano e gordura. Colha os feixes dourados da graça, pois eles o esperam nos campos da fé. "Tudo é possível ao que crê."

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O APÓSTOLO DO SÉCULO 21

 
 
O APÓSTOLO DO SÉCULO 21
João era uma candeia que queimava e irradiava luz, e durante certo tempo vocês quiseram alegrar-se com a sua luz. João 5:35
Vez por outra a graça toca um seguidor de Jesus com tanta intensidade que ele ou ela brilha com uma luz tão forte que atrai outros a Cristo. Essa luz é tão brilhante que parece não durar muito tempo.

João Batista foi uma dessas pessoas. Jesus o chamou de “a candeia que queimava e irradiava luz”, mas essa candeia brilhou apenas alguns anos. Outro exemplo é alguém desconhecido pela maioria dos cristãos ocidentais – Sadhu Sundar Singh, mais conhecido como “O Apóstolo do Século 21” e “O Apóstolo dos Pés Ensanguentados”.

Sundar Singh nasceu numa devota família Sikh em Punjab, Índia. Jovem ativo e dinâmico, Sundar Singh a princípio se opunha fortemente ao cristianismo. Certa vez, rasgou uma Bíblia em público e a queimou. Um dia, acordou às três da manhã e orou pedindo que, se Deus existisse, Ele Se revelasse e lhe mostrasse o caminho da salvação. Se a oração não fosse respondida, Sundar Singh estava decidido a deitar-se sobre os trilhos e morrer sob as rodas do trem.

Ele orou e aguardou, esperando ver Krishna, Buda ou qualquer outra divindade hindu. Em vez disso, uma luz brilhou em seu quarto, aumentando em intensidade até que Sundar Singh não recebeu o deus pagão que esperava, mas o próprio Cristo. “Por toda a eternidade jamais me esquecerei de Sua face gloriosa e amorosa ou das poucas palavras que proferiu: ‘Por que Me persegues? Vês, morri na cruz por ti e pelo mundo inteiro’”, ele recordou mais tarde.

A partir daquele momento, Sundar Singh se tornou uma nova pessoa. “Meu coração se encheu de alegria e paz inexprimíveis, e todo o meu ser mudou completamente.” Ele foi batizado em seu décimo sexto aniversário.

Tomado pela paixão de proclamar a mensagem de Jesus, Sundar Singh adotou o estilo simples de um santo homem indiano. Mais tarde, a influência de sua vida e escritos tocaram cristãos em todas as partes do mundo. Ele pregou em Londres, Paris, Alemanha, Estados Unidos e Austrália. O maior fardo, porém, de seu coração era o Tibete, país ainda não alcançado pelo cristianismo. Ele fez muitas jornadas para as montanhas solitárias desse país, e da última jamais regressou. Ninguém sabe o que aconteceu com ele. Tinha apenas 39 anos na ocasião em que desapareceu. Foi uma lâmpada que brilhou com a luz da graça.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

DIA NACIONAL DO PERDÃO

 
 
 
DIA NACIONAL DO PERDÃO
Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo. Efésios 4:31, 32
Algum tempo atrás, um homem que não conheço me escreveu para partilhar uma ideia. “Creio que precisamos de um Dia Nacional do Perdão (ou semana), em que cada pastor e cada igreja escreveriam uma carta para cada membro afastado pedindo perdão por qualquer coisa que a igreja tenha feito que o tenha magoado ou prejudicado emocional ou espiritualmente”, ele sugeriu. “Há milhares de pessoas que costumavam fazer parte de nossa família e que nos deixaram por razões pelas quais talvez a igreja precise se desculpar.

“Não creio que nossas igrejas possam crescer enquanto tivermos pessoas cheias de raiva e amargura, tanto dentro quanto fora da igreja. Muitos membros foram emocionalmente prejudicados por palavras ásperas, ou até mesmo palavras bem-intencionadas, porém expressas da maneira errada ou no momento errado. Gostaria de sugerir que cada igreja faça um esforço conjunto para localizar os endereços dessas pessoas e enviar uma carta pedindo perdão por qualquer coisa que a igreja tenha feito para prejudicá-las.”

Partilho da preocupação desse irmão com membros afastados. Embora saiba que devemos manter o foco em Jesus e que basicamente cada um é responsável por suas próprias ações, também concordo que muitos membros afastados se sentem magoados e ressentidos devido a danos reais que sofreram na igreja. O perdão é um remédio maravilhoso. Trata-se de uma das palavras mais doces de nossa linguagem. O perdão é o caminho de Deus para a paz e a santidade.

Deus colocou o perdão em cada fibra de nosso ser. O ódio, a amargura e o ressentimento corroem nosso corpo, não apenas consumindo nossa força, mas também enfraquecendo o sistema imunológico. O ódio é hoje listado como uma das causas da pressão alta. Pesquisas revelaram que, ao encontrarmos o alívio para o ódio mediante a decisão de perdoar, a pressão arterial elevada causada por esse sentimento diminui.

O caminho da graça é o caminho do perdão e, portanto, o caminho para uma vida livre de maldade, amargura, raiva e ódio. Em vez de amargura, compaixão. Em vez de ressentimento, bondade. Em vez de ódio, perdão. Esse é o caminho para a plenitude de vida na Terra e para a vida eterna na presença de Deus.
Tornemos hoje o Dia Pessoal do Perdão, fiquem na paz.
Abraços, Sandrão.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

DE INÚTIL PARA ÚTIL

 
 
DE INÚTIL PARA ÚTIL Ele antes lhe era inútil, mas agora é útil, tanto para você quanto para mim. Filemom 11
Não sabemos como começou a história de Onésimo, tampouco sabemos o que aconteceu depois que Paulo enviou esse escravo fugitivo de volta para seu mestre, Filemom, presumidamente com sua carta pessoal em mãos. Pela lógica, porém, podemos supor qual foi o início da história desse escravo e um fascinante detalhe da história da igreja primitiva nos dá ideia do que aconteceu depois.

Parece claro que Onésimo, ao fugir para a liberdade (mesmo correndo grande risco sob a lei romana), se tornou cristão após o encontro com Paulo na prisão. Se isso aconteceu em Roma, como é provável, a chance de esse encontro ocorrer deve ter sido muito pequena. Roma era uma cidade de aproximadamente um milhão de pessoas. O que pode ter colocado Onésimo em contato com o apóstolo? A Mão divina, claro. Quem sabe Paulo tenha encontrado o jovem ao visitar o lar de Filemom (se é que isso aconteceu). Talvez antes de o escravo fugir, ele já soubesse que Paulo estava na prisão. Quem sabe, tocado pelo amor do encontro anterior, ele tenha decidido procurar Paulo na prisão.

Temos mais certeza dos fatos ao considerar o restante da história. Paulo enviou Onésimo de volta ao seu mestre com o pedido de que Filemom o recebesse bem, não mais como escravo, mas como irmão (versos 16, 17). Se Onésimo devia alguma coisa a Filemom, Paulo garantiu que pagaria a dívida (v. 19). Em seguida, Paulo escreveu: “Escrevo-lhe certo de que você me obedecerá, sabendo que fará ainda mais do lhe que peço” (v. 21).

O que a frase “ainda mais” poderia envolver? Certamente apenas uma coisa: libertar Onésimo.

Filemom entendeu a mensagem e agiu de acordo. Se esse não fosse o caso, a carta de Paulo não teria subsistido. Filemom a teria jogado fora.

O jovem Onésimo, aparentemente nascido na escravidão, recebeu um nome comum a escravos: Onésimo significa “útil”. Mas, em vez disso, ele se tornou inútil, como menciona Paulo. “Mas agora é útil, tanto para você quanto para mim” (v. 11).

Talvez saibamos o que aconteceu com Onésimo. Aproximadamente 50 anos depois de Paulo escrever a Filemom, um personagem chamado Inácio escreveu ao líder da igreja de Éfeso. A carta foi preservada e, através dela, temos certeza de que Inácio tinha conhecimento da carta de Paulo a Filemom. Ele brinca com o significado das palavras “útil” e “inútil”, assim como Paulo. Você sabe qual o nome da pessoa para quem Inácio enviou a carta, o bispo da igreja de Éfeso? Onésimo!

Que história de perdão, de graça transformadora!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O FILHO DE PAULO NA PRISÃO

 
 
O FILHO DE PAULO NA PRISÃO Apelo em favor de meu filho Onésimo que gerei enquanto estava preso. Filemom 10
Paulo era solteiro, mas teve filhos.
Ele chamou Timóteo de “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1:2) e “meu amado filho” (2Tm 1:2). Ao escrever para Tito, as palavras de abertura foram: “A Tito, meu verdadeiro filho em nossa fé comum” (Tt 1:4).
Timóteo e Tito foram cooperadores de Paulo na causa do evangelho. Eles viajaram juntos, trabalharam juntos, sofreram juntos. A grande missão pela qual entregaram o coração e dedicaram a vida os uniu com vínculos mais fortes do que os do mesmo sangue.

Paulo, porém, teve outro tipo de filho. Não se tratava de um colaborador, nem de um companheiro de lutas e vitórias na missão de proclamar o evangelho. Onésimo era seu nome e ele se tornou filho de Paulo no período em que o apóstolo esteve na prisão, provavelmente em Roma.

Sabemos bem pouco a respeito desse jovem. Não sabemos nada dele antes de se encontrar com Paulo, nem mesmo como se encontrou com Paulo. Não sabemos o que aconteceu com ele depois. A carta a Filemom nos revela apenas um pouquinho de sua vida e deixa a maior parte da história em branco. A carta, porém, revela o suficiente para nos deixar intrigados com as possibilidades. O mais importante é que a história – resumida e fragmentada como é – abre uma janela para compreendermos melhor a graça.

Isto sabemos com certeza: Onésimo era escravo. Paulo afirma isso de maneira muita direta no verso 16: “Não mais como escravo” (NVI).
Outra dica: há a possibilidade de Onésimo ter vindo de Colossos, uma cidade localizada onde hoje fica a Turquia, pois ao escrever aos colossenses Paulo menciona certo Onésimo,
“que é um de vocês” (Cl 4:9).

Na ocasião em que Paulo escreveu para Filemom, Onésimo era um escravo fugitivo. Ele decidiu viver a própria vida e se libertou de Filemom, seu proprietário. Onésimo correu o mais rápido que pôde. Havia lugar melhor para se esconder do que em Roma, uma cidade grande, a maior da época.

Onésimo fez algo muito perigoso. Se fosse apanhado, poderia ser lançado às lampreias, peixes vorazes que arrancam a carne dos ossos. Poderia ser marcado com ferro quente, uma indicação permanente de que ali estava um escravo que tentou fugir.

O idoso Paulo está preso. Onésimo está em fuga. Deus faz com que se encontrem, e Paulo adota outro filho – um milagre da graça.
 
Temos feito filhos na fé? Pensem nisso.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A GRAÇA DA GENEROSIDADE



A GRAÇA DA GENEROSIDADE

Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir. 2 Coríntios 8:7
O amor ao dinheiro manchou o bom nome do cristianismo. Muitas pessoas hoje se consideram pós-cristãs. Foram criadas nos princípios cristãos, mas decidiram abandoná-los porque sentiam que faltava alguma coisa. Às vezes os pós-cristãos, ainda desejosos de encontrar Deus, procuram a Nova Era, o budismo ou o hinduísmo. Vez após outra, aqueles que sentem que deixaram o cristianismo para trás o associam com uma organização preocupada especialmente em arrancar dinheiro das pessoas.

A maneira com que a igreja em geral e cada um de nós como cristãos individuais nos relacionamos com o dinheiro é de vital importância.
Para entendermos a situação da maneira correta, precisamos começar com Jesus de Nazaré. Apesar de Ele ser o dono de toda a riqueza do Universo, esvaziou a Si mesmo. Nasceu na pobreza, viveu neste planeta como um homem pobre. Aqueles (e são muitos) que associam o cristianismo com prosperidade financeira têm um problema, não com Jesus, mas com os assim chamados seguidores do Homem da Galileia.

E esse problema é imenso. Assim como os papas medievais viviam no luxo à custa da plebe, os televangelistas (não todos, mas a maioria) vivem com fartura à custa dos apelos que fazem para arrecadar dinheiro. Constroem mansões, voam de um lado para o outro em aviões particulares e se hospedam em suítes presidenciais de hotéis suntuosos e caros. Que afronta à vida e à mensagem de Jesus Cristo! Que decepção para as pessoas que têm os olhos abertos!

O outro lado da história é que a vida e a mensagem de Jesus tocam cada aspecto de nossa vida, incluindo a área muito particular de nosso bolso. A graça, que é Jesus, é generosa, abundante, transbordante; supera qualquer expectativa, ultrapassa a imaginação. Vista em termos comerciais grosseiros, o preço pago por nossa salvação foi incrivelmente arriscado. Mas a graça é amor arriscado.

A graça se enraíza em nossa vida à medida que permitimos ser influenciados por ela dia a dia. Transforma-nos em pessoas repletas do mesmo comportamento amoroso, disposto a se arriscar pelo bem do outro. Nós contribuímos porque é um prazer contribuir, porque temos que contribuir. Não por exigência, mas movidos por uma compulsão interior. Essa é a graça sobre a qual Paulo escreveu aos coríntios – a graça da generosidade. O cristão mesquinho é uma contradição.

Senhor, concede-me hoje a graça da generosidade.

Tenham todos, uma ótima semana com Cristo.
Abraços, Sandrão.
 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A VOZ DO TRONO DE MISERICÓRDIA

 
 
 
A VOZ DO TRONO DE MISERICÓRDIA Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que Eu te ordenar para os filhos de Israel. Êxodo 25:22, ARA
Deus deu a Moisés instruções detalhadas em relação à construção do santuário no deserto. Ele consistia de três partes principais: o pátio externo, que continha o altar de bronze para onde os filhos de Israel levavam as várias ofertas; a primeira tenda, ou compartimento, chamado de Lugar Santo, onde os sacerdotes oficiavam, e a área mais interna, mais sagrada, chamada de Lugar Santíssimo, onde apenas o sumo sacerdote entrava uma única vez ao ano, no Dia da Expiação.

O Lugar Santíssimo, cúbico em dimensões, era o retrato da simplicidade. A única mobília que havia ali era a arca da aliança, uma caixa feita de madeira de acácia banhada de ouro. Dentro da arca estava o Testemunho, as duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos escritos pelo dedo do próprio Deus. Para cobrir a arca da aliança havia uma tampa de ouro puro, com um querubim de cada lado, feitos do mesmo metal. As asas dos querubins tocavam cada canto do Lugar Santíssimo e um ao outro.

Essa estrutura simples e bela representava o coração do Céu. Na sala do trono do Universo, miríades de seres celestiais cercam o Rei dos reis e Senhor dos senhores, entoando incessantemente cânticos de louvor e adoração. Aqui Jesus, o grande Sumo Sacerdote, intercede em nosso favor; não que o Pai seja relutante em nos aceitar, mas porque cada benefício que flui aos homens e mulheres caídos vem pelos méritos do sangue derramado no Calvário.

O Lugar Santíssimo do santuário terrestre não continha nenhuma representação da Majestade do Céu, pois não é capaz de ser imaginada ou delineada. Embora não saibamos a forma de Deus, Ele deixou claro que Ele é o Deus da lei. As tábuas de pedra no Lugar Santíssimo nos dizem que o Céu e o Universo foram estabelecidos por Deus em princípios divinos.

Se tivéssemos apenas a lei – se o Lugar Santíssimo tivesse apenas a arca da aliança e as tábuas de pedra – não haveria esperança para nós. Todos nós nos desviamos do caminho, falhamos, transgredimos. A lei nos condena com uma severidade mais rígida do que as tábuas feitas de pedra.

Há, porém, o trono de misericórdia! Deus fala conosco do trono de misericórdia, não com a severidade do Sinai, mas com a salvação do Calvário.

Louvado seja o Senhor pelo trono de misericórdia!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

OS SONHADORES

 
 
OS SONHADORES E, depois disso, derramarei do Meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões. Joel 2:28
Uma das características que eu procuro conhecer nas pessoas são os sonhos delas. Será que aquela pessoa imagina novos horizontes, novos alvos a conquistar?

Os sonhos, creio eu, fazem parte da imagem de Deus em que nossos primeiros pais foram criados e que ainda retemos mesmo em nosso estado degradado. Afinal, Deus é o sonhador celestial, Aquele que enxerga possibilidades ilimitadas. Todos nós nos enxergamos de maneira limitada e, com isso, desapontamos o Criador.

Ao longo dos anos, tive a oportunidade de falar para grupos de jovens. Minha primeira atuação no ministério foi como lider em um de nossos grupos de discipulado. Aprecio falar com os jovens mais do que com qualquer outro grupo, e é muito gratificante saber que, mesmo com a diferença de idade entre nós, que me coloca numa relação de “pai”, os jovens ainda se mostram interessados em ouvir o que tenho a dizer.

Quem sabe isso aconteça porque reconheço minha função como semeador de sonhos. Num verso que celebra a chegada da primavera, Robert Frost escreveu:

Venha com a chuva, ó ruidoso vento sudoeste!
Traga o construtor de ninhos, o cantor celeste; Dê à flor encoberta um sonho.

É exatamente essa a minha intenção – dar à flor encoberta um sonho. Que espécie de sonho? Sonhos de progresso pessoal. Sonhos de trabalhar para Deus e para a humanidade. Sonhos de impactar o mundo com a bondade eterna.

Ouça este sabio conselho dirigido especialmente aos jovens:
“Vocês têm a ambição de educar-se para poder ter nome e posição no mundo? Têm pensamentos que não ousam exprimir, de poderem um dia alcançar as alturas da grandeza intelectual; de poderem assentar-se em conselhos deliberativos e legislativos, cooperando na elaboração de leis para a nação? Nada há de errado nessas aspirações. Cada um de vocês pode estabelecer um alvo. Não devem se contentar com realizações mesquinhas. Aspirem à altura, e não se poupem trabalhos para alcançá-la”.
A graça nos liberta para sonhar. Pensem nisso e tenham uma semana abençoada por Deus.
Abraços, Sandrão.