segunda-feira, 30 de abril de 2012

A GRAÇA QUE NÃO TERMINA



E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra. 2 Coríntios 9:8
Na abertura da 19a temporada de seu programa de auditório, a apresentadora de televisão Oprah Winfrey prometeu fazer um “grande anúncio”.

Nessa ocasião em especial, Oprah convidou 11 pessoas do auditório para subirem ao palco. Todas precisavam de um carro. Cada uma recebeu de presente do programa um carro zero-quilômetro no valor de 28.400 dólares. Em seguida, ela disse: “Ainda há mais um carro – e alguém neste auditório tem a chance de levar para casa um carro completo e novinho em folha.” Uma jovem começou a circular pelo auditório distribuindo pequenas caixas para a multidão. Oprah instruiu as pessoas a não abrir ou chacoalhar a caixa até que recebessem permissão. Explicou que a chave do carro restante estava numa daquelas caixas. Ao som de tambores, Oprah ordenou que as caixas fossem abertas.
Ela apontou, uma por uma, a todas as pessoas no estúdio. “Você ganhou um carro! Você ganhou um carro! Você ganhou um carro!”, disse. Em seguida, declarou: “Todos ganharam um carro! Todos ganharam um carro! Todos ganharam um carro!”
O auditório começou a pular sem parar. Alguns gritaram, outros desataram a chorar. Todas as 276 pessoas ali presentes haviam sido cuidadosamente avaliadas para que a produção tivesse certeza de que precisavam de um carro. Algumas pessoas tinham histórias emocionantes para contar.

Oprah conduziu os convidados para o estacionamento do estúdio, onde carros zero-quilômetro brilhavam à espera de seus futuros donos.
Mas não parou por aí. No mesmo programa, Oprah também ajudou uma jovem que passara a maior parte da adolescência em abrigos para moradores de rua presenteando-a com um guarda-roupa completo no valor de 10 mil dólares e uma bolsa de estudos para cursar os quatro anos da faculdade. Além dela, ajudou uma família com oito filhos adotivos que estava prestes a ser despejada. Eles receberam um cheque no valor de 100 mil dólares para comprar a casa, mais 30 mil para realizar consertos e comprar mobília nova.
Oprah Winfrey já acumulou uma fortuna de um bilhão de dólares; por isso, não sentirá falta daquilo que ofereceu. “Um dos meus presentes favoritos é beneficiar outras pessoas”, afirmou.
Mas Deus é mais, muito mais generoso. Sua graça alcança a todos. Você não precisa ser um dos poucos selecionados de um programa de televisão para recebê-la. Sua graça não tem fim. 
As reservas de Deus nunca acabam, Ele beneficia a todos(as)......hoje Ele quer fazer de você um vitorioso e uma vitoriosa, enfim chegou o dia de sua vitória, dobre seu joelho e fale com Ele, abra seu coração a Ele, diga tudo o que sente, desabafe todas as suas mágoas e tristezas. Livre-se de tudo o que não presta, de todas as suas vergonhas, suas dores, tristezas. Enfim chegou o dia da benção tão esperada, "se crerdes verás a gloria de Deus".
Pense nisso, tome uma titude de adorador, reconheça a majestade do Senhor, Ele entrará na sua guerra, ouvira o seu choro, sarará a sua dor.

Abraços, Sandrão.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O TIO ABRAÃO E LÓ


Aí está a terra inteira diante de você. Vamos separar-nos. Se você for para a esquerda, irei para a direita; se for para a direita, irei para a esquerda. Gênesis 13:9
Como pai da fé, Abraão teve um registro incompatível e algumas vezes instável; mas, como tio de Ló, foi um verdadeiro modelo. Ele sempre agia com bondade, prontidão em ajudar e, acima de tudo, generosidade. A graça que vivenciava fluía diretamente para o filho de seu irmão falecido.

A vida de Ló, no entanto, era outra história. Fraco, dependente e dotado de poucas características positivas, Ló era filho de Harã, o terceiro filho de Terá.

A família vivia em Ur, uma cidade importante naquela época. Harã morreu jovem, enquanto seu pai ainda estava vivo.

Ur era uma cidade pagã, mas o Senhor esteve lá. Ele Se revelou a Abraão, que esteve disposto a ouvir, e lhe disse para sair de Ur. Assim, a família inteira se mudou, fazendo a primeira parada em Harã, local em que ficaram acampados por um tempo até a morte de Terá. Abraão se mudou para Canaã e Ló foi junto. Ló acompanhou Abraão em suas jornadas até que surgiu um problema. Tanto Abraão quanto Ló agora possuíam grandes rebanhos. Simplesmente não havia terra suficiente para os dois. Os empregados começaram a brigar e Abraão bondosamente concedeu a Ló o privilégio de escolher a terra em que desejava morar. “Escolha o que quiser”, ofereceu.
Ló escolheu a melhor porção de terra – a planície irrigada pelo rio Jordão. Esquecendo-se de que Abraão havia sido seu protetor e benfeitor por todo o caminho de Ur até ali, Ló pensou apenas em seus próprios interesses. Faltavam-lhe consideração e gratidão.
Foi uma decisão desastrosa. Logo as cidades da planície foram atacadas por uma coalizão entre os reis do norte e Ló foi levado cativo. Quem você acha que foi resgatá-lo? O bondoso tio Abraão. Mais tarde, o Senhor decidiu destruir Sodoma e Gomorra por causa de sua grande iniquidade. Quem suplicou que seus habitantes fossem poupados (pensando em Ló, claro)? O tio Abraão novamente!

Deus destruiu aquelas cidades. Ló foi salvo. Os anjos tiveram que arrastá-lo para longe da destruição iminente. O último registro de Ló é ainda mais patético: morando numa caverna, amedrontado, bêbado e tornando-se pai dos próprios netos (Gn 19:30-38).
Abraão e Ló. Duas histórias, dois caminhos. Um ofereceu e ganhou tudo; o outro cobiçou e perdeu tudo.

Pense nisso e seja uma benção.
Abraços, Sandrão.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A FÉ DO PAI ABRAÃO.


Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça. Gênesis 15:6

Em Abraão, o pai da fé, podemos ver nosso reflexo. A fé manifestada por Abraão não era uma característica sólida e inalterável desde o princípio, mas uma experiência progressiva de confiança em Deus.

Por um lado, Abraão não foi um bom exemplo de fé. Ao levar a família para o Egito para fugir da fome que assolava Canaã, Abraão arquitetou um plano que, em seu conceito, protegeria sua esposa, Sara, e a ele. Sara era uma mulher muito bonita e Abraão ficou com medo de que os egípcios o matassem para ficar com ela. “Diga que é minha irmã”, instruiu Abraão (Gn 12:13).

Deus já o havia conduzido por um longo trajeto desde Ur dos Caldeus até Harã, a noroeste da Mesopotâmia e abaixo de Canaã. Ele havia saído de sua terra natal pela fé, em obediência ao chamado de Deus, sem saber para onde estava sendo levado. Depositou sua confiança em Jeová.

Mas no Egito sua fé vacilou. Será que Aquele que o havia protegido por tantos quilômetros e tantos anos em várias situações diferentes não poderia – não iria – protegê-lo desta vez? Claro que sim. Mas Abraão tirou os olhos do Senhor e permitiu que as circunstâncias do momento – a terra estrangeira, o povo aparentemente ignorante da existência de Deus – abalassem sua confiança.

Foi um plano imediatista e tolo que ele arquitetou. Na verdade, parece notavelmente egoísta. Abraão estava mais preocupado com a própria pele.

Anos mais tarde, encontramos esse homem cometendo o mesmo erro com Abimeleque, rei de Gerar (Gn 20). Soa familiar? Deus nos leva pelo mesmo caminho na tentativa de ensinar-nos a confiar nEle. Deus não desiste de nós.

“Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça”.
O texto de hoje traz o relato clássico de justiça pela fé em vez do esforço humano. Porém, mesmo depois dessa linda declaração, encontramos o pai Abraão, frustrado com a infertilidade de Sarai, tomar a serva Hagar para ser sua concubina.

Passo a passo, gradualmente, Abraão aprendeu a confiar em Deus. Sua fé cresceu lentamente até se transformar em uma fidelidade firme como a rocha. * Abraão – “o pai de todos os crentes”

A Epístola aos Hebreus, no grande elogio à fé dos antepassados, insiste particularmente na fé de Abraão: "Foi pela fé que Abraão, respondendo ao chamado, obedeceu e partiu para uma terra que devia receber como herança, e partiu sem saber para onde ia" (Hb 11,8). Pela fé, viveu como estrangeiro e como peregrino na Terra Prometida. Pela fé, Sara recebeu a graça de conceber o filho da promessa. Pela fé, finalmente, Abraão ofereceu seu filho único em sacrifício.

Abraão realiza, assim, a definição da fé dada pela Epístola aos Hebreus: "A fé é uma posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se veem" (Hb 11,1). "Abraão creu em Deus, e isto lhe foi levado em conta de justiça" (Rm 4,3). Graças a esta "fé poderosa" (Rm 4,20), Abraão tornou-se "o pai de todos os que haveriam de crer" (Rm 4,1 1.18)

O Antigo Testamento é rico em testemunhos desta fé. A Epístola aos Hebreus proclama o elogio da fé exemplar dos antigos, "que deram o seu testemunho" (Hb 11,2.39). No entanto, "Deus previa para nós algo melhor": a graça de crer em seu Filho Jesus, "o autor e realizador da fé, que a leva à perfeição" (Hb11,40; 12,2).


E quanto a nós?

Pense nisso e seja uma benção!!

Abraços, Sandrão.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

RADICAL DEMAIS?




E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno. Mateus 5:30
Essas palavras são estranhas e foram proferidas pelo próprio Jesus. O que será que Ele quis dizer com elas?

Ao longo dos séculos, alguns cristãos as levaram ao pé da letra. No início do terceiro século, o teólogo Orígenes, na tentativa desesperada de controlar o desejo sexual, castrou a si mesmo. Alguns outros, pensando que estavam seguindo Jesus, também mutilaram o corpo.

Mas esse pensamento estava totalmente errado. Jesus foi o Grande Médico, não um mutilador. Ele sempre tornava homens e mulheres inteiros de corpo, mente e espírito. A verdadeira religião amplia nossa experiência, não a diminui.

O contexto desse verso nos ajuda a entender o que Jesus quis dizer. Essas palavras fazem parte do famoso Sermão do Monte, em que por seis vezes Jesus repete: “Vocês ouviram o que foi dito. [...] Mas Eu lhes digo.” Em todos os casos, Jesus cita uma regra do Antigo Testamento e a amplia.

Em Mateus 5:27-30, Jesus cita o sétimo mandamento do Decálogo, que proíbe o adultério. Em seguida, Ele amplia a abrangência do mandamento, mostrando que até mesmo o ato de olhar com más intenções para uma mulher já é o suficiente para quebrá-lo. Então, Ele diz: “Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. [...] Se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora.” Ou seja, tudo aquilo que nos levar a pecar, por mais que gostemos, deve ser banido de nossa vida.
Radical demais? Sim, mas essa é uma questão de vida ou morte. Uma raposa ou um lobo apanhados em uma armadilha roerão a pata a fim de salvar a própria vida. Aron Ralston, ao partir para uma escalada solo no Parque Nacional Canyonlands de Utah, Estados Unidos, em abril de 2003, foi obrigado a enfrentar uma escolha semelhante. Ralston acidentalmente liberou uma rocha de 360 quilos que o comprimiu dentro de uma fenda estreita do cânion. No sexto dia de clausura e beirando a loucura, Ralston decidiu fazer a única coisa que o libertaria de sua prisão: ele cortou o antebraço com uma faca de bolso.
Radical, mas ele escolheu a vida em vez da morte. Nós também precisamos romper radicalmente com qualquer hábito que nos leve para a morte eterna. Livre-se de todo hábito que estiver obstruindo o caminho da salvação. Corte-o! A graça nos conclama a tomarmos atitudes radicais.

Pense nisso e seja uma benção.
Abraços, Sandrão.
 

terça-feira, 24 de abril de 2012

O HOMEM QUE ANDOU COM DEUS






Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado. Gênesis 5:24
A morte e os impostos sãos as duas grandes certezas da existência humana. Mas, antes de existirem os impostos, já existia a morte.

O quinto capítulo do livro de Gênesis registra a existência das primeiras gerações de vida humana na Terra. A leitura soa como um canto fúnebre em que se repete “e morreu” várias vezes. “[Adão] viveu ao todo 930 anos e morreu”; “[Sete] viveu ao todo 912 anos e morreu”; “[Enos] viveu ao todo 905 anos e morreu”; “[Cainã] viveu ao todo 910 anos e morreu”; “[Maalaleel] viveu ao todo 895 anos e morreu”; “[Jarede] viveu ao todo 962 anos e morreu” (v. 5, 8, 11, 14, 17, 20).
De repente, a sequência é quebrada. Enoque, a sétima geração desde Adão e pai de Matusalém, não morreu. Deus simplesmente o arrebatou. Após essa interrupção surpreendente, o canto fúnebre volta: “[Matusalém] viveu ao todo 969 anos e morreu”; “[Lameque] viveu ao todo 777 anos e morreu” (v. 27, 31).

Quem foi esse homem que andou com Deus e, após 365 anos na Terra, foi trasladado para a vida eterna? Que tipo de vida ele levou para dar à humanidade a esperança de que a temível maldição da morte não segurará para sempre todos nós em suas gélidas garras?
Sabemos tão pouco a respeito desse homem. Além do registro fúnebre de Gênesis, Enoque foi mencionado, rapidamente, em apenas dois outros lugares na Bíblia. O livro de Hebreus nos diz que ele “não experimentou a morte. [...] Pois antes de ser arrebatado recebeu testemunho de que tinha agradado a Deus” (Hb 11:5). No livro de Judas lemos que Enoque profetizou o julgamento iminente do Senhor sobre os ímpios (Jd 14, 15).
A característica mais intrigante de Enoque, no entanto, é a encontrada no primeiro relato: “Enoque andou com Deus”. Isso aconteceu nos dias que antecederam o dilúvio, período em que homens e mulheres extremamente inteligentes mergulharam de cabeça numa vida de violência e imoralidade, utilizando seu poder criativo para inventar novas expressões do mal. Em meio a essa geração, um homem se manteve afastado. Ele escolheu a Deus; Deus tornou-Se seu melhor amigo. E por fim Deus lhe concedeu a suprema demonstração de Sua graça. Levou Enoque para habitar com Ele.

Querido Deus, permita-me andar contigo hoje.
Deus abençoe a todos.
Abraços, Sandrão. 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O GUERREIRO CELESTIAL



Então disse o homem: “Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel porque você lutou com Deus e com homens e venceu.” Gênesis 32:28
Você já notou a maneira peculiar com que a Bíblia chama o povo escolhido de Deus, os judeus, no Antigo Testamento? Seu famoso ancestral foi Abraão, homem de muita fé (e mais algumas fraquezas humanas). Não seria estranho se o povo escolhido fosse chamado de “filhos de Abraão”, mas em vez disso são chamados “filhos de Israel”.

Israel? Esse é o outro nome de Jacó, o grande enganador do Antigo Testamento. Ele enganou o pai idoso e cego; enganou o irmão, Esaú, e enganou o tio, Labão. Como Deus foi capaz de colocar o nome desse personagem dúbio em Seu povo?
A resposta é graça! Deus fez por Jacó o que fez por muitos enganadores e pessoas de mau caráter ao longo dos séculos, e o que Ele ainda faz hoje: concede-lhes uma segunda chance, e uma terceira, depois uma quarta. Deus continua amando essas pessoas, convidando-as para voltar, guiando-as pelo mesmo caminho que caíram tantas vezes, ensinando-as até o dia em que acordam e Lhe permitem ser o Senhor de sua vida. A partir de então, elas se tornam diferentes, transformadas, novos homens e mulheres. Jacó se torna Israel.
Deus trabalhou com Jacó por muito, muito tempo. Quem sabe Jacó estava começando a acordar, mas o ponto crucial ocorreu numa noite específica. Jacó estava retornando para Canaã, regressando como um homem rico com duas esposas, onze filhos e uma filha e um vasto rebanho. Foi nessa ocasião que recebeu uma mensagem que o deixou apavorado: Esaú estava indo ao seu encontro acompanhado de 400 homens! Jacó enviou as mulheres, as crianças e os animais para a outra margem do rio Jaboque e planejou passar aquela noite terrível em oração.
De repente, foi atacado. Um homem o agarrou e lutou com ele. Jacó lutou para salvar a vida. Mas, à medida que a luta prosseguia, começou a perceber que não estava lutando com um guerreiro qualquer. De forma alguma! Era Jesus, que ainda hoje vem a nós, que luta para nos trazer a vida nova que Ele oferece.

Jacó encontrou vida nova, e um novo nome, Israel, que significa “aquele que luta com Deus”.

Pense nisso e seja uma benção meu irmão e minha irmã.
Abraços, Sandrão.
 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A MULHER DO FLUXO DE SANGUE



Matheus 9.18-26 / Marcos 5.21-34 / Lucas 8.40-56



E um texto bem conhecido dos evangelhos por demonstrar o poder de cura de Jesus, mas não foi apenas isso que Jesus proporcionou para aquela mulher.



Veremos agora alguns pontos a serem destacados nesse texto que talvez não tenhamos notado ao apenas ler.



O 1º ponto a destacar a respeito dessa mulher é que ela ESTAVA. (verbo indicativo)

·         Ela estava pobre.

Quando o texto diz que ela gastou tudo o que tinha para achar a cura, o texto ta querendo dizer que ela deve ter gasto muito dinheiro para tal, ela tinha muito dinheiro e não se importou de gastar tudo que tinha pra se curar, então ela ficou pobre.



·         Ela estava SÒ.

O texto não diz que alguém a incentivou, ou que alguém a impulsionou, que alguém a levou a Jesus. Uma mulher com a doença dela era banida de quase tudo que era comunitário por ser considerada imunda. Provavelmente ela tinha sido casada e agora estava abandonada!



·         Ela estava doente.

Sabemos que ela padecia de hemorragia, e essa era a doença, mas essa hemorragia poderia ter causado outras doenças recorrentes. Poderia ter causado é a anemia que pode causar falta de ar e ataque o coração levando a morte. Ela provavelmente era uma pessoa fragilizada fisicamente, qualquer pequeno esforço poderia causar grandes ataques de falta de ar e desmaios.



·         Ela estava com medo.

O medo costuma paralisar as pessoas, as impedem de agir como deveria, de crer, de esperar. Todos nós temos medo, é natural, quando nos sentimos ameaçados ou sozinhos, e apesar de todos esses estágios essa mulher foi tão especial que foi registrada 3 vezes nos evangelhos.



O que ela ERA.



·         Ela era rica. Ela podia estar pobre de dinheiro, mas era rica de fé, ela tinha o que o dinheiro não podia dar a solução do problema mesmo sendo pobre ela poderia ocorrer através da fé. O fato de perder tudo não diminuiu a fé e a esperança de algum dia ela ser curada.



·         Ela era lembrada. O texto diz que ela ouviu falar de Jesus, alguém se lembrou dela a ponto de ir ao encontro dela pra levar as boas novas E isso aconteceu porque Deus também se lembrava dela, Deus não a esqueceu. O texto diz que ela gastou muito com os médicos, não diz nada sobre ter procurado a cura em Deus ou no campo espiritual, mas se buscou, buscou errado ou em lugares errados porque ela ainda estava doente.



·         Ela era mentalmente saudável. Uma pessoa na situação dela seria depressiva, carente, rabugenta, descrente, frustrada, perdida, fracassada, grosseira, ateia e etc. Mas a doença e a solidão não a tingiram na área das emoções e da razão. Ela não permitiu que a circunstância difícil acabasse com o que havia de saudável nela.



·         Ela era forte. Mesmo que o medo a intimidasse ela não se deixou levar por ele e quando ouviu de Jesus, ela ficou tão certa que nele estava à solução que disse em voz alta, que ele poderia curá-la. Talvez a pessoa nem tivesse dito do que ele fazia, mas talvez tenha dito apenas quem ele era, e ela creu e não apenas isso, ela foi ao encontro dela. Ela deve ter se camuflado pra passar despercebida na multidão e não ser expulsa de la. Ela venceu o medo porque sabia que valia a pena por Jesus.



Quando Jesus pergunta quem o tocou, e ele queria saber por que ele sabia que alguém que o tocara tinha sido transformado, a mulher hexita em responder.



Por quê?



 Ela temia por sua vida, pois não deveria estar ali, e sabia que não podia morrer agora, pois havia sido curada, mas mal sabia ela que o que Jesus queria fazer era mostrar a todos que poderiam duvidar que o milagre realmente aconteceu na vida dela.

Quando vamos ao encontro de Jesus não recebemos o que esperamos, recebemos mais, Ele nos surpreende assim como surpreendeu aquela mulher, não apenas restaurou a saúde dela, mas lhe deu a dignidade de volta. Precisamos apenas ter a motivação e a atitude certa que Ele fará infinitamente mais por nós.



O que mais podemos compreender com esta mulher é que a vida nem sempre é justa com agente e vamos passar por situações difíceis talvez por muito tempo, talvez 12 anos, mas isso não pode matar a esperança, a perspectiva que ainda poderemos viver o milagre e quando esperamos em Cristo o milagre acontece de maneira muito melhor da que imaginávamos. Jesus a honrou expondo a todos o milagre, Jesus honrou porque ele via o que ela era, e não o que ela aparentava, os outros podia determinar como e onde andar mas não o que ela poderia ser, e tudo que enfrentou pra chegar a ele. Muitas pessoas estão na multidão e ate esbarram em Jesus, estão tão perto, mas não são com aquela mulher estão acessíveis a Jesus, mas não crêem com ela. Não o busca como ela e mesmo com barreiras ela acreditou.



Sejamos como aquela mulher e revelar o melhor de nos por Jesus!

Autora: Juliana M. S. F. Inácio


quinta-feira, 19 de abril de 2012

A VISÃO DA PORTA DO CÉU.



Teve medo e disse: “Temível é este lugar! Não é outro, se não a casa de Deus; esta é a porta dos Céus.” Gênesis 28:17
Aqui está Jacó, tão esperto, apanhado pela própria armadilha. Ele está fugindo do irmão mais velho, Esaú, por ter obtido a bênção da primogenitura ao enganar o próprio pai. Esaú está irado e mal pode esperar chegar o dia em que poderá se vingar do irmão. Mas ainda não, não enquanto o pai já idoso, Isaque, estiver vivo.

Jacó foge. Ele vai para o norte a caminho de Harã, lugar em que o tio Labão mora. O plano de Jacó não parece mais tão perfeito. A noite vem e ele está totalmente solitário. Sem jantar em família esta noite. Sem cama confortável para encostar o corpo cansado. Ele terá que se virar de alguma forma. De repente, sua vida se tornou uma questão de sobrevivência selvagem.

Jacó procura um lugar para descansar e passar a noite. Nada de cobertor, lençol ou travesseiro nesta noite. Ele pega uma pedra para reclinar a cabeça.

Você já tentou dormir num travesseiro de pedra? Eu já e posso afirmar que não é divertido. Se você estiver muito cansado, acabará caindo no sono, mas não por muito tempo. E, ao acordar, parecerá que quebrou o pescoço.

Ali está Jacó, deitado sozinho ao relento, com a cabeça reclinada sobre uma pedra. Nunca tinha se sentido tão longe de casa, tão longe do Deus de Isaque e de Abraão.

Finalmente, pega no sono. Então, algo maravilhoso acontece. Deus lhe concede um lindo sonho. Naquele lugar ermo e hostil, seria normal ter pesadelos. Mas, em vez disso, Jacó vê uma escada ligando a Terra ao Céu e os anjos de Deus subindo e descendo por ela. O Senhor está no alto da escada proclamando: “Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaque. [...] Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e Eu o trarei de volta a esta terra” (Gn 28:13, 15).
Ao acordar, Jacó pensa consigo: “Sem dúvida o Senhor está neste lugar, mas eu não sabia! [...] Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos Céus” (v. 16, 17).
Em nossos dias, isso ainda é verdade. O Senhor está neste lugar. Não importa o quão solitário ou abandonado este lugar pareça, Deus não o abandonou, Ele não nos abandonou. Os anjos de Deus sobem e descem pela escada celestial ao lado de nosso travesseiro de pedra enquanto o Senhor diz: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá.”


Pense nisso caros irmãos, o Deus de Abraão, de Isaac e Jacó está conosco hoje, neste momento, cuidando de nós, nos cercando de bençãos, de cuidados celestiais, Ele está a uma horação de distância.
O que está esperando?

Pense nisso e seja uma benção.
Abraços, Sandrão.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A MARCA DO AMOR


Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado,
na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:

Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:

Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula,
para dizer o por quê daquela CICATRIZ.

A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês,
na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: - Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora,
eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar,
pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama.
Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali,
não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: - " Minha filhinha está lá dentro!"
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha... Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história,
queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.
Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem,
estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações. Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou
com todas as nossas CICATRIZES..

Essas também são marcas de AMOR.

Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa
mais importante deste mundo.
Nunca se esqueça disso!
Deus está no controle, Seja Abençoado!

terça-feira, 17 de abril de 2012

O VERDADEIRO SENTIDO DA GRAÇA




Com a ajuda de Silvano, a quem considero irmão fiel, eu lhes escrevi resumidamente, encorajando-os e testemunhando que esta é a verdadeira graça de Deus. Mantenham-se firmes na graça de Deus. 1 Pedro 5:12

Assusta-me a expressão “verdadeira graça” usada por Pedro, que aparece apenas nessa passagem. Estaria ele sugerindo que existe uma graça falsa, algo disfarçado de graça que não tem nada a ver com ela? Em outra passagem, Pedro menciona que algumas pessoas torceram o significado das cartas de Paulo (2Pe 3:16). Paulo foi um intérprete preeminente da graça. Fico imaginando se a deturpação a que Pedro se referiu poderia estar relacionada à torção da mensagem de Paulo sobre a graça.


Seja qual for o contexto, Pedro não tinha medo da graça. Ele concluiu sua primeira carta com uma saudação semelhante à de Paulo: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18).

Na primeira carta de Pedro, em que se encontra a expressão “verdadeira graça”, o conceito da graça permeia o livro como um fio dourado. Pedro estava escrevendo para os cristãos que haviam sofrido por causa de sua fé e que enfrentavam a ameaça de novas provações. As passagens a seguir deixam isso bem claro: “Se vocês suportam o sofrimento por terem feito o bem, isso é louvável diante de Deus” (1Pe 2:20). “Todavia, mesmo que venham a sofrer porque praticam a justiça, vocês serão felizes” (1Pe 3:14). “Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar. [...] Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo. [...] Se sofre[m] como cristão[s], não se envergonhe[m]” (1Pe 4:12-16).

A verdadeira graça não é um sentimento passageiro e superficial. Ela capacita homens e mulheres a permanecer fiéis ao lado de Deus por mais forte que o vento da provação venha a soprar. A verdadeira graça solidifica a determinação, fortalece o falar e aguça os olhos da fé.


Para todos os que pregam um evangelho diluído e destituído de sua força total, o pastor Dietrich Bonhoeffer, que pereceu nas mãos de Hitler, falou de forma enfática e decisiva: “A graça barata é a pregação do perdão sem o arrependimento, do batismo sem a disciplina da igreja, da comunhão sem a confissão, da remissão sem a confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo, vivo e personificado.” O que, afinal, não é graça.


Pense nisso e seja uma benção.
Abraços, Sandrão.