sexta-feira, 29 de abril de 2011

ESPERANÇA COMO ÂNCORA



Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura. Hebreus 6:19 
Para os cristãos, a âncora era um símbolo importante. Um símbolo de estabilidade e segurança. Nos corredores das catacumbas, três símbolos eram vistos pintados nas paredes: a pomba, como símbolo do Espírito Santo, o peixe (ICHTHUS, as iniciais de “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”), e a âncora, símbolo da esperança. A idéia que transparece é a de que, como cristãos, vamos enfrentar problemas e tempestades na vida.
 
Marinheiros e navegantes sempre lembravam uns aos outros antes de se lançarem ao mar: “Não saia do porto sem levar uma âncora.”
 
A vida cristã se assemelha em muito a um barco no meio do mar. Nela enfrentamos períodos de bonança e tranqüilidade. Enfrentamos tempestades grandes e pequenas.
 
Às vezes, somos tomados de surpresa com uma crise após outra, uma tempestade após outra: é a perda do emprego, problema de saúde na família, desentendimento com os filhos, conflitos com o cônjuge ou a hostilidade no ambiente de trabalho. Você descobre que está à deriva.
 
John Maxwell, autor de vários livros na área de liderança cristã, escreveu:
 
“A esperança brilha mais quando a hora é mais escura. A esperança motiva quando o desânimo aparece. [...] A esperança canta quando todas as melodias silenciaram. [...] A esperança escuta respostas quando ninguém está falando. A esperança supera os obstáculos quando ninguém está ajudando. A esperança enfrenta dificuldades quando ninguém está se preocupando. A esperança sorri confiantemente quando ninguém está sorrindo. A esperança tem as respostas quando ninguém está perguntando. [...] A esperança ousa dar quando ninguém está repartindo. A esperança traz a vitória quando todos estão perdendo.” 
Edward Mote, autor da letra do hino “Minha Esperança”, mostra como entendia a esperança como âncora em meio às tribulações. Uma das estrofes diz: “Se não Lhe posso a face ver, eu mesmo assim não vou temer, / Em cada transe a suportar, vou sempre nEle confiar” (Hinário Adventista, nº 253). 
Onde está ancorada sua fé? No meio da tormenta, quando ondas gigantes se levantam contra seu pequeno barco, onde ancorar? Por que não lançar sua âncora nas firmes promessas da Palavra de Deus, na riqueza de Sua graça, de Seu cuidado e amor?

Deus está bem do seu lado neste momento, lhe convidando para lançar sua ancora nEle, faça isso querido e verás o Criador entrando em suas batalhas, guerreando suas guerras....isso tudo está a um passo, a uma decisão, faça a escolha certa, decida-se por Jesus. Se lance nos braços do Pai.

Seja uma Benção !!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

DECLARADO INOCENTE



Quem ousará levantar acusação contra nós, que fomos escolhidos por Deus? O próprio Deus nos declarou livres do pecado. Romanos 8:33.
 
Acusar é uma das especialidades de Satanás. Depois de nos prender, enganar e seduzir, ele nos acusa. E depois, num misto de engodo e traição, as palavras que ele usa são: “Ninguém vai saber.” Porém, quando erramos, ele fica trazendo sempre à mente lembranças do nosso fracasso.
 
Diante da acusação, qual é a nossa reação? Primeiro experimentamos uma sensação de que estamos sujos, impuros, e não vamos ser perdoados. Depois vem a dúvida: “Será que Deus ainda me ama? Será que Ele vai me dar mais uma chance?” E, finalmente, um senso de desânimo, já que todas essas coisas abalaram meu sentimento de certeza na salvação que Deus quer me dar.
 
Como posso saber se a voz falando à minha consciência é a voz do Espírito Santo ou a voz do inimigo? A diferença está no propósito e no resultado esperado. O Espírito Santo procura nos convencer e ao mesmo tempo nos mostra a saída para o problema, lembrando-nos da promessa de Jesus: “Aquele que vem a Mim, de maneira nenhuma o lançarei fora.”
 
Uma das melhores ilustrações de acusação feita por Satanás é encontrada contra Josué, o sumo sacerdote:
 
“Então o anjo do Senhor me mostrou Josué, o sumo sacerdote, em pé diante do anjo do Senhor. Satanás estava ali, do lado direito do anjo, acusando Josué de muitas coisas. E o Senhor disse para Satanás: ‘Eu, o Senhor, rejeito suas acusações, Satanás. Sim, o Senhor que escolheu Jerusalém te repreende...’ As vestes de Josué estavam sujas, ao estar ali diante do anjo. Assim o anjo disse: ‘Tirem suas vestes sujas.’ E voltando-se para Josué disse: ‘Eu tirei seus pecados e agora vou lhe dar estas novas vestes finas’
” (Zc 3:1-4).
 
Essas vestes novas representavam sua justificação. Josué, por si mesmo, não podia limpar seus próprios pecados. Ele não estava em condições de se defender. Alguém teria que fazê-lo por ele.
 
A promessa de Deus é muito reconfortante: “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”
(1Jo 2:1). 
“Pois Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle”
(Jo 3:17). 
“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus
(Rm 8:1).

Amem, seja uma benção !!

terça-feira, 26 de abril de 2011

DOADOR EXTRAVAGANTE



Aquele que não poupou Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas? Romanos 8:32.  
Alguma vez você já recebeu um presente que por você mesmo não seria capaz de comprar? Quem sabe uma caneta Mont Blanc, um relógio Rolex, uma câmera digital último modelo, um carro, uma moto? E, de sua parte, você já se arrependeu alguma vez por não ter dado um presente melhor para alguém? Creio que nos arrependemos mais por não termos dado um presente melhor do que por termos feito algum sacrifício. Dizemos: “Foi caro, fiz um sacrifício, mas valeu a pena.”
 
No texto de hoje, pela maneira de Paulo fazer a pergunta, não resta dúvida nenhuma. Ele argumenta: “Se Deus deu o Seu Filho, como não nos dará todas as coisas?” A lógica é clara. Partindo do maior para o menor, ele diz: “Se Ele não poupou Seu próprio Filho, se não O impediu de sofrer, não Se esquivou, não Se conteve ao oferecê-Lo, não O impediu de ir até a cruz... Se entregou tudo, o que mais Deus poderia dar que se aproximasse do preço do Calvário? Como é que Ele vai reter alguma coisa? Como é que Ele não vai colocar tudo à nossa disposição? Se quando éramos inimigos Deus nos tratou pacientemente, como é que agora, sendo Seus filhos, não vai dar ‘todas as coisas’?” Paulo fala em termos universais, excluindo qualquer limitação. “Como podemos estar certos de que Deus vai suprir todas as nossas necessidades?” Ou: “O que mais você quer?”
 
Veja que espécie de doador é Deus. Não é aquele doador mesquinho que fica calculando o mínimo que pode gastar para dar um presente. Ele é um doador que dá graciosamente. Se em Sua natureza está o fato inerente de que Ele dá todas as coisas de maneira generosa e até mesmo extravagante, como é que vai restringir suas dádivas? Como não vai cuidar de nós? Se, quando éramos inimigos, Ele nos tratou com misericórdia, como é que agora, sendo Seus filhos, não nos dará em abundância Seu amor, Sua justiça e Seu perdão?
 
Você pode ter a certeza de que, na condição de filho de Deus, todas as bênçãos celestiais estão ao seu alcance. Em Cristo, o Céu é seu!

Jesus te ama !!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DEUS DO NOSSO LADO



Se Deus é por nós, quem será contra nós? Romanos 8:31 
Quando lemos o capítulo 8 de Romanos, parece que até ali, naquele momento, Paulo estava sentado falando para um grupo de alunos. Então, ele se colocou em pé, como se tivesse alguma coisa muito importante para falar. E começou: “Em vista de tudo isso que vocês escutaram, o que nos resta dizer?”
 
E, segundo John Stott, lançou para o ar a primeira das “cinco perguntas irrespondíveis” e o primeiro verso do que alguns chamam de cântico triunfal do cristão.
 
Com sua facilidade de expressão, Paulo começou lançando um desafio: “Se Deus é por nós, quem vai prevalecer contra nós?” Ele usa uma cláusula condicional. O que significa o “se”, na frase de Paulo? Estaria ele dizendo: “Olha, eu não estou bem certo de que Deus vai estar conosco”? Estaria ele dizendo: “Eu não estou bem certo de que Deus está do nosso lado”, ou ele estava declarando que, “baseado naquilo que conheço de Deus e do Seu grande amor por nós, o Senhor é por nós”?
 
Se você substituir a palavra “se” e deixar a expressão “já que Deus é por nós”, terá a noção exata do que Paulo quis transmitir.
 
A intenção de Paulo não foi fazer uma bonita declaração, mas colocar algumas respostas em nossos lábios e criar certeza dentro de nós. Se Deus é por nós, Ele vai estar conosco nos momentos de ansiedade e preocupação.
 
O inimigo vai colocar tropeços no caminho, dúvidas e tentações em nossa mente. Pode querer arruinar nossa família, perturbar a vida dos nossos filhos e nos desanimar, mas não devemos temer. Pode haver enfermidades, desapontamentos e circunstâncias difíceis.
 
Podemos pensar: “Deus tem tanta coisa para cuidar, será que Ele vai Se importar comigo? Será que Ele vai ter tempo para mim?” Como reagimos quando coisas ruins acontecem conosco?
 
Pedro também disse: “Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade”
(1Pe 5:7). Não é você ficar com as pequeninas ansiedades e entregar as grandes a Deus. Não é escolher aquelas com as quais Deus vai lidar e aquelas que ficarão sob seu cuidado. Todas as coisas que podem ser contra nós não serão problema para Deus enfrentar.
 
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo? [...] Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante”
(Sl 27:1, 3).

Desejo a Todos, uma semana de Vitórias em nome de Cristo!

Seja uma Benção.

domingo, 24 de abril de 2011

JESUS VIVE



Por que vocês estão procurando entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lucas 24:5, 6
 
Estávamos em Jerusalém naquele sábado pela manhã, eu, com minha esposa e um grupo de amigos, no Jardim da Ressurreição. “Este é o único lugar em Jerusalém no qual os pássaros ainda cantam”, disse a guia para nós. Ao entrar no jardim, havia como que uma atmosfera transcendente, como se aquele ambiente guardasse até hoje a majestade do maior acontecimento cristão: a ressurreição.
 
Começamos a relembrar os fatos: alguns tinham abandonado suas redes de pescar, um deles deixara sua mesa de cobrança de impostos. Outros tinham deixado suas ocupações e famílias para seguir aquele Homem que acreditavam ser o Messias, o Salvador do mundo. Dificilmente alguém poderia imaginar começo menos promissor para uma nova religião. Jesus condenado, oprimido, maltratado, julgado como criminoso. O sangue Lhe banhava o rosto. Uma espada abriu a ferida em Seu peito.
 
Quando Jesus morreu naquela sexta-feira, as esperanças dos discípulos se fizeram em pedaços, como uma garrafa atirada com fúria contra a parede. Como foi que tudo terminou daquele jeito?
 
E o que pensava Maria, que também estava perto da cruz? Ela se lembrava do anjo, da estrela, da festa em Caná, da água e do vinho, daqueles que Ele tinha curado, dos milagres... Mas agora Ele estava morto. Teria a morte a palavra final?
 
A pressão sobre os discípulos havia sido muito forte. Eles eram um grupo disperso, rejeitado. Não havia sentimento nenhum de libertação. Nada que falar. Amedrontados, escondiam-se timidamente no aposento superior com a janela fechada enquanto alguém cuidava da porta. Suas lágrimas eram interrompidas apenas pelas palavras de desânimo. O fundador do grupo foi abandonado por Seus seguidores quando chegou o momento crucial. Morreu executado como criminoso comum.
 
Mas a história teve uma reviravolta. Os discípulos mal podiam conter a alegria. Estavam eletrizados pela notícia de que Jesus havia ressuscitado! Foram transformados de pessoas cheias de medo em pessoas cheias de confiança.
 
A ressurreição provava que Jesus é divino. Nenhum ser humano tinha poder sobre a sepultura.
 
As profecias sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus eram verdadeiras!
Então os olhos deles foram abertos e O reconheceram. Lucas 24:31
 
Há muitas histórias, muitos hinos e inspiração relacionados com a manhã da ressurreição. Os quatro Evangelhos são unânimes em mencionar que era de manhã, bem cedo, quando a ressurreição ocorreu
(Mt 28:1; Mc 16:2; Lc 24:1; Jo 20:1). 
Mas uma história menos conhecida é a que aconteceu com dois discípulos, presumivelmente entre três e seis da tarde daquele dia. Não conhecemos a identidade deles, se eram dois homens ou um casal. Estavam fazendo o caminho de volta para Emaús. A despeito de já terem ouvido que as mulheres haviam visto o sepulcro vazio, assim mesmo continuavam desanimados: “Que pena! Ele está morto! Já é o terceiro dia e ninguém O viu. As mulheres devem ter tido uma alucinação!”
 
Quem quer que eles fossem, seus sonhos e esperanças estavam estraçalhados. Era o tipo de viagem de retorno que você faz dizendo: “Podia ter sido diferente! Que pena que não aconteceu como esperávamos. E agora, o que é que nos aguarda?”
 
Jesus Se aproximou deles nesse momento de tristeza. Procurou entender suas esperanças e seus desapontamentos. Ainda hoje Ele faz a mesma coisa: Aproxima-Se de nós em nossos momentos de tristeza e entende nossos temores.
 
Jesus lhes perguntou sobre o que discutiam com tanto interesse. Depois abriu as Escrituras para eles. Imagine o maior dos mestres explicando o maior de todos os temas, usando o maior Livro de todos os tempos!
 
Ele mencionou as profecias que lhes eram tão familiares e deu a elas profundidade de significado. Foi uma caminhada de mais ou menos três horas. Aproximaram-se da entrada da cidade. Então, convidaram Jesus para que ficasse com eles: “Jante conosco. Já é tarde.”
 
Naquele momento, o coração deles estava aberto para receber a visita de Jesus. A comida estava à mesa. Em lugar de visitante, Jesus tomou a posição de anfitrião. Com Seu jeito peculiar, levantou as mãos para abençoar. Num lampejo de memória, eles se lembraram da multiplicação dos pães e da ceia da Páscoa. E então reconheceram Jesus; porém, o ilustre visitante desapareceu.
 
Eles nem tocaram na comida. Não perderam um minuto. Mesmo cansados e famintos como estavam, encararam novamente outros 11 quilômetros no meio da noite para contar aos amigos que estavam reunidos: “Realmente, aconteceu! Ele caminhou ao nosso lado. Ele está vivo!”

terça-feira, 19 de abril de 2011

Os Getsêmanis da Vida

"Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até a morte, ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um  pouco, prostou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" - Mateus 26:36-39.
Olhamos para Cristo, principalmente nos Evangelhos, e conseguimos enxergar apenas Jesus como Deus, e esquecemos a sua outra natureza: a humana. Se eu te falar: leia o Evangelho de Marcos, agora me fale sobre Jesus, você responderia: Jesus curou um cego, fez andar um paralitico, perdoou uma pecadora, ressuscitou um morto e venceu a morte. Porém, alguém consegue lembrar que: Ele nasceu de uma mulher e de parto normal, Ele trabalhou como carpinteiro, Ele teve fome estando no deserto, Ele chorou, ficou triste, sentiu dores, Ele foi também humano de carne e osso, e sentiu na pele como nós as surpresas que  a vida nos reserva: Os Getsêmanis da vida.
Quando falamos de Getsêmani, estamos falando de lugares e situações que a vida nos proporciona, que muitas vezes não é o melhor lugar para estar, ou o momento que ninguém deseja passar.


Por incrível que pareça, Getsêmani é um jardim, o que tem num jardim? Flores, perfumes, cores, borboletas. Mas, você já teve a sensação de estar num lugar como um jardim, e as flores, os perfumes, as cores e as borboletas não terem sentidos para você? Ou passar tudo despercebido? 
A vida é cheia de jardins, só que esse é diferente dos outros, é o Getsêmani!
O jardim em que as flores, os perfumes e as cores perdem o sentido, porque o que sentimos quando entramos nele são os “espinhos”.


Getsêmani é o lugar da provação!
Getsêmani é o lugar que coloca nossa vida de cabeça para o ar, de uma hora para outra. Parece que o espetáculo da vida para por um instante, tudo a sua volta se silencia, porque chegou a sua vez de passar por ele.
*Você pode estar rodeado por pessoa, mas se sente só.
*Bebemos o amargo cálice da provação.    
*A tristeza nos encurrala, e ficamos sem saída.
*Angústia e preocupação nos sufocam, e não conseguimos dormir.

Achamos que chegou o fim, que não tem mais jeito, o Getsêmani nos faz questionar aquilo que Deus prometeu que um dia se realizaria: E os meus sonhos? Quando uma mulher recebe a notícia que ela não pode gerar filhos... quando alguém te procura e diz: teu filho está usando drogas, ou foi preso...quando as portas se fecham, e o banco te liga dizendo que sua casa vai a leilão.
De verdade, achamos que chegou o fim, que não tem mais jeito, mas não é o fim, é o começo!   


Jesus sentiu tudo isso na pele como um homem, porque aquele era o seu Getsêmani!


Ninguém vence o Getsêmani sozinho, quando ele chegar a nossa vida, precisaremos de 3 coisas, que Jesus precisou como homem:

1-      Precisaremos de amigos – Jesus sentiu a necessidade de amigos ao seu lado.

2-      Precisaremos de oração – Jesus queria saber qual era a vontade do Pai, e a oração é a linguagem que Deus conhece.

3-      Precisaremos de Deus – somente em Lucas (22:43-44) está registrado, que um anjo do céu lhe confortava, tamanha a provação que Ele começou a suar sangue.

Talvez todos estão olhando para você e dizendo: Não tem jeito mesmo, é o fim. Até os mais próximos, já jogaram a toalha, como foi no caso de Pedro, que esteve em todo tempo ao lado de Jesus, até mesmo no Getsêmani, mas quando viu o cerco apertando e a situação só piorando, ele nega a Jesus três vezes, porque não conseguia enxergar mais saída:
                * Fim da linha para Jesus
* Desta vez não tem mais jeito, as outras perseguições como dos fariseus e saduceus tinha até uma saída, mas agora tudo mundo o persegue e pede sua vida. 

E, então, retorna para sua vida de pescador, esquecendo a vida de discípulo e as promessas de Jesus, carregando no peito a frustração de ter acreditado que era o fim.

 
Jesus foi morto, e ressuscitou, e antes de ir para o Pai, ele precisava deixar um recado especial para seu amigo Pedro, e esse recado serviria para toda a humanidade: Pedro antes de eu seguir a caminhada eu preciso te dizer algo que é  muito importante: O Getsêmani não é fim, é apenas o COMEÇO!
Por  Igor Palomo Vieira (Igreja Batista Renovada de Buritama-SP)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

APRENDENDO COM A CORSA


Uma corça sedenta e exausta caminha pelo deserto. Logo, o animal avista a imagem de um lençol d’água sobre a areia. Começa a correr desesperada ao encontro da única substância que pode matar sua sede.

A corça é um animal de pequena estatura, arisco e de costume migratório. E uma característica interessante: a corça não suporta o confinamento.

É um animal dotado de olfato privilegiado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.

Em regiões desérticas da África e do Oriente Médio, empresas construíram quilômetros de aquedutos sob a superfície terrestre. E as corças sedentas, ao pressentirem a água jorrando pelo interior dos dutos, correm por cima das tubulações na tentativa de encontrarem a nascente, ou então um possível local por onde essas águas pudessem ser alcançadas.

O Salmista descreveu essa cena da corça farejando água, sob a areia do deserto, do seguinte modo: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus.” (Sl 42.1-2.) Note que nesta passagem, Davi faz uma comparação. A sede dele pelo Senhor era comparada ao anseio de uma corça pelas águas. Em se tratando de um homem “segundo o coração o de Deus”, creio que esta comparação pode servir de parâmetro para nossa própria busca.

Mas, enfim, como é que a corça suspira e anseia pelas águas?

É com desespero. Gritando, correndo, buscando, farejando. Com sede. Com olfato privilegiado para localizar a fonte certa. Continuamente, todos os dias. Não se permitindo acomodar e fugindo do confinamento.

E nós? Estamos desesperados por Deus? Temos sede de sua presença? Temos corrido, buscado e nos desesperado por mais dele em nossas vidas? Temos buscado na fonte certa, diariamente? Ou temos nos contentado com a mediocridade do nosso “confinamento”?

Cada um de nós pode ter seu próprio “confinamento”. Coisas que nos prendem e nos impedem de sair em busca da água fresca que tanto precisamos. Podem ser pessoas, situações ou até mesmo “pequenos reinos” que construímos para nós mesmos (“meu emprego”, “meu ministério”, “meu evento” etc.).

Precisamos, como a corça, sair e correr. Precisamos de olfato aguçado para ir à fonte certa, que é Cristo. Afinal de contas, existem fontes sem água (2Pedro 2.17), e nuvens sem água (Jd 1.12).E lembremos das palavras do Mestre: “[...] Quem tem sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida.” (Ap 22.17.)


Deus te abençoe e que esta palavra seja rema pra sua vida!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Um Breve Resumo da história de Jó, e de muitos de nós.

“Depois disto, o Senhor, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó...” Jó foi o homem que conheceu o poder construtivo das perdas. Perdeu tudo. Perdeu todos.
Os filhos haviam morrido, seus bens roubados ou devastados pelas catástrofes que sobre ele se abateram. Sua saúde é atingida de tal modo que ele fica por um fio: incapaz de viver e incapaz de morrer—existindo no limbo onde nem a vida e nem a morte lhe são possibilidades de alívio. Sua mulher se des-casa de sua dor. Seus servos já não o reconhecem. Sua dignidade e virtudes antes aclamadas, são agora interpretadas por quase todos como uma grande falsificação. E, por último, perde os amigos, que interpretam sua calamidade como um juízo divino sobre a sua vida.
Jó ficou só. E a companhia de seus amigos acusadores se lhe tornou presença idêntica a do Acusador. Seus amigos, sem o saberem, haviam se tornado mais danosos à sua alma que Satanás.
Jó quer saber o por quê. Geme. Pede a morte. Deseja ser um aborto. Amaldiçoa o dia de seu nascimento. Denuncia a História Humana como cenário do Absurdo e da Injustiça. E, diante dos amigos, nega-se a confessar-se para além do que já dissera.
Jó se permite sofrer. Jó conhece a Indisponibilidade de Deus e dos homens e começa a adoecer de um mal maior. Jó estava ficando amargurado com as interpretações homens e com o silêncio de Deus.. E no seu desespero, ele constitui Deus seu Advogado contra Deus e os homens. As vozes tanto dos juízos humanos de seus amigos quanto as dos clamores de Jó cessam apenas quando Deus “responde” a Jó do meio de um redemoinho! Sempre me perguntei por quê Deus falou a Jó do “meio de um redemoinho”.
Ora, a vida de Jó estava sob total poder avassalador. Sua existência havia sido “varrida” pela força daquele diabólico “tornado” que destruíra tudo o que ele amava e havia construído. Daí, então, a imagem ser perfeita. Era como se Deus dissesse: “Eu estou no meio de teus tormentos!” O fato mais interessante é que o “meio do redemoinho” é um lugar de paz.
Hoje sabemos que no “olhinho”, no centro das tensões que formam o fenômeno do redemoinho, existe um silêncio total, uma calma absolutamente chocante, uma “causa-paz” que contraria o “efeito-catastrofe” por ele manifesto.
E aqui há uma “parábola”. Isto porque o redemoinho é produto de uma relação de causa e efeito estudável no universo das leis fixas. Mas, estranhamente, existe uma “contradição” nele, pois, no meio da devastação existe um lugar oposto, um lugar de paz.
E é desse “lugar” que Deus fala a Jó. E, assim, Deus usa um fenômeno de “causa e efeito” a fim de manifestar a “não-causalidade” dos efeitos que Jó experimentava na carne. Jó era vítima de fenômenos físicos e espirituais, mas seu Deus continuava o mesmo e não havia se permitido mudar pelas tormentas que quase mataram Seu “amigo Jó”. Na maioria das vezes é no meio do redemoinho onde se encontra a maior Graça!
Confie no Senhor, Ele fará infinitamente mais de tudo que pedimos ou pensamos, Ele é o Alfa e o Ômega, em sua mãos está todo o domínio.
Seja uma Benção !

quinta-feira, 14 de abril de 2011

ARREPENDIMENTO É O PRIMEIRO PASSO



Vocês devem mudar seus corações e suas mentes e crer nas boas-novas. Marcos 1:15.
Na luta contra o pecado, cada um de nós se sente preso na armadilha de pecar e confessar, pecar e confessar, uma e outra vez. Será que podemos quebrar esse ciclo de levantar e cair, tentar andar e tropeçar, confiar e desanimar? A boa notícia é que as cadeias podem ser quebradas, o jugo pode ser desfeito e as amarras podem ser cortadas. Não interessa há quanto tempo você esteja nesse caminho, detido e enroscado, em atitude de derrota.

Se você perguntar como vencer isso, muitos programas de autoajuda, psicólogos, educadores e agentes sociais vão oferecer respostas aparentemente positivas. Mas somente Deus tem a saída. É uma palavra bonita, pouco ouvida em nossos dias: arrependimento. Foi a palavra com a qual Jesus iniciou Seu ministério.

Vamos começar explicando o que o arrependimento não é. Não é aquele sentimento de: “Que pena que fui descoberto.” “E agora como vou encarar meus pais?” “E a minha família?” “E minha reputação?” Não é apenas temer as consequências do erro. Você já teve que assinar uma multa reconhecendo excesso de velocidade? Você lamentou estar correndo demais, colocando em risco sua vida e a de outros, ou o fato de ter que pagar a multa? Você pode até chorar enquanto está dizendo que estava errado, sem, no entanto, se arrepender.

Arrependimento é uma nova maneira de pensar. Não é apenas se desviar do mal, mas tomar nova direção. É aquela placa de retorno que traz alívio quando erramos o caminho, quando passamos do trevo de saída, quando deixamos de ler o mapa, de ver ou escutar o GPS. É quando deixo meu caminho e sigo no caminho de Deus. É me afastar do pecado e me aproximar dEle. Isso pode ser feito agora. Fale com Deus, Ele vai ajudá-lo a dizer: “Lamento muito o que fiz. Não devia ter feito. Ajuda-me a reparar da melhor forma possível o mal feito.”

Deus simplesmente dirá: “Tome o próximo retorno. Mude de direção. Venha a Mim.”
Não haverá cobranças, censuras, nem recriminações. Apenas celebração: “Há alegria no Céu por um pecador que se arrepende.”
“É só um passo, uma decisão, um aceno / Pra sua vida encontrar valor que é pleno / Sair em busca de um tesouro / Trocar o velho pelo novo / Descobrir que a vida pode ser tudo aquilo que não foi”


Seja uma Benção !!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CONVITE PARA ORAR AO PAI




[Jesus] lhes disse: “Quando vocês orarem, digam: Pai!” Lucas 11:2
Em resposta ao pedido dos discípulos – “Ensina-nos a orar” (v. 1) –, Jesus lhes ensinou o Pai Nosso, ou a Oração do Senhor.

Em contraste com aquelas orações compridas e infindas repetições ensinadas pelos rabinos, a oração que Jesus ensinou é breve, expressiva, completa. Ela contém apenas 70 palavras. Mas um novo elemento foi introduzido. Trata-se de uma nova expressão pela qual Jesus ensinou Seus discípulos a se dirigirem a Deus como Pai. Queria impressioná-los com a necessidade de comunhão íntima, de familiaridade e proximidade com Ele.

No Antigo Testamento, Deus é chamado de Pai apenas sete vezes, e em todos esses casos é Israel como nação que Lhe fala. De outro lado, os Evangelhos registram que Jesus mencionou a palavra “pai” 170 vezes. Ele queria que todos olhassem para Deus como Pai de misericórdia, ternura e amor.

Não sei qual é a expressão que você usa para começar suas orações. Escuto algumas vezes, na igreja, orações dirigindo-se a Deus assim: “Grandioso, Altíssimo e Soberano Senhor!” Essas expressões não estão erradas, em si, porque falam da grandeza de Deus, mas perdemos em termos de proximidade e intimidade. Elas colocam Deus muito distante. Sentimo-nos longe, pequenos, lá embaixo, ao pé de uma longa escada; e Deus lá em cima, difícil de ser alcançado. Ele nem Se aproxima nem nos enxerga direito.

Chamar a Deus de Pai é uma demonstração de dependência. É também uma expressão de segurança e confiança. É a percepção de nossa necessidade e de completa dependência de Deus.

Na hora difícil de grande necessidade e angústia, o próprio Jesus, no Jardim do Getsêmani, dirigiu-Se a Deus com a expressão “Abba”. Era simplesmente a demonstração de um relacionamento vivido por Ele. Falou com Seu Pai com simplicidade, intimidade e confiança.
Nós, como filhos adotivos de Deus, também podemos nos aproximar com ousadia, e em nossos momentos de incerteza e desespero chamá-Lo de “Pai”.
“Para fortalecer-nos a confiança em Deus, Cristo nos ensina a dirigirmo-nos a Ele por um nome novo, um nome enlaçado com as mais caras relações do coração humano. Concede-nos o privilégio de chamar o infinito Deus de nosso Pai. [...] Pronunciado ao pedir Seu favor ou bênçãos, soa-Lhe aos ouvidos como música”

Amem, meus queridos. Que Deus os abençoe a todos!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

O ESCÂNDALO DA GRAÇA



Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Mateus 20:16


Diga-me o que pode fazer alguém que chega ao emprego e bate o cartão às cinco da tarde (sem se tratar de um turno especial)? O que vai fazer no escritório, na oficina, na fábrica ou no campo? O melhor do dia já se foi. O que era para ser feito naquele dia, já terá sido feito. O que era urgente ficou para trás.


Aqui está a história de um homem que precisava fazer sua colheita de uvas no menor tempo possível. Logo no início da manhã, ele foi procurar trabalhadores braçais, oferecendo uma moeda de prata pelo dia de trabalho. Encheu um ônibus rural e levou todos. Descobriu que precisava de mais gente. Foi às nove da manhã, voltou ao meio-dia e às três da tarde. Chegou até mesmo a ir às cinco da tarde para recrutar mais gente para realizar a tarefa.


Nesta parábola encontramos várias surpresas:


Primeira surpresa: os que chegaram por último receberam o salário primeiro.


Segunda surpresa: os que começaram a trabalhar às cinco da tarde receberam salário de um dia completo. Suponha que o salário desse pessoal tivesse como base 60 reais. Assim, quando abriram os envelopes, esses últimos descobriram três notas amarelinhas de 20 reais, e ficaram nas nuvens. Olharam para os lados e saíram apressadamente.


E o restante do pessoal? Começaram a fazer cálculos. Aqueles que chegaram às três da tarde disseram: “Vamos receber 180 reais!” Quem havia começado a trabalhar ao meio-dia receberia 360; os que chegaram às nove da manhã receberiam 540; e aqueles que haviam trabalhado doze horas teriam 720 no bolso! “Que bolada vou receber! Minha esposa nem vai acreditar!”


Aí vem a terceira surpresa: os que trabalharam o dia todo receberam também um envelope com três notas de 20 reais. O porta-voz do grupo protestou, esperneou, mas de nada adiantou.


Lembra-se de como termina a parábola? “Os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”


Amigo, a graça de Deus inverte o raciocínio. Ela diz para deixarmos de lado escalas, balanças, calculadoras e aferições de desempenho, porque a salvação é uma dádiva. “Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à Sua misericórdia” (Tt 3:5).


Nos negócios humanos, a compensação é feita de acordo com o trabalho realizado; mas, nos negócios do reino, a salvação é um presente, e você não paga por um presente que recebe.
Seja uma Benção !!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

APENAS UMA CRIANÇA



[Davi] disse a Saul: “Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado.” Então tirou tudo aquilo e em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na bolsa, isto é, no seu alforje de pastor, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu. 1 Samuel 17:39, 40

No pregão de apostas para definir o vencedor da luta, as chances de vitória eram uma em cem. Essa era a situação de Davi. Até ali os desafios tinham sido os xingamentos, a estratégia militar do inimigo, as especulações, a checagem das armas, o levantamento de homens em condições de luta, e assim por diante.

Os filisteus costumavam dizimar seus inimigos, o que deixaria para trás os clássicos filmes de ação, com luta entre facções, gangues e grupos: no filme Rambo IV, morreram 449; em O Exterminador do Futuro, foram 538 mortos; Guerra nas Estrelas, 508; e em O Justiceiro, foram 662 mortos (tudo na ficção, claro).

Tenha em vista algumas coisas quando tiver que enfrentar desafios:

Não se compare aos demais. Há pessoas compulsivas em se comparar a outras. Cada vez que um colega se sai bem, sentem-se fracassadas. Toda vez que o sol brilha para outros, do seu lado faz sombra. Acreditam que a Lei de Murphy só funciona para si mesmas, isto é, se alguma coisa tem que dar errado, dará errado com elas. O outro fala melhor, canta melhor, tem roupa de grife, tem o carro do ano. Ao nos compararmos com os outros, sempre encontraremos pontos nos quais eles nos superam, e outros nos quais nos saímos bem.

Aceite suas limitações. Medir-nos pelos outros é frustrante. Estamos em diferentes etapas de desenvolvimento, tanto física, quanto social, mental e espiritualmente. Pena que muitas vezes não temos a humildade nem a coragem para dizer “não sei”, “não posso”, “não tenho”. Temos nossos gostos, inclinações, interesses, mas não somos fortes em todos os pontos.

Use sua própria armadura. Disseram para Davi: “Você está chegando aqui com um currículo invejável. Você tem competência para colocar essa armadura do rei.” Então, pela insistência de outros, ele entrou no cenário da guerra parecendo aquilo que não era. “Mas como? Quero ser eu mesmo! Será que tenho que ser cópia dos outros?” Até que ele decidiu: “Não sou soldado. Sou pastor de ovelhas. Não vou aparecer com essa armadura. Vou usar meu estilingue e minhas pedras.” E disse mais: “Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o Senhor concede vitória; pois a batalha é do Senhor” (1Sm 17:47).

Não sei que gigantes ou desafios você terá que enfrentar hoje. Mas seja você mesmo. Esteja confiante, pois a batalha é do Senhor e Ele lhe dará a vitória!

Lembre-se, Jesus acredita em você, não desanime, vá a luta, Confie no Senhor.

Seja uma benção!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Oleiro não Desiste do Barro


Quantas vezes já nos sentimos cansados e fracos na caminhada cristã? Creio que todos precisamos de um refrigério para nossa vida, família, enfim... Creio que hoje viemos juntos à casa do Oleiro para termos nossas dores, angustias, tristezas, dificuldades, todas deixadas nas mãos do Senhor para serem resolvidas por Ele e para que possamos conquistar a tão sonhada vitória em todas as situações que nos afligem, amém?

Leitura de Jeremias 18:1-6

Vamos aprofundar um pouquinho nessa passagem bíblica...
Jeremias vai à casa do oleiro por ordens de Deus. Ali aprende que o oleiro, às vezes, descarta alguns potes por causa da sua má qualidade. De maneira semelhante, Deus é soberano sobre seu povo. A produção do oleiro depende da qualidade da argila, o que Deus faz do seu povo depende da reação desse mesmo povo. A argila pode frustrar a intenção do oleiro e levá-lo a modificar o vaso. Assim como a qualidade da argila limita a ação do oleiro, assim a qualidade do povo limita o que Deus fará com ele.

Veremos alguns passos que precisamos seguir em nossas vidas para não atrapalharmos a ação de Deus em nós.

1° Passo
Devemos sempre ir à casa do oleiro (Igreja/células) para ver o que Deus quer de nós, o que quer fazer em nós e o que quer fazer através de nós. Jr 18:1-3. Tanto a Igreja como as Células são lugares de aprendermos diretamente do oleiro (através dos pastores e lideres), quais as novas do Senhor para cada um de nós.

2° Passo
Mesmo quando acontece algo em nossas vidas que não entendemos e parece que o mundo vai acabar em nossa volta, parece que fomos esquecidos pelo Senhor, devemos esperar a ação do Espírito Santo e o tempo de Deus para vermos qual a intenção dEle em nos quebrar e fazer de novo, do modo que Ele achar melhor, pois o jeito dEle é sempre o melhor, 18:4

3° Passo
Devemos sempre confiar e aguardar no Senhor, pois Ele tem o melhor para nossas vidas, é Ele quem deve nos guiar em todas as decisões e atitudes, Deus deve estar sempre no controle de tudo em nossas vidas, famílias. É Ele quem nos molda à sua maneira, é Ele quem nos chama à sua casa, é Ele que nos amou primeiro e quer o melhor pra todos nós, basta nos entregarmos e tranqüilizarmos em suas mãos, independente da nossa situação. Jeremias 18:5-6. Existem pessoas que se entregam a Jesus, mas não deixam Ele agir verdadeiramente no dia a dia em cada ato que praticamos. Ele dever estar no controle total.

Vejamos como Deus é preocupado conosco, nos ama, quer o melhor pra nós..

Isaias 40:11 -  40:29 – 40:31 – 43:25 – 45:2-3
Para quem ainda acha que não é digno de receber as bênçãos do Senhor vamos ler, também em Isaias 53:1-6


Conclusão:

A partir do momento que nos entregamos totalmente nas mãos do Senhor e permitimos que Ele nos molde conforme seu querer e sua vontade, teremos a aparência que Ele quer de nós por dentro e por fora. Você que deseja neste momento se deixar ser moldado por Deus? Abra seu coração e ore a Deus, dobre seus joelhos e permita que todas as sementes lançadas neste momento em sua vida, encontrem terreno preparado e adubado para que germinem e dêem frutos.

Jesus te Ama e te aceita.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

VENCENDO EM TEMPOS DIFÍCEIS

Habacuque=3:17-19
Introdução: Jesus nos preveniu que no mundo passaríamos por aflições (Jo 16:33). Embora passageiras, as aflições muitas vezes tentam nos levar a uma situação de aparente derrota. O profeta Habacuque viveu em um período em que uma grande crise de ordem espiritual, moral e social havia se instalado em sua nação. Mas, mesmo em meio aos "tempos difíceis", Habacuque conseguiu experimentar a vitória. Hoje vamos aprender como o povo de Deus deve se portar em meio às dificuldades e sair vencedor.

1. TEMPOS DIFÍCEIS DEVEM GERAR INCONFORMISMO - Habacuque 1:2-3 - 0 questionamento de Habacuque revela o seu inconformismo com aquela situação. Não basta apenas constatar que existe uma crise. Precisamos descobrir as causas que a geraram. A nossa atitude deve ser de não nos conformarmos, para que sejamos transformados, e assim possamos experimentar a vontade de Deus – que é boa, perfeita e agradável“. Deus jamais nos abandonará! (texto de apoio: Romanos 12:2).

2. TEMPOS DIFÍCEIS DEVEM PRODUZIR EXPECTATIVA E GERAR FÉ - Habacuque 2:1-3 - Nas dificuldades não podemos nos entregar ao desespero nem à incredulidade. Devemos ter um comportamento confiante, cheio de esperança, expectativa e fé quanto ao livramento de Deus (Sl 33:18-22 e Sl 40:1). Mesmo quando não obtemos uma resposta imediata, devemos permanecer firmes na fé, até que Deus, no seu tempo, intervenha, produzindo o livramento. (texto de apoio: Miquéias 7:7)..

3. TEMPOS DIFÍCEIS EXIGEM TOTAL DEPENDÊNCIA DE DEUS - Habacuque 3:16-19 - Em meio às crises, Habacuque não se desesperou, não se revoltou, não se distanciou do Senhor e não se queixou de Deus. Pelo contrário, ele se queixa a Deus, se aproxima d’Ele e ora, declarando sua continua dependência, consciente de que somente o Senhor seria capaz de sustentá-lo em meio às dificuldades. Nossa atitude deve ser a de se aproximar de Deus e não de se afastar d’Ele. - (texto de apoio: Sl 127:1) - (outros exemplos para ilustrar: Moisés - Ex 33:12-15, e Neemias - Ne 2:20).

CONCLUSÃO: Estamos vivendo em um tempo maravilhoso. Deus tem se manifestado em nosso meio de uma maneira muito especial. Suas promessas nos revelam que Ele quer que sejamos bem sucedidos em todas as coisas. Nosso lugar não é em meio às crises, mas sim assentados com Cristo nos lugares celestiais (Ef 2:6). Ele quer nos fazer andar altaneiramente (altaneiro = que voa muito alto). A vitória em "tempos difíceis" implica em inconformismo, oração, expectativa, fé e contínua dependência de Deus (Ler 1 Co 15:57).

Que DEUS Abençoe a Todos, Jesus te Ama.

Seja uma Benção.

terça-feira, 5 de abril de 2011

RESTAURANDO OS QUE CAÍRAM



Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Gálatas 6:1
Uma das mais bonitas modalidades dos jogos de inverno é a patinação artística. Na apresentação, é de tirar o fôlego o salto com vários giros no ar e a aterrissagem. Mas já assisti algumas vezes, quase no fim da demonstração, o salto e... a queda. O que era para terminar em pé, de braços abertos numa demonstração de “fiz tudo direitinho”, não se concretiza.

Os resultados de uma queda não são nada agradáveis, e nada é tão frustrante como cair diante dos outros. Cair sozinho, você disfarça, sacode a poeira e segue caminho. Mas, quando outros nos veem cair, é humilhante.

Como a igreja, como família e comunidade dirigida pelo Espírito, deve tratar aqueles que estiveram ao nosso lado, participaram no mesmo coral, ajudaram no mesmo projeto, e foram afastados de nosso convívio por causa de uma queda?

O mesmo texto em diferentes versões descreve um leque de atitudes positivas em relação àquele que caiu:

“Colocá-lo em pé muito gentilmente”. Quando alguém cai, sua primeira necessidade é se levantar sem ser lembrado de que caiu. “Colocá-lo silenciosamente de volta no caminho, sem nenhum sentimento de superioridade”. Não é hora de querer dar uma lição, nem de se mostrar mais santo do que ele. “Deve ser auxiliado a corrigir-se, restaurar-se e reintegrar-se sem nenhuma demonstração de superioridade e com toda gentileza”. Restaurar quer dizer “colocar de volta onde estava”. Tem a mesma conotação de colocar um osso deslocado no lugar.

“Restaurá-lo magnanimamente, ficando com você os comentários críticos”. Mostrar tato e simpatia, selecionando cuidadosamente as palavras, e persuadir a pessoa para que volte ao caminho.

Somos aqueles que estendem a mão e ajudam a limpar as feridas? Colocamos uma tala ou curativo e dizemos: “Vamos tentar de novo”? Depois do escorregão, oferecemos o ombro para ajudar o outro a se levantar?

Aquele que é poderoso para nos guardar de tropeçar e cair está nos convidando hoje para receber Sua graça e restaurar os caídos.


Amém.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

QUEM É VOCÊ?


Que é o homem, para que com ele Te importes? E o Filho do homem, para que com ele Te preocupes? Salmo 8:4

Tempo começa, tempo termina, vira ano, vira século e continuamos fazendo as mesmas perguntas: “Quem sou eu, de onde vim, para onde vou, por que estou aqui?” E agora, outra pergunta mais recente: “Eles sabem que eu estou aqui?”

Anthony Campolo conta a história do que aconteceu com um grupo de 200 franceses que, após a Segunda Guerra, voltaram a Paris sofrendo de amnésia. Tinham sido tão maltratados nos campos de concentração que perderam a consciência de quem eram e de onde tinham vindo.

Com a ajuda da Cruz Vermelha e de alguns dos colegas de prisão, a identidade de 170 deles foi recuperada. Mas havia 30 homens cuja identidade parecia impossível de se encontrar. Os médicos que tratavam desses homens disseram que, a menos que amigos ou familiares os identificassem, a oportunidade de recuperação seria nula.

Alguém deu a ideia de colocar a fotografia dos homens na primeira página dos principais jornais do país. Mencionava-se que, se alguém conhecesse algum deles, deveria comparecer à Ópera de Paris em determinado dia e hora para vê-los e ajudar a encontrar sua identidade.

No dia estabelecido, uma multidão se reuniu para ver os veteranos de guerra. De maneira espirituosa, o primeiro homem vítima de amnésia subiu ao palco da ópera parisiense. Sob um forte refletor, deu lentamente uma volta de 360 graus e, diante da multidão silenciosa, perguntou: “Alguém de vocês sabe quem sou?” Felizmente, o plano funcionou. Todos eles foram identificados.

Quando alguém nos pergunta quem somos, a primeira coisa que mencionamos é nosso nome. Se há tempo, falamos de nosso trabalho porque acreditamos que aquilo que fazemos determina nossa identidade. Ou então mencionamos aqueles com quem nos relacionamos: jogo no time de basquete, toco na orquestra, canto no coral, etc.

Há alguém que esteja silenciosamente se perguntando “quem sou eu”?

Uma das melhores maneiras de descobrir nossa verdadeira identidade é perceber quem somos em Cristo: Sou “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5:13, 14). Sou “filho de Deus” (Jo 1:12). Fui escolhido para sair e dar fruto (Jo 15:16). Sou “co-herdeiro com Cristo” (Rm 8:17). Sou “nova criação” (2Co 5:17). “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13).

sábado, 2 de abril de 2011

UMA MIGALHA SERÁ SUFICIENTE



A mulher veio, adorou-O de joelhos e disse: “Senhor, ajuda-me!” Mateus 15:25


Pressionado pelo número cada vez mais crescente das multidões, Jesus foi para o território gentio ao norte da Galileia, que conhecemos hoje como Líbano. Ele queria privacidade. Sentia necessidade de diminuir o ritmo de trabalho.


Como se haviam espalhado notícias de que Ele estaria na cidade, o assédio foi inevitável. Nisso, Ele recebeu a visita de uma mulher. Ela não morava na cidade; era estrangeira. Uma mulher pagã. Aproximou-se de Jesus, como hoje muitos membros se aproximam do pastor, dizendo: “O senhor tem dois minutinhos para mim?”


Ela havia escutado notícias de Jesus e foi procurá-Lo. Dizia: “Sim, eu sei! Foi Ele mesmo que tocou e curou um leproso. Foi Ele que fez andar um paralítico que estava doente havia muitos anos. Também curou uma mulher. Ela simplesmente tocou a orla do manto dEle e ficou curada. Ele vai me ajudar!”


Ao pedido para que curasse sua filha, a primeira reação de Jesus foi de silêncio. Ignorou-a. Depois a excluiu: “Já tenho Meu campo missionário. Meu poder de curar é só para Israel. Não vim para vocês.” E, por último, humilhou-a, deixando-a sem graça quando a comparou com um cachorrinho. Mas ela passou pelo teste. Foi infatigável, insistente, persistente.


Em sua reação e resposta, transpareceu a ausência de orgulho. “Eu não mereço, Senhor, mas Tu és rico em bondade. Só uma migalha será suficiente para curar minha filha.” E continuou pedindo, mesmo não se sentindo digna.


Ela não tinha noção nenhuma da teologia da graça, mas tinha o simples entendimento de que tudo aquilo que recebemos de Deus não é por nossos méritos, mas pelos méritos de Sua graça. Devemos basear nossa fé não em nossa dignidade, mas na misericórdia de Deus.


Agora, pense um pouco: Em que área de sua vida você precisa de um pedacinho, um bocadinho, uma migalha do poder de Deus? Já pensou como o seu casamento seria diferente se você recebesse uma migalha do poder de Deus? Imaginou que paz seria sentida por todos? E como seria sua empresa, seus negócios, se recebessem uma migalha da bênção de Deus? Nossa vida, nosso trabalho, nossos estudos, como seriam diferentes se recebessem ao menos uma migalha da graça de Deus!


O que Jesus está dizendo para nós hoje? Alguns estão a um passo, a uma oração do livramento, das bênçãos, da cura física, emocional e espiritual. É só pedir. Uma migalha será suficiente!
Seja uma Benção !!