quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O SEGUNDO MILAGRE



Jesus respondeu: “Pode ir. O seu filho continuará vivo.” O homem confiou na palavra de Jesus e partiu. João 4:50
Nos corredores de prontos-socorros, ambulatórios e hospitais, naquele clima agitado de angústia e ansiedade, quantos gostariam de ouvir as palavras do médico: “Seu filho vai ficar bom. Ele vai ser curado. Ele não mais corre risco de morte!” No entanto, se o médico disser: “Não posso prometer nada. O quadro não é nada animador. Já fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, mas não há reação alguma”, somos tomados de uma sensação de angústia e impotência.

O oficial romano só tinha um pedido, uma só coisa em mente. Era uma questão de vida ou morte. Desesperado, ele disse: “Senhor, preciso que meu filho fique bom.” E Jesus respondeu: “Pode ir. Seu filho continuará vivo.”

Qual foi a reação do homem? “Mas o Senhor não vai comigo? Ele está a 35 quilômetros daqui. Quero alguma coisa concreta, tangível. O Senhor não Se esqueceu de alguma oração, de um ritual?... Não me emprestaria pelo menos um amuleto Seu para eu colocar em cima dele? Ou pode mandar um discípulo comigo?” Nada disso. A Bíblia diz que ele simplesmente acreditou na palavra de Jesus e voltou para casa.

Quem sabe você esteja precisando de um milagre em sua família. A cura do filho ou da filha, ou da esposa ou de seu pai. Quantas vezes você já tomou a palavra de Jesus como verdadeira? Você vai acreditar em suas orações ou em Jesus?
Às vezes, nossa maneira de querer ou esperar a resposta é bem diferente da maneira de Deus responder. Por isso, devemos estar desejosos de aceitar o que quer que Ele responda. Ele tem mais de uma forma de responder nossas orações. “Tendo pedido Suas bênçãos, devemos crer que as recebemos, e dar-Lhe graças porque as temos recebido. Então, vamos ao cumprimento de nossos deveres, certos de que a bênção terá lugar quando mais dela necessitarmos” .
Que privilegio é o nosso! Nós pedimos, Deus age e o milagre se realiza. Uma combinação poderosa. Ele nos habilita aqui a construir Seu reino.

Ao chegar de volta em casa, o centurião não somente confirmou sua fé em Jesus como Aquele que pode curar, mas também como Aquele que pode salvar. Por fim, ele e sua família aceitaram Jesus Cristo como Salvador pessoal.

Transformação total, é isso que Jesus nos promete, seja uma benção.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Volta do Banido



Deus não tira a vida; ao contrário, cria meios para que o banido não permaneça afastado dEle. 2 Samuel 14:14
Há muitas histórias do Antigo Testamento que nos ajudam a entender melhor como é que atua a graça de Deus. O drama de Davi e Absalão daria excelente roteiro para um filme, e bateria qualquer recorde no número de estatuetas do Oscar. É a narrativa do pai e filho que haviam se afastado um do outro desde que Absalão assassinara seu irmão mais novo, Amnom. Joabe, comandante do exército, percebendo a disposição de Davi para fazer as pazes com seu filho, colocou na agenda do rei a entrevista de uma mulher para que, por meio de uma parábola, convencesse o rei a trazer Absalão de volta ao palácio. Joabe também a instruiu sobre como se vestir e o que devia falar. “Não se desvie do assunto; do contrário, não vamos conseguir convencer o rei.”

Conseguir um espaço na agenda de uma autoridade não é fácil. Eu me lembro no tempo de colportagem quando algumas vezes surgia a oportunidade de falar com uma autoridade. São pessoas que nunca estão sozinhas na sala e nunca atendem na hora. Estão sempre acompanhadas de assessores, da secretária e de um oficial militar.

Na hora da entrevista de Davi com a mulher, Joabe provavelmente tivesse ficado a uma distância em que pudesse escutar cada palavra dita para ver se seu plano estava dando certo. Foram cinco as intervenções da mulher e a pressa de Davi em despachá-la ficou clara, quando respondeu: “Já anotei... vou tomar as providências. Fique tranquila, pode deixar.” Davi se levantou e se dirigiu para a porta, mas a mulher se sentia frustrada por não ter conseguido o que planejara.

Finalmente, aconteceu a parte mais impressionante da conversa. Naquele momento, ela revelou um entendimento do evangelho que poucos em sua época tinham. Mostrou a atitude de Deus em relação ao pecador. Demonstrou que conhecia muito sobre a graça de Deus. Conhecia até onde Deus vai para trazer de volta pecadores culpados, e colocou em suas palavras uma moldura para a graça de Deus: “Deus não tira a vida, ao contrário, cria meios para que o banido não permaneça afastado dEle.”
Será que podemos criar meios, aplainar o caminho, restabelecer relacionamentos, facilitar a volta dos desterrados e daqueles que se afastaram? Sem pendências...

Houve um breve momento de silêncio. Percebendo que Joabe estava por trás de tudo, Davi o chamou e disse: “Muito bem, [...] traga de volta o jovem Absalão” (v. 21).

Houve reconciliação. O estranhamento terminou. A graça triunfou!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

GRAÇA E ACEITAÇÃO



Durante uma refeição na casa de Levi, muitos publicanos e “pecadores” estavam comendo com Jesus. Marcos 2:15
As pessoas frequentam e gravitam em torno dos lugares onde são aceitas. Para um momento de ânimo e até mesmo para relaxar, gostamos de estar com os amigos e grupos onde somos aceitos, onde nos sentimos à vontade e onde não temos medo de ser nós mesmos.

Levi Mateus, ao aceitar o convite de Jesus para ser um de Seus discípulos, quis comemorar esse feito apresentando Jesus aos seus amigos. O melhor que ele sabia fazer era convidar a todos para uma refeição em comum, em sua casa, tendo a Jesus como hóspede de honra. Quem sabe naquele grupo que Marcos chamou de pecadores havia ladrões, adúlteros, moças que tinham cometido aborto, beberrões e usuários de drogas. Não sei que pregador iria se sentir à vontade no meio de um grupo assim. Mas Jesus não Se surpreendeu. Ele reconheceu com que grupo estava e disse: “Eu não vim para chamar justos, mas pecadores” (Mc 2:17).

Naquele que é chamado o sermão mais importante do século 20, o teólogo Paul Tillich definiu graça como “aceitação daquilo que é rejeitado”. Ele diz: “A graça nos atinge quando andamos no vale escuro de uma vida sem significado e vazia... Quando sentimos que a nossa separação é mais profunda do que a habitual... Algumas vezes naquele momento, uma onda de luz invade as trevas como se estivesse dizendo: Você está aceito. Você é aceito por aquilo que é maior do que você e que você não conhece... Não procure nada, não realize nada, não tente nada agora. Simplesmente aceite o fato de que você está aceito! Se isto acontece conosco, experimentamos graça. Depois de tal experiência, talvez não sejamos melhores do que antes... Mas tudo está transformado. Naquele momento a graça conquista o pecado e a reconciliação transpõe o abismo da separação.”

Assim , não temos de persuadir a Deus e nem vencer sua relutância para que nos aceite. Tudo aquilo que precisamos fazer é abraçar a graça de Deus e receber Sua aceitação.

Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto (Ef 2:17).

“Deus aceitará a cada um dos que se chegam a Ele, confiando inteiramente nos méritos de um Salvador crucificado. [...] Pode não haver êxtase de sentimentos, mas haverá uma duradoura e pacífica confiança”

sábado, 27 de agosto de 2011

SEDENTO PELA PRESENÇA DE DEUS



Todo o meu ser anseia por Ti, numa terra seca, exausta e sem água. Salmo 63:1
Muitos cristãos exemplares interpretaram uma enfermidade ou um revés na vida como se fosse uma “intimação” da parte de Deus para uma consagração maior e uma lembrança de sua necessidade dEle.

O pregador inglês W. E. Sangster foi acometido de uma enfermidade que o levaria progressivamente a uma atrofia muscular, começando com a garganta, o que o faria perder a voz. Algumas semanas antes de sua morte, por ocasião da Páscoa, ele escreveu para a filha: “É terrível despertar na manhã da Páscoa e não ter voz para gritar: ‘Ele ressuscitou!’ Mas seria ainda mais terrível ter voz e não querer gritar.”

Sangster perdeu a voz e Davi enfrentou fome e sede no deserto. O Salmo 63 é para aqueles que estão passando pelo deserto. Preste atenção ao título: “Salmo de Davi, quando ele estava no deserto de Judá”. Ele confessa que estava sedento, cansado e vazio. Passava por uma experiência no deserto.
Passamos a maior parte do tempo transitando em bonitos campos e ambientes agradáveis, e enfrentamos poucos desertos. O deserto tem muitas formas e configurações. É um lugar de seca e destruição. É um lugar de ansiedade e do desconhecido.
Não é querer dar boas-vindas ao sofrimento, como alguns fazem, mas muitas vezes a frustração, a ansiedade e o sofrimento se tornam experiências que atuam como elementos que nos aproximam de Deus. Às vezes, são experiências passageiras. Outras duram mais tempo e temos que nos apegar a Deus com firmeza entregando o problema a Ele.

Todos nós, como seres humanos, temos anelos, sonhos, fome e sede de algo. Por que não mencionar essas coisas para Deus, sejam grandes ou pequenas, muito importantes ou só de alguma importância? Pior seria diante de tudo não sentir a necessidade de Deus, e então, depois de Deus atender, não surgir nenhum desejo de louvá-Lo e agradecer-Lhe.

Depois da experiência do deserto, Davi foi ao templo: “Aqui estou no lugar de adoração [...] bebendo da Tua força e da Tua glória. Estou vivendo enfim em Teu fiel amor. Meus lábios transbordam de louvor. Cada vez que respiro eu Te louvo” (Sl 63:2, 3, The Message)
Aqui está uma forma bonita de orar: levar a Deus seus desejos e lembrá-Lo do quanto necessita dEle.
Amém !!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A diferença entre seguidor e discípulo‏



Todo discípulo é um seguidor, mas nem todo seguidor é um discípulo. Sabe porquê?


1) O seguidor espera pães e peixe; o discípulo é um pescador.
2) O seguidor luta para crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
3) O seguidor se ganha; o discípulo se faz.
4) O seguidor depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a DEUS.
5) O seguidor gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.
6) O seguidor entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
7) O seguidor cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
8) O seguidor precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.
9) O seguidor espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.
10) O seguidor reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.
11) O seguidor é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
12) O seguidor exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
13) O seguidor busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da palavra.
14) O seguidor pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.
15) O seguidor se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
16) O seguidor pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.
17) O seguidor vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
18) Os seguidores aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades.
19) Os seguidores foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram,transformam e transformarão o mundo.
20) Os seguidores esperam milagres; os discípulos os fazem.
21) O seguidor velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.
22) O seguidor cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
23) O seguidor sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer um à igreja real.
24) A meta do seguidor é ir para o céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o céu.
25) O seguidor necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.
26) O seguidor espera um avivamento; o discípulo é parte dele.
27) Ao seguidor se promete uma almofada; ao discíplulo se entrega uma cruz.
28) O seguidor é sócio; o discípulo é servo.
29) O seguidor responde "talvez"...; o discípulo responde "eis-me aqui".
30) O seguidor espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
31) O seguidor pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
32) O seguidor procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a DEUS, lê a palavra e em fé toma a decisão.
33) O seguidor espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.
Lembrem-se: "As grandes obras são sonhadas por gênios,realizadas por trabalhadores natos, desfrutadas por felizardos de bom senso e criticadas pelos inúteis de sempre.”

"A fé muda as circunstâncias,
o amor transforma as pessoas"

Prª Elizete D'Ávila

FAZENDO O REVEZAMENTO



Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Deuteronômio 6:6, 7
Nos Jogos Olímpicos de Atenas, a equipe feminina norte-americana de revezamento tinha sido classificada para a competição com o melhor tempo. Entre as quatro atletas, estava Marian Jones, que tinha ganhado quatro medalhas na olimpíada anterior, em Sidney.

A corrida de revezamento tem sua estratégia. Nela, o primeiro e o último corredores são os mais importantes. Há um tempo certo e um espaço certo em que o bastão deve ser entregue para quem vai correr depois. Um bom treinador vai dizer que a corrida é ganha ou perdida naquele momento. Qualquer hesitação ou erro de cálculo naquela hora significa derrota.

Marian Jones seria a segunda a correr e passaria o bastão para Lauryn Williams, que ia correr o terceiro trajeto. Lauryn começou a correr enquanto Jones se aproximava, estendeu o braço para trás para receber o bastão, mas a entrega não se completava. Três vezes Marian Jones estendeu o bastão para frente. Finalmente, na quarta tentativa, ela completou a entrega, mas já haviam ultrapassado o trecho permitido para entregar o bastão e foram desclassificadas.

Pais, professores e líderes de jovens que estão na responsabilidade de transmitir valores às gerações futuras estão preocupados com essa transferência de valores. Quanto mais adequado for o relacionamento entre pais e filhos e quanto mais amigável for o relacionamento entre professores e alunos, melhor será para que os valores continuem sendo transmitidos. O conselho de Moisés é sábio: procure o lugar e a hora que sejam mais apropriados, em cada oportunidade e repetidamente. “Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-os na testa” (Dt 6:7, 8).
Sabedor dos valores que o mundo adota, eu ficaria muito intranquilo e inseguro se permitisse que meus filhos tomassem suas decisões por si mesmos. “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Rm 12:2).
Depois de entregarmos o bastão, vamos torcer para que completem a corrida. Pense nisso.

Seja uma benção.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ENTRE NA CORRIDA E CORRA PARA VENCER



Corram de tal maneira que ganhem o prêmio. 1 Coríntios 9:24.
O conselho de Paulo é “corra para vencer”. Deixe de lado essa ideia juvenil de que “o importante é participar e não competir”. Nenhum atleta por si mesmo vai às olimpíadas só pelo pensamento de participar. Eles vão para ganhar. Não é um jogo entre bancários. Não é um amistoso em dia de chuva. O que domina é a determinação e a vontade de vencer.

Além de falar nessa vontade, ele mostra como devemos nos preparar. Para vencer, não apenas no esporte, mas nos negócios, no trabalho e na escola, precisamos de atitudes corretas.

Pensei comigo: O que pode motivar um corredor de maratonas a treinar? O que ele espera ao chegar o dia da corrida? Naturalmente, que os preparativos o ajudem a correr todo o trajeto e vencer.

Há, por exemplo, um plano de vinte semanas de treinamento para aqueles que querem correr uma maratona. Na primeira semana, você corre sete quilômetros na terça-feira, dez na quarta, sete na quinta, dez na sexta, cinco no sábado e dezesseis no domingo. Apenas a segunda-feira é livre. O número de quilômetros vai aumentando a cada dia, até que na semana de número 17, ele estará correndo 42 quilômetros no domingo. Mas para isso é necessário determinação, ânimo e paciência.

Estamos vivendo a vida cristã com a mesma mentalidade de um atleta, com os olhos postos na fita de chegada?

O prêmio que o vencedor da corrida recebia era uma coroa de louros, que depois de poucos dias estava murcha. O nome do vencedor era cantado pelos poetas; ele tinha uma cadeira cativa no estádio; ficava isento de pagar impostos e do serviço militar; e, de volta à sua cidade, era recebido numa carruagem.

Paulo gostava de usar a imagem de um atleta. No fim da vida, ele faz eco a 1 Coríntios 9:24-27: “Eu completei a corrida. Completei com lealdade e guardei a promessa e o voto solene de atleta, de colocar todo o meu esforço” (cf. 2Tm 4:7). A imagem vai além, quando ele fala na entrada triunfal, ocasião em que todos os competidores serão honrados publicamente e receberão a coroa.

“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a Sua vinda” (2Tm 4:7, 8).

Sejamos todos bençãos na nossa corrida da vida.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A ALEGRIA DE SER ENCONTRADO



Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho. Isaías 53:6
A ovelha não tem o instinto do boi, do cachorro, do gato ou do pássaro, de voltar no fim do dia para casa. É um animal tímido, frágil, que se assusta facilmente. Ela não tem mecanismos e recursos de defesa como outros animais, que têm garras, dentes, espinhos, carapaça, nem correm bastante para fugir do predador. Elas não são espertas e ágeis como outros animais. Você já viu alguma apresentação circense com ovelhas? Elas têm a tendência de se desgarrar, perdem-se com facilidade, percebem que estão perdidas, mas não sabem como voltar ao rebanho.

Existe no pecado a tendência de nos afastar, de nos levar ao esconderijo, de aproveitar o anonimato e viver como fugitivos. De respondermos à insinuação curiosa dizendo: “Deixa ver como é”; “É só desta vez”; “Eu sei aonde estou indo”; “Eu não vou ficar lá”. E nesse afastamento muitos de nós vamos parar no fundo do poço ou à beira do abismo. Ou ficamos enroscados, presos, atolados na lama. E por nós mesmos nunca vamos sair de onde nos metemos.

A procura começa por iniciativa de Deus, e quando Ele busca, nos encontra. Foi assim com a ovelha, com a moeda, com a samaritana, com Saulo de Tarso e com Adão. É Ele quem Se movimenta em nossa direção.

Você se sente perdido agora? Aceite a ajuda do Pastor. Não interessa se está longe ou no mais profundo abismo, Ele pode tirá-lo de lá. Pare de correr, se esconder, se machucar e se martirizar, querendo se convencer, orgulhosamente, de que pode encontrar o caminho de volta sozinho. Deus quer ser nosso pastor e nos trazer de volta ao redil.

Quando o pastor encontra a ovelha, volta de maneira triunfante. Seus melhores sentimentos e suas melhores intenções foram recompensados. “Ele [viu] o fruto do penoso trabalho de Sua alma e [ficou] satisfeito” (Is 53:11).

“Eu já fui ovelha errante, do pastor eu me afastei, / Quis seguir os meus caminhos e do aprisco me ausentei [...] / De repente, ouvi ao longe uma voz tão familiar, / Era o meu pastor chamando, quase rouco de gritar. / Me avistou lá no penhasco e correu pra me alcançar, / Estendeu o seu cajado, conseguiu me resgatar”

terça-feira, 23 de agosto de 2011

PERSISTÊNCIA NA ORAÇÃO



Jesus contou aos Seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Lucas 18:1
Quantas vezes você seria capaz de tocar a campainha até ser atendido? Você chama pelo telefone até a linha cair? Insiste se a linha estiver ocupada? Não gostamos de insistir. Queremos nos valer de posição social ou de relacionamentos para ter nossos pedidos atendidos prontamente. Queremos ser clientes preferenciais em todos os lugares, sem filas ou esperas, e que nossos pedidos sejam atendidos no tempo e da maneira como desejamos.

Por outro lado, não gostamos que insistam conosco. Você e eu certamente conhecemos pessoas que chegam a ser inoportunas quando querem alguma coisa de nós. Insistem além da conta, chamam pelo telefone a toda hora – e fora de hora. Quando menos você espera, recebe o aviso de que alguém o aguarda. “Ah! Não é possível! De novo? Por favor!” É aquele tipo de pessoas que você atende de pé e com a porta aberta.

A viúva dessa parábola era insistente. Ela não ficou preocupada, esfregando as mãos. Pensou: “Não tenho outra opção. Ele é a pessoa para solucionar meu problema. Já sei, vou insistir e persistir.” E foi o que ela fez. Incomodou até que finalmente conseguiu. Não pela bondade do coração do juiz, mas pela insistência.

A lição que Jesus queria ensinar era de contraste. Se alguém conseguiu resposta de um juiz insensível, com muito mais razão podemos perguntar: “Deus não vai me atender?”

Em seu livro Oração, Phillip Yancey menciona as palavras do escritor e pai Jerry Sittser: “Ao longo dos anos, meus filhos têm me pedido muitas coisas: CD players, bicicletas, barcos, carros, casas, férias exóticas [...] tudo o que se possa imaginar. Não lhes dou atenção na maior parte das vezes. Meu coração endurece a cada pedido. Meus ouvidos, no entanto, ficam aguçados quando persistem, porque em geral a persistência indica seriedade no assunto” (Oração, p. 180).

A persistência deve então ser vista como sinal de um pedido genuíno.

É bom saber que não temos um Deus relutante, mesquinho para nos atender; que pede que nos arrastemos e fiquemos rastejando no pó, para ser convencido de nos dar algo. Temos um Pai desejoso de nos socorrer, ajudar, proteger. “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos Céus, dará coisas boas aos que Lhe pedirem!” (Mt 7:11).

Seja uma benção !!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

UNIDADE E DIVERSIDADE




Vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. 1 Coríntios 12:27
Este anúncio estava exposto na frente de uma igreja: “Garantia de sermões de trinta minutos, ou você está liberado de assistir o próximo sermão. Você escolhe somente oito mandamentos. Bancos reclináveis com encosto para a cabeça. A oferta é retirada no fim, seguida de suco de abacaxi com hortelã.” A quem queriam alcançar e qual era o objetivo desse anúncio, também não sabemos.

Usando criatividade, se você tivesse que fazer o marketing da igreja por meio de uma frase cativante, que levasse qualquer pessoa que a lesse a dizer: “Tenho que conhecer essa igreja”, que aspecto salientaria? Volta de Jesus, ação comunitária, carinho e calor humano, compreensão das profecias, a mensagem especial sobre nossa saúde, ou o quê?

A Bíblia tem dezenas de imagens para explicar o que é uma igreja. Encontramos figuras como arca, farol, rede, exército, família, noiva, etc. Cada uma salienta diferentes aspectos das atividades da igreja.

Uma imagem rica é a que compara a igreja ao corpo. Um corpo forte e saudável se caracteriza, em primeiro lugar, pela unidade. A Bíblia menciona, de maneira enfática, a importância da unidade na igreja. Não devemos pensar que unidade é uniformidade ou homogeneidade: “creia como eu creio”; “pense como eu penso”; “faça como eu faço”. Mesmo que existam diferenças de pensamento entre as gerações, conflitos teológicos e o desafio de um rápido crescimento que ameace sua unidade, a igreja superará esses desafios e permanecerá forte e unida.

Assim, lá no extremo norte, na Noruega, bem como em Ushuaya, extremidade oposta, no sul da Argentina, temos os mesmos princípios e alimentamos a mesma esperança da volta de Jesus. “Unidade na diversidade é um princípio que permeia toda a criação”.

Em segundo lugar, vem a diversidade. Temos culturas, línguas e dietas diferentes. Toleramos e respeitamos a diversidade. Será que não podemos avançar um degrau acima e celebrar também nossas diferenças e nossa diversidade?

Finalmente, vem a vitalidade. O que precisamos para ter uma igreja mais viva, alegre e dinâmica? Culto mais participativo? Clima de aceitação e carinho? Multiplicidade de ministérios? Mais jovens participando?

O convite é para que, onde você estiver, em qualquer lugar, num grupo grande ou pequeno, mostre que está vivamente ligado ao corpo de Cristo e ao povo de Deus, o que não podemos é despedaçar o corpo de Cristo, como temos visto nas disputas entre líderes das igrejas, faça o seguinte teste...crie um evento em sua igreja local e tente juntar ali, pastores de varias denominações para sentarem juntos e orar pela sua cidade, se em sua cidade tiver 300 igrejas, conseguirá no maximo 30 líderes.....mas se fosse Jesus, o que Ele faria?....precisamos voltar às nossas raízes biblicas, fazer com que o corpo de Cristo (igreja), avance e conquiste vidas pois..."As posrtas do inferno não vão prevalecer contra a Igreja", portas não são instrumentos de ataque e sim de defesa, portanto é a Igreja de Jesus que avança.

Pense nisso, seja uma benção.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

QUANDO A MORTE SE CHOCA COM A VIDA



Jesus disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” Lucas 7:14
Duas multidões. Dois grupos indo em direções opostas. Duas procissões contrastantes. De um lado, uma multidão vibrante que havia presenciado alguns milagres de Jesus e O acompanhavam. Era como se estivessem em plena primavera. Do outro, o cortejo fúnebre do jovem filho único de uma viúva. Não sabemos o nome dele, sua idade, nem o motivo da morte. Pela quantidade de pessoas que acompanhavam o cortejo, tanto o filho como a viúva deviam ser pessoas apreciadas em Naim.

O natural seria que a multidão que ia com Jesus se colocasse ao lado para que o cortejo fúnebre passasse. O que a multidão triste não sabia é que estava se aproximando do Doador da vida. Tenho certeza de que se eles soubessem que era Jesus que estava à frente do outro grupo, teriam enviado um recado para Ele. Mas não há nenhum registro de que nem mesmo dos lábios da mãe, que estava à frente do esquife, tenha saído algum pedido. O único apelo era o do coração de mãe. Assim, Jesus tomou a iniciativa de ir ao encontro dela e disse: “Não chore pelo seu filho. Vou trazê-lo de volta à vida.” Isso mostra que mesmo diante de dor incrível, Jesus tem a solução. Era o coração dEle mostrando simpatia e compaixão pela mãe que tinha perdido o filho único.

Jesus Se sente atraído por aqueles que estão tristes e com o coração quebrantado. Ele conhece nossa dor, nossas necessidades, nosso desamparo; e ninguém está mais disposto a nos ajudar quando estamos em problemas do que Jesus.

Jesus falou seis palavras que mudaram a situação: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” (Lc 7:14). Naquele momento, estava se cumprindo Sua palavra: “Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em Mim, não morrerá eternamente” (Jo 11:25, 26).
Depois de Jesus o haver ressuscitado, sua feição estava corada, cheia de vida. Mãe e filho se uniram num abraço. Foi um momento de graça para ambos. “A procissão fúnebre volveu a Naim como um cortejo triunfal. [...] Sua palavra [de Jesus], que chama os mortos à vida, não é de maneira nenhuma hoje menos eficaz do que ao dirigir-se ao jovem de Naim. [...] Esse poder não diminui pelo espaço dos anos, nem se esgota pela incessante atividade de Sua excessiva graça. A todos quantos creem, continua a ser um Salvador vivo”.

Jesus é o unico que tem o poder de fazer com tudo o que está morto em sua vida, volte a viver...pense nisso.

Se tu uma benção !!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O DIA DO APLAUSO E DO LAMENTO



Quando Se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela. Lucas 19:41
Qualquer outro desfile é esquecido, mas este é lembrado ano após ano, século após século. É a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Durante Seu ministério, Ele sempre evitava chamar atenção. Dizia às pessoas que curava que não contassem o milagre para ninguém. E sempre andava a pé com Seus discípulos. Mas naquele momento todos se surpreenderam, quando Jesus pediu um burrinho para montar. Generais e reis usavam cavalo somente quando iam para a guerra. Mas, quando um rei ou general vinha trazendo paz, montava um burrinho. E Jesus escolheu um que ainda não tinha sido usado.

O cortejo começou em Betânia, e à medida que se aproximava de Jerusalém, a adesão era cada vez maior. O aplauso e o vozerio eram cada vez mais crescentes.

O livro O Desejado de Todas as Nações diz que esse cortejo era diferente daqueles feitos pelos conquistadores. Os troféus que Jesus exibia eram os endemoniados a quem Ele tinha libertado e os cegos, coxos, surdos e mudos a quem Ele havia curado. As crianças a quem Ele havia dado atenção estavam ali, agitando palmas. Estavam ali também naquela multidão as viúvas e órfãos a quem Jesus ajudara; os leprosos a quem o Mestre tinha curado e aqueles a quem Ele tinha ressuscitado – e Lázaro era quem conduzia o animal. Todos cantavam sua libertação, a pessoa diferente que eram agora e a oportunidade de novo começo.
Mas, por um momento, Jesus deteve a procissão; Ele estava chorando. Devia ser um motivo muito forte para mudança tão brusca no clima emocional.

Jesus chorava sobre Jerusalém como uma cidade de oportunidade perdida e por não ter aceitado quem Ele era. Viu no futuro a cidade em chamas, e ouviu os gritos e o clamor de mulheres e crianças que morreriam ali. Chorava por aqueles que O rejeitaram. Quantas vezes Ele tinha explicado Sua missão, mas eles não entenderam. Até mesmo os discípulos tinham cada um sua agenda.

Jerusalém, você teve tantas oportunidades! Bênçãos, convites, ensinamentos, milagres. Mas todos foram recebidos com indiferença. Ele disse para Jerusalém: “Quantas vezes Eu quis [...], mas vocês não quiseram” (Mt 23:37).
Que pena! Não esqueça os convites que Deus faz!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A CURA DO PARALÍTICO



Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os seus pecados estão perdoados, ou: Levante-se, pegue a sua maca e ande? Marcos 2:9
Era uma cena potencialmente desanimadora: quatro homens levando um paralítico numa padiola. Eram amigos dele. Tinham muita pena, pois havia anos ele estava naquela situação. Ao saberem da fama que se espalhava sobre os milagres de Jesus, disseram: “Nosso amigo precisa ver Jesus. Ele precisa de um milagre. Temos que promover um encontro entre os dois.”

Mas toda aquela euforia e disposição deram de frente com um desafio quando chegaram à casa de Pedro. Gente apinhada nas portas, crianças nas janelas, pessoas por todo lado. Não havia nenhuma indicação de fila especial para portadores de deficiência. Ao pedirem licença, as pessoas que não queriam perder nenhum lance e desejavam escutar cada palavra de Jesus se uniram mais ombro a ombro. Faziam-se de surdas. Porém, o amor sempre encontra um caminho. E esse não era um grupo que por qualquer razão procura desculpa a fim de escapar de um compromisso. Eram persistentes e insistentes, e tiveram uma ideia ousada: “Vamos colocar nosso amigo frente a frente com Jesus. Vamos descê-lo pelo teto!”

Pontos a favor: não havia ninguém no caminho para o teto; seria bem mais rápido; tinham cordas para amarrar a maca.

Pontos contra: “Ninguém fez isso antes; eles vão nos expulsar.”

E o paralítico, a princípio com um misto de medo e apreensão, encontra-se agora diante de Jesus. O Mestre, olhando mais para o interior do homem, disse: “Os seus pecados estão perdoados.”

Esse era seu maior fardo. Era o elemento paralisante que o prendia. Sabia que ele mesmo era culpado por estar naquela situação. Sua reação foi imediata: “É disso mesmo que estou precisando.” Foi à presença de Jesus para uma coisa e recebeu outra melhor. É sempre assim quando vamos a Jesus em dependência e necessidade.

Quando Jesus disse “Toma o teu leito e anda”, ele começou a sentir que seus músculos, até então entravados, começaram a reagir. Sentiu elasticidade nas veias. Podia se levantar. Podia voltar a ser o que sempre sonhara. Ele entrou carregado na maca que o acompanhava havia anos, mas saiu ele mesmo carregando a maca – e com os pecados perdoados.

Hoje, a graça de Cristo é suficiente para fazê-lo voltar a andar e para tirar o fardo pesado do pecado que eventualmente você esteja carregando.

Aceite isso em sua vida e seja uma benção!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

NÃO HÁ OUTRO NOME



Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do Céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12
Quais são os nomes mais comuns agora entre meninos e meninas? Ana, Mateus, Mariana, Julia, Rafael, Filipe e Gabriela? Como era difícil pronunciar um nome como o do filho do profeta Isaías: Meher-Shalal-Hash-Baz. Porém, é possível que, para simplificar, a mãe dele o chamasse: “Mehe, venha aqui.” Da mesma forma que reduzimos o nome de muitas pessoas, creio que o nome desse menino também merecia uma redução.

Há outros nomes que pintam facilmente um cenário diante de nós quando os pronunciamos: Madre Teresa de Calcutá, Saddam Hussein, Billy Graham, Buda, Napoleão, etc.

Quando você menciona nomes de destaque em várias áreas, é possível encontrar nomes diferentes na mesma área. Michael Jordan e Kobe Bryant, no basquetebol. Sócrates e Platão, na filosofia. Beethoven, Mozart, Bach, na música. Carlos Drummond de Andrade e Machado de Assis, na literatura. Em qualquer esfera da atividade humana sempre encontraremos um que seja tão bom ou melhor do que o outro. Mas, quando entramos na esfera da salvação, um nome é prontamente indicado. É o nome que está tanto no primeiro quanto no último verso do Novo Testamento: “Seu nome será Jesus porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados.”

Devemos chamar o nome de Jesus quando a tentação vem, quando a enfermidade está presente e quando a morte bate à porta (mas não apenas nessas situações, evidentemente). Quando pronunciamos o nome de Jesus, o medo desaparece e as feridas são curadas. Em Seu nome os demônios são expulsos. Curamos, oramos e batizamos em nome de Jesus.
O nome de Jesus tem poder para desfazer as obras do inimigo. Quando Pedro e João foram ao templo e se depararam com um paraplégico que mendigava, disseram-lhe: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande” (At 3:6).
No nome de Jesus existe liberdade, alegria intensa, vontade de viver, bom humor, bons pagadores, amigos, bom testemunho, fidelidade, prazer, amor pelo perdido, fidelidade, graça sobre graça, vitória em vitória, enfim... todos sendo gente boa, pois o primeiro de nossa fila é Jesus !!!

O que mais está disponível para nós no nome de Jesus?
Seja uma Benção!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PERDOAR A SI MESMO



Quando nosso coração nos faz sentir culpados, ainda assim podemos ter paz diante de Deus. Ele é maior do que nosso coração e sabe todas as coisas. 1 João 3:20
Compreendemos o perdão de Deus; chegamos até mesmo a perdoar os outros; mas, quando se trata de perdoar a nós mesmos, somos como aquele credor da parábola: rigorosos e austeros com nós mesmos. Tornamo-nos nosso próprio juiz e nos sentenciamos de maneira inflexível.

É como naquelas histórias em que aparecem monstros que estão hibernando e, quando menos se espera, despertam e saem destruindo tudo o que encontram pela frente. Eles se assemelham mais ou menos a esses sentimentos de culpa por alguma coisa que fizemos e da qual ainda não nos perdoamos. Quando menos esperamos, o “monstro” desperta e aparece para ameaçar nossa paz e tirar nossa alegria.
Pergunte a psicólogos, pastores, capelães de penitenciárias: Qual é o grande fardo que as pessoas levam? Isso mesmo: não conseguem se esquecer do mal que fizeram.
Será que temos coragem de olhar para o passado, chamar o pecado pelo nome, sem querer nos inocentar do que fizemos? Temos a dolorosa convicção de que Deus esperava outra coisa de nós? Ao ficar frente a frente com aquilo que fez, você está pronto para pedir perdão e perdoar a si mesmo?

Se insistirmos em não perdoar a nós mesmos, estaremos demonstrando acreditar que o poder dos nossos pecados é maior do que o poder de Deus. Que a morte de Jesus e Sua expiação não foram suficientes para nós. Que Ele não pode fazer tudo. Que necessita da minha ajuda.

De que pecado ou erro você ainda não foi capaz de se perdoar? Por que não se entregar à graça de Deus e permitir que Ele o libere desse peso, e dizer: “Senhor, ajuda-me a aceitar Tua graça”? Nossa convicção deve ser: “Deus me perdoou e pela Sua graça eu também me perdoo.”

Hoje você pode orar: “Senhor, me disseste que estou totalmente perdoado, e hoje eu admito que nunca me perdoei por __________________ (mencione o pecado que está sempre voltando à sua mente). Agora mesmo eu escolho não apenas crer no que disseste, mas também perdoar a mim mesmo. De uma vez por todas, quero me sentir livre deste fardo.” Em Nome de Jesus, amém. Simples assim, creia e verás a gloria de Deus.

sábado, 13 de agosto de 2011

GRAÇA NO FALAR



O Senhor Deus me deu uma língua treinada para que eu saiba como responder uma palavra no tempo certo, para aquele que está cansado. Isaías 50:4, NKJV
Saber falar a palavra certa (e da maneira certa) ao corrigir uma pessoa é um dos maiores dons que Deus concedeu aos homens. No livro de Provérbios, Salomão, contrastando aspectos positivos e negativos da nossa maneira de falar, refere-se à importância das palavras e de responder de maneira certa:

“Quem fala com equilíbrio promove a instrução” (Pv 16:21). “Dar resposta apropriada é motivo de alegria; e como é bom um conselho na hora certa!” (Pv 15:23). “A palavra proferida no tempo certo é como frutas de ouro incrustadas numa escultura de prata” (Pv 25:11). “Palavras matam, palavras dão vida; elas são fruto ou veneno – você escolhe!” (Pv 18:21, The Message). “O falar amável é árvore de vida” (Pv 15:4).
Lançando uma imagem prévia do Messias, o profeta Isaías diz que Ele receberia língua educada, sábia, na medida, para que soubesse como animar e encorajar no tempo certo ao que está cansado. Como aquilo que falamos e nossa maneira de falar influenciam aqueles que nos rodeiam, essa é uma qualidade importante no relacionamento com as pessoas.

O rabino Joseph Teluskin, autor de Palavras que Ferem, Palavras que Curam, pergunta muitas vezes aos que assistem a suas palestras se eles conseguem passar 24 horas sem falar uma palavra negativa sobre alguém ou sobre alguma coisa. Aqueles que respondem não, recebem seu recadinho. Ele diz: “Se você não pode ficar 24 horas sem bebida, isso demonstra que você é viciado em bebida. Se você não pode ficar 24 horas sem fumar, isso indica que você é viciado em nicotina. Se você não pode se controlar 24 horas sem falar de alguém ou criticar alguma coisa, você já perdeu o controle da sua língua.”
Devemos orar: “Senhor, se hoje em meu caminho eu encontrar alguém que precisa de ânimo, dá-me as palavras certas para encorajá-lo!”A graça fluía dos lábios de Jesus. “Sabia ‘dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado’ (Is 50:4); pois nos lábios Lhe era derramada a graça, a fim de que transmitisse aos homens, pela mais atrativa maneira, os tesouros da verdade”

Seja uma Benção !!!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

NENHUM FOI CURADO, SOMENTE NAAMÃ


Também havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado, somente Naamã, o sírio. Lucas 4:27
As palavras do texto bíblico de hoje foram pronunciadas por Jesus em Seu primeiro sermão, em Sua cidade natal. Naamã era comandante do exército da Síria. Nas paredes de sua casa havia placas, espadas especiais, medalhas e condecorações que ele recebera em sua carreira militar. A narrativa bíblica, no entanto, diz que num ambiente rodeado de toda essa demonstração de fama e poder, ele sofria de lepra. Trabalhava na casa dele uma garota israelita que fora capturada numa das incursões a Israel, quem sabe liderada pelo próprio Naamã. Essa garota se tornou agente de boas-novas e fez saber por meio da esposa de Naamã que ele poderia ser curado se fosse a Israel se encontrar com o profeta Eliseu.

Munido de uma carta de apresentação do rei da Síria, Naamã levou consigo vários presentes – 350 kg de prata e 72 kg de ouro – e se dirigiu ao rei de Israel. Se fosse hoje, chegaria escoltado por batedores numa caravana de Mercedes-Benz. O comportamento do rei foi de estranheza, pois nunca havia curado ninguém, e encaminhou o sírio até o profeta.

Naamã, como estava acostumado à pompa e circunstância, salas VIP e honrarias, exibição de poder, esperava uma cura ostentosa, uma ocasião de grande espetáculo. Mas ficou chocado pela recepção fria e pela atitude de indiferença do profeta. Eliseu não enviou senão uma receita para o tratamento: se quisesse sarar da lepra, Naamã teria que mergulhar sete vezes nas lamacentas águas do rio Jordão. O ego de Naamã despertou-lhe o patriotismo e ele argumentou que os rios de Damasco eram melhores. Mas, com a ajuda de seus assessores, o bom senso prevaleceu. Ele resolveu mergulhar sete vezes e o milagre aconteceu. Ele foi curado! Fisicamente, se tornou nova pessoa.

A narrativa está ali por alguma razão, mostrando que o perdão, a salvação e a vida nova vêm pela graça de Deus, independentemente de riqueza, posição, nacionalidade, e está ao seu alcance agora. Não são necessárias peregrinações nem caravanas; ela está ao seu alcance agora. Onde você está: na sala, no quarto, no escritório, no ambiente de trabalho. “Aspergirei água pura sobre vocês e ficarão puros; Eu os purificarei de todas as suas impurezas” (Ez 36:25).


Amém !!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ÁRVORE SEM FRUTOS



Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-Se dela, mas nada encontrou, a não ser folhas. Mateus 21:19
Quando alguma coisa não funciona, o que você faz? Conserta, vende, joga fora, xinga? Uma árvore que não dá fruto está cumprindo seu propósito? Está fazendo muita ou pouca sombra? Está apenas ocupando espaço? E qual é o destino da árvore que não dá fruto? Cortar, podar ou renovar?

Jesus estava voltando para a Vila de Betânia bem cedo e ainda não tinha tomado o desjejum. No meio do caminho, uma figueira Lhe chamou a atenção. A folhagem densa levantou expectativas. Jesus Se antecipou pensando num gostoso desjejum, com figos adocicados típicos do Oriente. Uma árvore com tantas folhas assim também devia estar cheia de frutos, mas... nada havia!

Tudo aquilo que viam eram apenas folhas vistosas. Havia a promessa de frutos, mas era um símbolo de contraste entre profissão e prática, entre pretensão e realidade, aparência e substância. Quando é que a experiência religiosa tem mais forma do que conteúdo e mais folhas do que frutos?

O pastor Malcolm Allen salientava a importância de dar aos jovens bom alimento espiritual. Chamava a atenção da liderança jovem para os eventos do departamento, atrativos e cheios de luzes, mas sem elementos espirituais. Dizia ele: “Convidamos os jovens e desbravadores para os nossos eventos, jogamos os flocos de milho nutritivos fora e oferecemos para eles apenas a caixa colorida.” Tornou-se um grande desafio fazer com que os eventos jovens se tornassem uma fonte de inspiração como são hoje.

Quando as pessoas olham para nossa experiência cristã, veem folhas ou frutos? Como você se avalia em relação ao fruto do Espírito? Há evidências em nossa vida de que somos cristãos nascidos de novo? Ao Jesus examinar nossa vida hoje, que frutos Ele vai encontrar?

O segredo para produzir frutos é estar ligados a Cristo. Não somos nós mesmos que os produzimos, mas nossa ligação com Ele vai tornar isso possível. “Permaneçam em Mim, e Eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em Mim. Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em Mim e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem Mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15:4, 5).

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MOTIVOS PARA SERVIR



O amor de Cristo nos constrange. 2 Coríntios 5:14
Quantas vezes escutei em congressos de jovens, na cerimônia de abertura, o mestre de cerimônias levar todos os assistentes a repetir esta frase: “O amor de Cristo me constrange.”

A princípio, soava estranho escutar a palavra “constrange”. Trazia o sentido de você não fazer de boa vontade; sentir-se pressionado. Se ligar com a palavra “constrangimento”, significa importunar, compelir ou levar alguém a fazer aquilo que de outro modo ele não faria.

Será que essa era a ideia que Paulo queria passar aos seus leitores? Depois de entender o que Cristo tinha feito em seu favor, e o motivo pelo qual Cristo deu a vida, ele não podia escapar. Estava diante da maior força propulsora do Universo, que é o amor.

O que nos motiva a fazer o que é de natureza religiosa? Que motivações são usadas para conseguir resposta e participação das pessoas? O escritor e pastor Leith Anderson diz que “a culpa é o motivador mais poderoso na igreja. É rápida e eficaz, mas carrega consigo um alto preço: ressentimento”. O medo é outro elemento usado. Alguns falam solenemente da punição, do castigo e de ficar fora do reino, se você não participar nas campanhas da igreja.

A maneira pela qual Paulo apresentou o assunto indica que ele estava dizendo: “Estou encurralado; não há outra saída. Seu amor por mim me empurra e me leva a amar os outros.”
A frase ficou melhor agora: “O amor de Cristo me motiva.” Soa mais espontâneo e mais afetivo, e a geração atual vai entender melhor; além disso, apresenta a verdadeira razão para servir. Ja ouvi a seguinte frase que dizia: “Não é o quanto você faz, mas quanto amor você coloca no que faz que conta.” Quer dizer, o amor de Cristo vai despertar um comportamento dentro de mim: o desejo de realizar, de vencer a inércia.

Paulo dizia que se o próprio Cristo esteve disposto a dar a vida em favor das pessoas, devemos fazer alguma coisa para ajudá-las.

Em vista disso, o que significa a expressão o amor de Cristo me motiva? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:19).
Qual é minha motivação para servir a Deus? É a força de uma nova afeição: “O amor de Cristo. Seu amor tem a primeira e a última palavra em cada coisa que fazemos” (2Co 5:14, The Message).

O servo que não serve, não serve para ser servo... pois o verdadeiro servo servirá em qualquer lugar, independente de qualquer coisa. Servirá onde Deus o tiver plantado.

Seja uma benção !!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

FONTE DE VIDA E GRAÇA



Naquele dia uma fonte jorrará para os descendentes de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para purificá-los do pecado e da impureza. Zacarias 13:1
Ali, ao pé da cruz, surgiu uma fonte transbordando, mostrando abundância e perpetuidade. Era a imagem de alguma coisa que provê vida e suprimento constante. Assim foi a fonte que jorrou do próprio coração de Jesus quando um soldado romano, querendo comprovar se Ele estava realmente morto, “perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água” (Jo 19:34). Esse foi o último ato da crucifixão antes que Jesus fosse tirado da cruz para ser sepultado.

O apóstolo João, posicionado ao pé da cruz, pôde perceber que sangue e água saíram do lado do Mestre. Ele mesmo confirmou depois: “O que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos [...] o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:1, 7).
Era mais do que um dado médico que Ele queria passar. A intenção de João, ao observar que água e sangue fluíram do lado de Jesus era mostrar o significado simbólico do que aconteceu. Enquanto a água purifica, o sangue realiza a expiação. O sangue traz a remissão; a água, regeneração.

“Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:7).
O texto seguinte é atribuído a Cipriano, advogado e professor de retórica que aos 35 anos aceitou o cristianismo, tornando-se bispo de Cartago no terceiro século: “Aquele que é desnudado de Suas vestes terrenas nos dá as vestes da justiça e da imortalidade. Ele recebe fel e nos alimenta com o maná celestial. Aquele que recebe vinagre para beber é quem nos dá o cálice da salvação. Ele que é inocente é contado com os transgressores. Aquele que é a verdade é acusado por falsas testemunhas. O juiz de todos é julgado.”

A fonte da graça, aberta do lado de Jesus, está sempre fluindo; continua a fluir sem limites para todos a fim de que ninguém seja excluído por causa da grandeza do seu pecado.

Receba da Graça de Jesus hoje, Ele te ama e faria tudo novamente por amor. O convite está lançado, graça sobre graça, de vitória em vitória, seja uma benção.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

FALANDO COM SINCERIDADE



Quem é honesto trata todos com sinceridade, mas quem é mau vive enganando os outros. Provérbios 12:5, NTLH
“Professor, preciso falar com o senhor”, disse nervosamente a aluna. O professor começou a achar que ela tivesse cometido uma falta extremamente grave, ou estivesse precisando de algum conselho. Caminharam um pouco e ela disse: “Eu menti para o senhor hoje de manhã, quando disse...” E começou a explicar o quanto ela havia exagerado na quantidade de material pesquisado. “Mas por que você exagerou?”, perguntou o professor. “Para que o senhor me respeitasse mais”, respondeu ela.

Uma das áreas em que facilmente escorregamos é na sinceridade de nossas palavras. Albert Merahbian diz que entre os três componentes da comunicação – as palavras, o tom de voz e a linguagem não verbal – nós nos comunicamos 7% com palavras, 38% com o tom de voz e 55% com nossos gestos, maneirismos e linguagem não verbal. Assim, a verdade não está necessariamente em nossas palavras. O fato é que podemos enganar ou faltar com a sinceridade por meio de:
Exagero. Fazer generalizações exageradas de pessoas ou situações para conseguir o que se quer ou para obter maior efeito; exagerar realizações passadas por usar palavras como “sempre” ou “nunca”. Enfeitar detalhes de uma história para torná-la mais interessante.

Falso elogio. Elogiar de maneira não sincera, ou lisonjear outros apenas para realçar a reputação diante dos olhos deles, ou para evitar a eventual perda de um favor que planeja pedir a essa pessoa.

Engano. Deixar uma falsa impressão, mesmo que as palavras sejam verdadeiras; dar referências falsas para um empregador em potencial; permitir que as pessoas digam coisas que não são verdadeiras sobre outra pessoa e insinuar, pelo silêncio, que são verdadeiras.

Inconsistência. Mudar de opinião de um lado para outro, dependendo do público; falar o que os outros desejam ouvir, em lugar daquilo que realmente cremos.

E poderíamos continuar falando de malícia, fraude, hipocrisia, promessas não cumpridas, e assim por diante.

A sinceridade, a honestidade e sua rival, a desonestidade, nas mais variadas formas, não são assim tão nítidas como o branco e o preto. Por isso, deveríamos orar como o salmista: “Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca, vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141:3).
Devemos ser firmes e constantes sempre, nunca dar brechas às nossas falas, sim sim, não não, as pessoas devem ver em nós a figura de Cristo, somente com nosso testemunho de vida poderemos imprimir o carater de Jesus nas pessoas, se precisar use as palavras.

Seja uma benção para o Reino !!!

sábado, 6 de agosto de 2011

NO MEIO DA TEMPESTADE



Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos O acordaram e clamaram: “Mestre, não Te importas que morramos?” Marcos 4:38
Há pessoas que têm grande facilidade para dormir. Dormem em qualquer lugar, sob qualquer barulho, em qualquer posição. Nas rodoviárias, nos aeroportos, e nos mais diferentes lugares, encontramos essas pessoas. Até mesmo na igreja encontramos pessoas que sofrem de insônia e vão aos cultos para dormir.

Jesus parecia ser o tipo de pessoa que podia dormir facilmente, até mesmo na popa de um barco sacudido pela tempestade.

Uma tripulação de quatro experimentados pescadores não deu conta de enfrentar a tempestade com segurança. O medo que tomou conta deles indica a severidade do incidente. Assustados, despertaram Jesus. Parecia que Ele não Se importava com a segurança deles. As palavras dos discípulos soaram mais como repreensão pela aparente indiferença do Mestre: “O Senhor não está cuidando de nós. Como é que Ele pode dormir diante de uma situação tão amedrontadora como esta?” Que lições podemos tirar desse incidente?

As tempestades acontecem com todos. Somos cuidadosos, planejamos tudo direitinho para que não haja surpresas desagradáveis conosco, mas quando menos esperamos, irrompe uma tempestade. Cada um, de diferentes maneiras, terá que enfrentar tempestades.

O barco em que Jesus está pode sacudir, mas não afundará. Jesus não prometeu viagem fácil. Teremos que conviver com muitos problemas: filhos que não obedecem, problemas no casamento, contas além do que podemos pagar. Porém, com a presença de Jesus, esses problemas podem ser mais facilmente superados.

A tempestade não dura muito tempo. Quantas vezes nas provas da vida nos irritamos e gritamos com Deus: “Senhor, não Te importas? Eu já pedi, já gritei, já chorei e Tu não fizeste nada!” Por quanto tempo você orou pedindo a ajuda de Deus: uma hora, um dia, uma semana? Não podemos querer, no estalar dos dedos, que uma solução apareça.

Crer que Jesus vai acalmar a tempestade. Resultados de exames de saúde que não são bons, problemas emocionais causados por notícias ruins, a necessidade de se libertar de algum pecado, e tantas outras situações. Confie. Deus lhe dará calma.

Servimos a um Deus que tem nas mãos o controle de todas as coisas. Nada é tão difícil que Ele não possa resolver, nem tão amedrontador que Ele não possa acalmar.

Amém !!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

TER UM CORAÇÃO SEDENTO



Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a Ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador! Salmo 19:14
O autor Mortimer Adler diz que, quando lemos uma carta de amor, “lemos cada palavra três vezes; lemos nas entrelinhas, pesamos cada frase, percebemos a cor de cada palavra e procuramos um significado até mesmo na pontuação”. É por isso que depois de algum tempo os namorados já sabem a carta de memória. O importante não é a carta em si, mas quem a escreveu. É isso que dá significado à carta. É aquela carta que você abre primeiro, vai ler com interesse e a separa de todas as outras.

Que lugar a Bíblia ocupa em nossas afeições e em nosso tempo? Quando você lê a Bíblia, abre o coração para o que Deus está revelando? Como a vida devocional se enquadra em sua agenda? Encontrar tempo para um momento devocional com qualidade é, hoje, grande desafio para todos, e muitas vezes nos sentimos frustrados por não dedicar a quantidade ou a qualidade de tempo necessário para isso. Você precisa tornar esse momento uma “ilha” no meio de tudo o que está fazendo e pedir que Deus lhe fale ao coração. Esse momento requer mais do que apenas desligar o celular e fechar a porta do escritório ou do quarto.

Parar e se sentar é um grande desafio. Não é um momento de inatividade. É um momento para ampliar sua sensibilidade espiritual e restaurar a alma. Necessitamos procurar a Deus com interesse; aproximar-nos dEle com fome e sede. Peça-Lhe ouvidos para ouvir e percepção para sentir a maneira pela qual Ele está tentando Se comunicar com você.

A quietude é muito importante para perceber com mais nitidez a voz de Deus. Deus não escolheu Se revelar a Elias no vento forte, no terremoto nem no fogo. A agitação pela qual o profeta estava passando pedia apenas uma voz mansa e suave. Deus falou a Elias por meio do sussurro.

A voz de Deus se torna mais clara num ambiente calmo e numa atmosfera de silêncio. Para ouvir um sussurro ou uma voz mansa e suave você não pode estar de um lado da sala e a outra pessoa no lado oposto. Tem que haver proximidade.

“Quando as Tuas palavras foram encontradas, eu as comi; elas são a minha alegria e o meu júbilo, pois pertenço a Ti” (Jr 15:16).
Seja uma Benção !!!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Raabe, Adotada Pela Esperança



Por um ato de fé, Raabe, a prostituta de Jericó, deu as boas-vindas aos espias, e escapou da destruição que veio sobre aqueles que se recusaram a confiar em Deus. Hebreus 11:31, The Message
Há pessoas que atraem para si um cognome ou epíteto que as acompanha até mesmo depois da morte: Ivan, o terrível; Ricardo, coração de leão; Átila, o flagelo de Deus; e outros.

Foi mais ou menos o que aconteceu com Raabe. Ela era cananita. Fora criada num ambiente pagão. Era uma namoradeira. Uma “dama da noite”. Por que o escritor de Hebreus foi tão rude não omitindo esse detalhe ao falar de Raabe, dizendo que fora prostituta? Se ela fosse apresentada hoje dessa maneira em qualquer igreja, a irmandade de “gosto mais refinado” não aprovaria a participação dela entre os membros.

No passado, é verdade, ela havia sido prostituta, mas passou a fazer parte do povo de Deus. De seus herdeiros vieram reis e também o próprio Jesus. Paulo diz que ela não era sacerdotisa, nem era de linhagem real. Como uma “dama da noite”, dificilmente esperaríamos que fosse usada por Deus. Ao apresentar Raabe dessa maneira, Deus estava querendo dizer: “Vejam, que surpresa! Olhem só como a graça é maravilhosa! Vejam como Deus olha as pessoas de maneira diferente de vocês. Que mudança a graça pode realizar na vida de uma pessoa!”
No caso de Raabe, Deus levou em conta a fé dela, não sua “profissão”. Deus foi ao encontro de uma jovem que disse: “Eu quero mudar.”

Dificilmente imaginaríamos que Deus pudesse incluir uma prostituta em Seus planos. Foi essa atuação de Deus que levou Paulo a afirmar: “Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele. É, porém, por iniciativa dEle que vocês estão em Cristo Jesus” (1Co 1:27-30).
Deus é soberano. Ele escolhe quem quer. Raabe é uma dessas surpresas. Ela mesma disse aos espias: “Pois o Senhor, o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na Terra” (Js 2:11).

Deus não faz acepção de pessoas, Jesus morreu por todos(a)...inclusive voce....o sol nasce pra todos, a chuva molha a todos, a graça tambem veio para todos então só precisamos aceitar e mudarmos algumas coisas em nossas vidas que não agradam ao Senhor dos senhores, para aproveitarmos as bençãos do nosso Pai Celeste.

Seja uma benção !!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PEDIR UM SINAL DE DEUS



Pois bem. Vou pôr um pouco de lã no lugar onde malhamos o trigo. Se de manhã o orvalho tiver molhado somente a lã, e o chão em volta dela estiver seco, então poderei ficar certo de que Tu realmente me usarás para libertar Israel. Juízes 6:37, NTLH
Há muitos que tomam este episódio do Antigo Testamento como se fosse uma norma para tomar decisões em determinadas situações. O caso de Gideão não foi mencionado na Bíblia com a finalidade de se tornar numa fórmula espiritual.

Quem sabe você também já tenha usado sua “porção de lã” diante de uma situação em que queria ter a segurança de que aquela era a vontade de Deus. Pode ter pensado que uma maneira segura e rápida de tomar uma decisão seria pedir um sinal de Deus.

Alguns são muitos criativos: “Senhor, se quando eu estiver indo para a cidade cruzar com uma caminhonete amarela, isso será sinal de que devo aceitar esse emprego e não o outro.” “Se eu encontrar um lugar para estacionar, é sinal de que Tu queres que eu curse biologia e não fisioterapia.” “Se a estrela piscar uma vez, devo dizer ‘sim’; se piscar duas, digo ‘não’; e se piscar três, é ‘ainda não’.” “Senhor, que ele telefone... que ela envie um e-mail.” Ou diante da decisão de terminar o namoro, dizemos: “Vou escrever ‘sim’ e ‘não’ em dois pedacinhos de papel. O que sair, é o que vou fazer.” Quando o papel está de acordo com o que pensamos, nos apressamos em executar o “plano”. Que bom! Era isso mesmo! Mas quando o papel desafia nossa preferência, levando-nos à decisão que temíamos, colocamos em dúvida o que fizemos. “Será que eu realmente orei com fé? Acho que deveria orar de novo.” E completamos: “Senhor, agora é pra valer.”
Outro motivo pelo qual somos inclinados a pedir um sinal de Deus é a necessidade de fugir às consequências de nossa decisão. Ao pedir um sinal, se as coisas não derem certo, e as consequências forem as que temo, poderei jogar a culpa no processo, não em mim mesmo.

Deus nos deu um cérebro dotado de capacidade de pensar, avaliar e pesar as decisões. Mas quantas vezes, com preguiça de pensar, seguimos um atalho. Queremos colocar Deus dentro de nossos limites e manipular os eventos a nosso favor, conforme nossa vontade.

Hoje, também, mudar de emprego, mudar de curso, escolher o(a) compa-nheiro(a) para toda a vida, são decisões que requerem discernimento, sabedoria e boa dose de entrega. Peçamos a Deus que nos faça submissos e humildes para aceitar Seus planos para nossa vida.

Será que estamos com intimidade suficiente par ouvir a voz de Deus? será que estamos passando tempo de qualidade com Jesus em nossas devocionais diárias?....obrigado Senhor por sua graça e misericórdia se renovarem a cada manhã em nossas vidas.

Seja uma benção !!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

SOCORRO BEM PRESENTE NA TRIBULAÇÃO



E será um abrigo e sombra para o calor do dia, refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva. Isaías 4:6Sombra, abrigo, refúgio, esconderijo. São lugares para aqueles que se sentem cansados, com medo e/ou perseguidos pelo inimigo. São lugares de confiança, de proteção, para trazer paz, refazer as forças e apagar o medo.

Sombra para o calor do dia. Quem já enfrentou uma longa caminhada, sob o sol quente, com vegetação escassa ou no cerrado, na época da seca, conhece o valor da sombra. E como é bom quando no caminho aparece uma árvore para fornecer uns minutos de sombra e descanso, a fim de refazermos as forças para prosseguir. 

A “sombra” no seu dia de trabalho pode ser aquele colega que se detém para cumprimentá-lo; pode estar na voz e no jeito de a esposa falar ou sugerir, ou mesmo escutar; pode ser alguém que se oferece para ajudá-lo num projeto, quando sabe que seu tempo está escasso. Precisamos de uma “sombra” quando temos mais trabalho sobre a mesa do que o tempo nos permite realizar. Quando nossas responsabilidades aparecem como um redemoinho de compromissos e prazos finais. Precisamos da “sombra” do Onipotente para descansar e nos refazer.

O verso de hoje também fala de refúgio e abrigo contra a tempestade. Quando a chuva vem mais rápido e mais forte do que se espera, temos que correr e procurar refúgio. Quantas campais de desbravadores não sofreram com a chuva... Painéis e cenários desfeitos, colchões e cobertores ensopados de água e transtorno na programação. Aí tínhamos que procurar abrigo e refúgio em galpões, ginásios, salões e escolas. Pelo menos, ficávamos abrigados.

Anne Ortlund, em seu livro My Sacrifice, His Fire, transcreve uma oração atribuída a Saint Patrick: “Confio hoje no poder de Deus para me guiar. Na força de Deus para me sustentar. Na soberania de Deus para me ensinar. No olhar de Deus para velar. No ouvido de Deus para me ouvir. Na palavra de Deus para me falar. Na mão de Deus para me proteger. No escudo de Deus para me proteger. Nas hostes de Deus para me defender. Cristo comigo, Cristo adiante de mim, Cristo na minha retaguarda, Cristo dentro de mim, Cristo sobre mim. Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda. Cristo na largura, Cristo na extensão. Cristo na altura, Cristo no coração de cada homem que se lembra de mim...”
É bom saber e lembrar que Deus cuida de nós e é escudo, abrigo e refúgio em qualquer momento.

Jesus te ama, apenas creia !!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A HISTÓRIA DOS "MEFIBOSETES"



“Não tenha medo”, disse-lhe Davi, “pois é certo que eu o tratarei com bondade por causa de minha amizade com Jônatas, seu pai.” 2 Samuel 9:7
A história dele é uma das mais bonitas da Bíblia. Está entremeada de incidentes nos quais se manifesta a graça de Deus. Ele esperava crescer para viver como príncipe, mas no dia em que seu pai, Jônatas, e seu avô, Saul, foram mortos numa guerra, na fuga apressada do palácio, uma queda o deixou aleijado para o resto da vida. Nessa ocasião, ele devia ter entre quatro e cinco anos. Seu nome era Mefibosete.

Ele tentou se esconder de Davi e se refugiou na cidade de Lodebar. Daí para a frente, sempre se via como alguém defeituoso, aleijado, inútil. Ou, conforme suas próprias palavras, como “um cão morto” (v. 8).
À medida que crescia, escutava os outros lhe dizerem: “Você é que devia estar sentado lá no trono. Cuidado! Davi é seu inimigo. Ele vai enviar seus soldados para prendê-lo e levá-lo ao palácio.”
Bem distante dali, um dia Davi andava pelo palácio e meditava em sua própria vida, e em como Deus o levara da posição de simples pastor de ovelhas para ser rei. Seu coração se encheu de gratidão. Perguntou a um dos servos do palácio, Ziba, se conhecia algum descendente da casa de Saul. Quando soube da história de Mefibosete, pediu que o comandante do exército, acompanhado da cavalaria real, o trouxesse ao palácio, dizendo: “A quem eu possa mostrar a lealdade de Deus” (v. 3).
Antes que Mefibosete imaginasse, a graça do rei saiu à sua procura. O sonho de criança, de morar em um palácio, tornou-se realidade. E não apenas isso, ele agora era membro da família real, e podia comer à mesa junto com o rei e seus filhos.

Nós somos os “Mefibosetes” da vida. Nascemos para ser filhos do rei, mas levamos no corpo as marcas da queda. Perdemos nosso lugar no palácio para nos refugiar em algum lugar deserto. Por nós mesmos, não podemos nos aproximar do rei.

Quando você pensar que foi esquecido por Deus, quando estiver no limite de não acreditar em mais nada, a graça sairá ao seu encontro.
Não importa o que tenha acontecido com você, nem por quanto tempo tenha se escondido de Deus. Você pode voltar. Você será recebido, e reassumirá sua posição como filho do rei.

Ele faria tudo de novo por você, onde abundou nossas falhas superabundará a graça de Deus em nosso favor, apenas creia.

Seja uma Benção!!