quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A ALEGRIA DE SER ENCONTRADO



Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho. Isaías 53:6
A ovelha não tem o instinto do boi, do cachorro, do gato ou do pássaro, de voltar no fim do dia para casa. É um animal tímido, frágil, que se assusta facilmente. Ela não tem mecanismos e recursos de defesa como outros animais, que têm garras, dentes, espinhos, carapaça, nem correm bastante para fugir do predador. Elas não são espertas e ágeis como outros animais. Você já viu alguma apresentação circense com ovelhas? Elas têm a tendência de se desgarrar, perdem-se com facilidade, percebem que estão perdidas, mas não sabem como voltar ao rebanho.

Existe no pecado a tendência de nos afastar, de nos levar ao esconderijo, de aproveitar o anonimato e viver como fugitivos. De respondermos à insinuação curiosa dizendo: “Deixa ver como é”; “É só desta vez”; “Eu sei aonde estou indo”; “Eu não vou ficar lá”. E nesse afastamento muitos de nós vamos parar no fundo do poço ou à beira do abismo. Ou ficamos enroscados, presos, atolados na lama. E por nós mesmos nunca vamos sair de onde nos metemos.

A procura começa por iniciativa de Deus, e quando Ele busca, nos encontra. Foi assim com a ovelha, com a moeda, com a samaritana, com Saulo de Tarso e com Adão. É Ele quem Se movimenta em nossa direção.

Você se sente perdido agora? Aceite a ajuda do Pastor. Não interessa se está longe ou no mais profundo abismo, Ele pode tirá-lo de lá. Pare de correr, se esconder, se machucar e se martirizar, querendo se convencer, orgulhosamente, de que pode encontrar o caminho de volta sozinho. Deus quer ser nosso pastor e nos trazer de volta ao redil.

Quando o pastor encontra a ovelha, volta de maneira triunfante. Seus melhores sentimentos e suas melhores intenções foram recompensados. “Ele [viu] o fruto do penoso trabalho de Sua alma e [ficou] satisfeito” (Is 53:11).

“Eu já fui ovelha errante, do pastor eu me afastei, / Quis seguir os meus caminhos e do aprisco me ausentei [...] / De repente, ouvi ao longe uma voz tão familiar, / Era o meu pastor chamando, quase rouco de gritar. / Me avistou lá no penhasco e correu pra me alcançar, / Estendeu o seu cajado, conseguiu me resgatar”

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