quarta-feira, 5 de outubro de 2011

NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO



Suas roupas se tornaram brancas, de um branco resplandecente como nenhum lavandeiro no mundo seria capaz de branqueá-las. Marcos 9:3
Robert Louis conta uma pequena história. Um navio estava em dificuldade, enfrentando séria tempestade. Os passageiros estavam assustados. Finalmente, um deles, desobedecendo as ordens de segurança, subiu até a cabine de comando para ver o capital. Ele estava em seu posto de segurando o timão e, ao perceber que o homem estava amedrontado, deu-lhe um sorriso de saudação. Retornando para junto dos outros passageiros, o homem disse: “Vi o rosto do capitão e ele sorriu. Esta tudo bem.”

“Vi o rosto do capitão e está tudo bem” pode ser a frase na qual se baseia a história da transfiguração. O propósito pelo qual Jesus estava Se retirando era para orar, apoiar-Se na onipotência do Pai e pedir que Lhe fosse dada uma manifestação da glória que Ele tivera com o Pai desde a eternidade.

Não nos esquecemos da manjedoura, do batismo de Jesus, da tentação, mas a transfiguração também se afigura um acontecimento importante na vida do Mestre. Ela está conectada com a morte e a ressurreição dEle, além de ser um prenúncio de Sua segunda vinda.

Junto com Jesus apareceram duas figuras do passado: Moisés e Elias. Os dois patriarcas conversaram com Ele. Moisés foi ressuscitado dentre os mortos e o outro, transladado ao Céu. O rosto de Jesus resplandeceu. Suas vestes se tornaram brancas. Não era alucinação o que os discípulos estavam presenciando; era Jesus mesmo, o Messias, o Filho de Deus. A voz falou: “Este é o Meu Filho amado em quem Me agrado. Ouçam-nO!” (Mateus 17:5). Isso explicava tudo o que acontecia ali.

Muitas vezes desejamos experiências iguais à do alto do monte da transfiguração, como fins de semana com Deus, semanas de oração, vigílias etc. Queremos manter aquele sentimento de entrega e proximidade com Deus, e de paz no coração. Esse sentimento é importante, mas temos que voltar para o dia a dia de trabalho e de estudo. Se ao menos pudéssemos ter conosco aquele sentimento de proximidade! E a reação dos discípulos? Queriam congelar o evento. Sentindo o ambiente, Pedro disse: “Vamos ver quem é o dono do terreno e comprar esta propriedade! Vamos montar três barracas e ficar por aqui mesmo.”

Mas Jesus disse: “Não! Precisamos descer a montanha e nos encontrar com as pessoas.” O discípulado envolve seguir em frente, se misturar, interagir.
Pedro, Tiago e João bem poderiam ter dito: “Nós vimos o rosto do capitão e Ele sorriu. Está tudo bem!”
Pense nisso e seja uma benção !!

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