Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em Mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso? João 11:25, 26
A região leste dos Estados Unidos testemunha uma invasão incrível a cada 17 anos. Bilhões de insetos negro-azulados, de olhos vermelhos e asas marrom-amareladas emergem do chão e tomam conta das calçadas, árvores, varandas e ruas. Enchem o ar com um zunido mais alto do que o barulho de qualquer máquina de cortar grama.
Eles apareceram em 2004, em 1987, em 1970. Aliás, em 1715, o pastor Andreas Sandel escreveu a respeito desses insetos na Filadélfia: “Neste mês [maio] alguns insetos singulares saíram da terra; os ingleses os chamam de gafanhotos.” Mas gafanhotos é que não são. Eles são, isto sim, cigarras. Há aproximadamente 3.000 espécies de cigarras ao redor do globo e a maioria leva vida normal, mas essas são “cigarras periódicas”. Elas passam 17 anos debaixo da superfície e, no fim desse período, emergem para uma vida adulta desvairada e barulhenta. Essa espécie de cigarra cava o solo de 45 a 70 centímetros e se alimenta da seiva extraída das raízes das árvores.
Durante os meses que antecedem seu surgimento, as ninfas maduras cavam túneis em direção à superfície. Nesse período, às vezes se forma um pequeno monte de terra, chamado de cabana da cigarra. Essas cabanas, ou buracos de aproximadamente um centímetro de largura ao pé das árvores, se tornam visíveis no mês de abril.
Assim que o solo atinge a temperatura de 18 ºC, as ninfas emergem em massa e tomam conta da vegetação mais próxima. Livram-se da casca de ninfa e... surpresa! Surge uma criatura brilhante de asas cor creme. Após algumas horas, o corpo escurece e se torna negro-azulado. Em quatro ou cinco dias de maturidade, os machos começam a tocar o timbale interno na tentativa de atrair a atenção das fêmeas. Eles acasalam. As fêmeas abrem cortes em galhos de árvores finos e colocam os ovos. Em agosto, jovens ninfas de cigarra eclodem, cada uma menor do que um grão de arroz. Elas caem ao chão e cavam o solo.
Aprenda a lição da cigarra periódica. Se o Criador cuida dessas pequenas criaturas que ficam enterradas por 17 anos e emergem apenas para viver seu último mês de vida, será que Ele não trará à vida Seus queridos filhos que dormem no pó da terra? Quer seja daqui a 17, 170 ou 1.700 anos, Jesus, que é a ressurreição e a vida, acordará Seu povo para a vida eterna.
Pense nisso, seja uma benção.
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