sexta-feira, 15 de abril de 2011

Um Breve Resumo da história de Jó, e de muitos de nós.

“Depois disto, o Senhor, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó...” Jó foi o homem que conheceu o poder construtivo das perdas. Perdeu tudo. Perdeu todos.
Os filhos haviam morrido, seus bens roubados ou devastados pelas catástrofes que sobre ele se abateram. Sua saúde é atingida de tal modo que ele fica por um fio: incapaz de viver e incapaz de morrer—existindo no limbo onde nem a vida e nem a morte lhe são possibilidades de alívio. Sua mulher se des-casa de sua dor. Seus servos já não o reconhecem. Sua dignidade e virtudes antes aclamadas, são agora interpretadas por quase todos como uma grande falsificação. E, por último, perde os amigos, que interpretam sua calamidade como um juízo divino sobre a sua vida.
Jó ficou só. E a companhia de seus amigos acusadores se lhe tornou presença idêntica a do Acusador. Seus amigos, sem o saberem, haviam se tornado mais danosos à sua alma que Satanás.
Jó quer saber o por quê. Geme. Pede a morte. Deseja ser um aborto. Amaldiçoa o dia de seu nascimento. Denuncia a História Humana como cenário do Absurdo e da Injustiça. E, diante dos amigos, nega-se a confessar-se para além do que já dissera.
Jó se permite sofrer. Jó conhece a Indisponibilidade de Deus e dos homens e começa a adoecer de um mal maior. Jó estava ficando amargurado com as interpretações homens e com o silêncio de Deus.. E no seu desespero, ele constitui Deus seu Advogado contra Deus e os homens. As vozes tanto dos juízos humanos de seus amigos quanto as dos clamores de Jó cessam apenas quando Deus “responde” a Jó do meio de um redemoinho! Sempre me perguntei por quê Deus falou a Jó do “meio de um redemoinho”.
Ora, a vida de Jó estava sob total poder avassalador. Sua existência havia sido “varrida” pela força daquele diabólico “tornado” que destruíra tudo o que ele amava e havia construído. Daí, então, a imagem ser perfeita. Era como se Deus dissesse: “Eu estou no meio de teus tormentos!” O fato mais interessante é que o “meio do redemoinho” é um lugar de paz.
Hoje sabemos que no “olhinho”, no centro das tensões que formam o fenômeno do redemoinho, existe um silêncio total, uma calma absolutamente chocante, uma “causa-paz” que contraria o “efeito-catastrofe” por ele manifesto.
E aqui há uma “parábola”. Isto porque o redemoinho é produto de uma relação de causa e efeito estudável no universo das leis fixas. Mas, estranhamente, existe uma “contradição” nele, pois, no meio da devastação existe um lugar oposto, um lugar de paz.
E é desse “lugar” que Deus fala a Jó. E, assim, Deus usa um fenômeno de “causa e efeito” a fim de manifestar a “não-causalidade” dos efeitos que Jó experimentava na carne. Jó era vítima de fenômenos físicos e espirituais, mas seu Deus continuava o mesmo e não havia se permitido mudar pelas tormentas que quase mataram Seu “amigo Jó”. Na maioria das vezes é no meio do redemoinho onde se encontra a maior Graça!
Confie no Senhor, Ele fará infinitamente mais de tudo que pedimos ou pensamos, Ele é o Alfa e o Ômega, em sua mãos está todo o domínio.
Seja uma Benção !

quinta-feira, 14 de abril de 2011

ARREPENDIMENTO É O PRIMEIRO PASSO



Vocês devem mudar seus corações e suas mentes e crer nas boas-novas. Marcos 1:15.
Na luta contra o pecado, cada um de nós se sente preso na armadilha de pecar e confessar, pecar e confessar, uma e outra vez. Será que podemos quebrar esse ciclo de levantar e cair, tentar andar e tropeçar, confiar e desanimar? A boa notícia é que as cadeias podem ser quebradas, o jugo pode ser desfeito e as amarras podem ser cortadas. Não interessa há quanto tempo você esteja nesse caminho, detido e enroscado, em atitude de derrota.

Se você perguntar como vencer isso, muitos programas de autoajuda, psicólogos, educadores e agentes sociais vão oferecer respostas aparentemente positivas. Mas somente Deus tem a saída. É uma palavra bonita, pouco ouvida em nossos dias: arrependimento. Foi a palavra com a qual Jesus iniciou Seu ministério.

Vamos começar explicando o que o arrependimento não é. Não é aquele sentimento de: “Que pena que fui descoberto.” “E agora como vou encarar meus pais?” “E a minha família?” “E minha reputação?” Não é apenas temer as consequências do erro. Você já teve que assinar uma multa reconhecendo excesso de velocidade? Você lamentou estar correndo demais, colocando em risco sua vida e a de outros, ou o fato de ter que pagar a multa? Você pode até chorar enquanto está dizendo que estava errado, sem, no entanto, se arrepender.

Arrependimento é uma nova maneira de pensar. Não é apenas se desviar do mal, mas tomar nova direção. É aquela placa de retorno que traz alívio quando erramos o caminho, quando passamos do trevo de saída, quando deixamos de ler o mapa, de ver ou escutar o GPS. É quando deixo meu caminho e sigo no caminho de Deus. É me afastar do pecado e me aproximar dEle. Isso pode ser feito agora. Fale com Deus, Ele vai ajudá-lo a dizer: “Lamento muito o que fiz. Não devia ter feito. Ajuda-me a reparar da melhor forma possível o mal feito.”

Deus simplesmente dirá: “Tome o próximo retorno. Mude de direção. Venha a Mim.”
Não haverá cobranças, censuras, nem recriminações. Apenas celebração: “Há alegria no Céu por um pecador que se arrepende.”
“É só um passo, uma decisão, um aceno / Pra sua vida encontrar valor que é pleno / Sair em busca de um tesouro / Trocar o velho pelo novo / Descobrir que a vida pode ser tudo aquilo que não foi”


Seja uma Benção !!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CONVITE PARA ORAR AO PAI




[Jesus] lhes disse: “Quando vocês orarem, digam: Pai!” Lucas 11:2
Em resposta ao pedido dos discípulos – “Ensina-nos a orar” (v. 1) –, Jesus lhes ensinou o Pai Nosso, ou a Oração do Senhor.

Em contraste com aquelas orações compridas e infindas repetições ensinadas pelos rabinos, a oração que Jesus ensinou é breve, expressiva, completa. Ela contém apenas 70 palavras. Mas um novo elemento foi introduzido. Trata-se de uma nova expressão pela qual Jesus ensinou Seus discípulos a se dirigirem a Deus como Pai. Queria impressioná-los com a necessidade de comunhão íntima, de familiaridade e proximidade com Ele.

No Antigo Testamento, Deus é chamado de Pai apenas sete vezes, e em todos esses casos é Israel como nação que Lhe fala. De outro lado, os Evangelhos registram que Jesus mencionou a palavra “pai” 170 vezes. Ele queria que todos olhassem para Deus como Pai de misericórdia, ternura e amor.

Não sei qual é a expressão que você usa para começar suas orações. Escuto algumas vezes, na igreja, orações dirigindo-se a Deus assim: “Grandioso, Altíssimo e Soberano Senhor!” Essas expressões não estão erradas, em si, porque falam da grandeza de Deus, mas perdemos em termos de proximidade e intimidade. Elas colocam Deus muito distante. Sentimo-nos longe, pequenos, lá embaixo, ao pé de uma longa escada; e Deus lá em cima, difícil de ser alcançado. Ele nem Se aproxima nem nos enxerga direito.

Chamar a Deus de Pai é uma demonstração de dependência. É também uma expressão de segurança e confiança. É a percepção de nossa necessidade e de completa dependência de Deus.

Na hora difícil de grande necessidade e angústia, o próprio Jesus, no Jardim do Getsêmani, dirigiu-Se a Deus com a expressão “Abba”. Era simplesmente a demonstração de um relacionamento vivido por Ele. Falou com Seu Pai com simplicidade, intimidade e confiança.
Nós, como filhos adotivos de Deus, também podemos nos aproximar com ousadia, e em nossos momentos de incerteza e desespero chamá-Lo de “Pai”.
“Para fortalecer-nos a confiança em Deus, Cristo nos ensina a dirigirmo-nos a Ele por um nome novo, um nome enlaçado com as mais caras relações do coração humano. Concede-nos o privilégio de chamar o infinito Deus de nosso Pai. [...] Pronunciado ao pedir Seu favor ou bênçãos, soa-Lhe aos ouvidos como música”

Amem, meus queridos. Que Deus os abençoe a todos!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

O ESCÂNDALO DA GRAÇA



Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Mateus 20:16


Diga-me o que pode fazer alguém que chega ao emprego e bate o cartão às cinco da tarde (sem se tratar de um turno especial)? O que vai fazer no escritório, na oficina, na fábrica ou no campo? O melhor do dia já se foi. O que era para ser feito naquele dia, já terá sido feito. O que era urgente ficou para trás.


Aqui está a história de um homem que precisava fazer sua colheita de uvas no menor tempo possível. Logo no início da manhã, ele foi procurar trabalhadores braçais, oferecendo uma moeda de prata pelo dia de trabalho. Encheu um ônibus rural e levou todos. Descobriu que precisava de mais gente. Foi às nove da manhã, voltou ao meio-dia e às três da tarde. Chegou até mesmo a ir às cinco da tarde para recrutar mais gente para realizar a tarefa.


Nesta parábola encontramos várias surpresas:


Primeira surpresa: os que chegaram por último receberam o salário primeiro.


Segunda surpresa: os que começaram a trabalhar às cinco da tarde receberam salário de um dia completo. Suponha que o salário desse pessoal tivesse como base 60 reais. Assim, quando abriram os envelopes, esses últimos descobriram três notas amarelinhas de 20 reais, e ficaram nas nuvens. Olharam para os lados e saíram apressadamente.


E o restante do pessoal? Começaram a fazer cálculos. Aqueles que chegaram às três da tarde disseram: “Vamos receber 180 reais!” Quem havia começado a trabalhar ao meio-dia receberia 360; os que chegaram às nove da manhã receberiam 540; e aqueles que haviam trabalhado doze horas teriam 720 no bolso! “Que bolada vou receber! Minha esposa nem vai acreditar!”


Aí vem a terceira surpresa: os que trabalharam o dia todo receberam também um envelope com três notas de 20 reais. O porta-voz do grupo protestou, esperneou, mas de nada adiantou.


Lembra-se de como termina a parábola? “Os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”


Amigo, a graça de Deus inverte o raciocínio. Ela diz para deixarmos de lado escalas, balanças, calculadoras e aferições de desempenho, porque a salvação é uma dádiva. “Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à Sua misericórdia” (Tt 3:5).


Nos negócios humanos, a compensação é feita de acordo com o trabalho realizado; mas, nos negócios do reino, a salvação é um presente, e você não paga por um presente que recebe.
Seja uma Benção !!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

APENAS UMA CRIANÇA



[Davi] disse a Saul: “Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado.” Então tirou tudo aquilo e em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na bolsa, isto é, no seu alforje de pastor, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu. 1 Samuel 17:39, 40

No pregão de apostas para definir o vencedor da luta, as chances de vitória eram uma em cem. Essa era a situação de Davi. Até ali os desafios tinham sido os xingamentos, a estratégia militar do inimigo, as especulações, a checagem das armas, o levantamento de homens em condições de luta, e assim por diante.

Os filisteus costumavam dizimar seus inimigos, o que deixaria para trás os clássicos filmes de ação, com luta entre facções, gangues e grupos: no filme Rambo IV, morreram 449; em O Exterminador do Futuro, foram 538 mortos; Guerra nas Estrelas, 508; e em O Justiceiro, foram 662 mortos (tudo na ficção, claro).

Tenha em vista algumas coisas quando tiver que enfrentar desafios:

Não se compare aos demais. Há pessoas compulsivas em se comparar a outras. Cada vez que um colega se sai bem, sentem-se fracassadas. Toda vez que o sol brilha para outros, do seu lado faz sombra. Acreditam que a Lei de Murphy só funciona para si mesmas, isto é, se alguma coisa tem que dar errado, dará errado com elas. O outro fala melhor, canta melhor, tem roupa de grife, tem o carro do ano. Ao nos compararmos com os outros, sempre encontraremos pontos nos quais eles nos superam, e outros nos quais nos saímos bem.

Aceite suas limitações. Medir-nos pelos outros é frustrante. Estamos em diferentes etapas de desenvolvimento, tanto física, quanto social, mental e espiritualmente. Pena que muitas vezes não temos a humildade nem a coragem para dizer “não sei”, “não posso”, “não tenho”. Temos nossos gostos, inclinações, interesses, mas não somos fortes em todos os pontos.

Use sua própria armadura. Disseram para Davi: “Você está chegando aqui com um currículo invejável. Você tem competência para colocar essa armadura do rei.” Então, pela insistência de outros, ele entrou no cenário da guerra parecendo aquilo que não era. “Mas como? Quero ser eu mesmo! Será que tenho que ser cópia dos outros?” Até que ele decidiu: “Não sou soldado. Sou pastor de ovelhas. Não vou aparecer com essa armadura. Vou usar meu estilingue e minhas pedras.” E disse mais: “Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o Senhor concede vitória; pois a batalha é do Senhor” (1Sm 17:47).

Não sei que gigantes ou desafios você terá que enfrentar hoje. Mas seja você mesmo. Esteja confiante, pois a batalha é do Senhor e Ele lhe dará a vitória!

Lembre-se, Jesus acredita em você, não desanime, vá a luta, Confie no Senhor.

Seja uma benção!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Oleiro não Desiste do Barro


Quantas vezes já nos sentimos cansados e fracos na caminhada cristã? Creio que todos precisamos de um refrigério para nossa vida, família, enfim... Creio que hoje viemos juntos à casa do Oleiro para termos nossas dores, angustias, tristezas, dificuldades, todas deixadas nas mãos do Senhor para serem resolvidas por Ele e para que possamos conquistar a tão sonhada vitória em todas as situações que nos afligem, amém?

Leitura de Jeremias 18:1-6

Vamos aprofundar um pouquinho nessa passagem bíblica...
Jeremias vai à casa do oleiro por ordens de Deus. Ali aprende que o oleiro, às vezes, descarta alguns potes por causa da sua má qualidade. De maneira semelhante, Deus é soberano sobre seu povo. A produção do oleiro depende da qualidade da argila, o que Deus faz do seu povo depende da reação desse mesmo povo. A argila pode frustrar a intenção do oleiro e levá-lo a modificar o vaso. Assim como a qualidade da argila limita a ação do oleiro, assim a qualidade do povo limita o que Deus fará com ele.

Veremos alguns passos que precisamos seguir em nossas vidas para não atrapalharmos a ação de Deus em nós.

1° Passo
Devemos sempre ir à casa do oleiro (Igreja/células) para ver o que Deus quer de nós, o que quer fazer em nós e o que quer fazer através de nós. Jr 18:1-3. Tanto a Igreja como as Células são lugares de aprendermos diretamente do oleiro (através dos pastores e lideres), quais as novas do Senhor para cada um de nós.

2° Passo
Mesmo quando acontece algo em nossas vidas que não entendemos e parece que o mundo vai acabar em nossa volta, parece que fomos esquecidos pelo Senhor, devemos esperar a ação do Espírito Santo e o tempo de Deus para vermos qual a intenção dEle em nos quebrar e fazer de novo, do modo que Ele achar melhor, pois o jeito dEle é sempre o melhor, 18:4

3° Passo
Devemos sempre confiar e aguardar no Senhor, pois Ele tem o melhor para nossas vidas, é Ele quem deve nos guiar em todas as decisões e atitudes, Deus deve estar sempre no controle de tudo em nossas vidas, famílias. É Ele quem nos molda à sua maneira, é Ele quem nos chama à sua casa, é Ele que nos amou primeiro e quer o melhor pra todos nós, basta nos entregarmos e tranqüilizarmos em suas mãos, independente da nossa situação. Jeremias 18:5-6. Existem pessoas que se entregam a Jesus, mas não deixam Ele agir verdadeiramente no dia a dia em cada ato que praticamos. Ele dever estar no controle total.

Vejamos como Deus é preocupado conosco, nos ama, quer o melhor pra nós..

Isaias 40:11 -  40:29 – 40:31 – 43:25 – 45:2-3
Para quem ainda acha que não é digno de receber as bênçãos do Senhor vamos ler, também em Isaias 53:1-6


Conclusão:

A partir do momento que nos entregamos totalmente nas mãos do Senhor e permitimos que Ele nos molde conforme seu querer e sua vontade, teremos a aparência que Ele quer de nós por dentro e por fora. Você que deseja neste momento se deixar ser moldado por Deus? Abra seu coração e ore a Deus, dobre seus joelhos e permita que todas as sementes lançadas neste momento em sua vida, encontrem terreno preparado e adubado para que germinem e dêem frutos.

Jesus te Ama e te aceita.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

VENCENDO EM TEMPOS DIFÍCEIS

Habacuque=3:17-19
Introdução: Jesus nos preveniu que no mundo passaríamos por aflições (Jo 16:33). Embora passageiras, as aflições muitas vezes tentam nos levar a uma situação de aparente derrota. O profeta Habacuque viveu em um período em que uma grande crise de ordem espiritual, moral e social havia se instalado em sua nação. Mas, mesmo em meio aos "tempos difíceis", Habacuque conseguiu experimentar a vitória. Hoje vamos aprender como o povo de Deus deve se portar em meio às dificuldades e sair vencedor.

1. TEMPOS DIFÍCEIS DEVEM GERAR INCONFORMISMO - Habacuque 1:2-3 - 0 questionamento de Habacuque revela o seu inconformismo com aquela situação. Não basta apenas constatar que existe uma crise. Precisamos descobrir as causas que a geraram. A nossa atitude deve ser de não nos conformarmos, para que sejamos transformados, e assim possamos experimentar a vontade de Deus – que é boa, perfeita e agradável“. Deus jamais nos abandonará! (texto de apoio: Romanos 12:2).

2. TEMPOS DIFÍCEIS DEVEM PRODUZIR EXPECTATIVA E GERAR FÉ - Habacuque 2:1-3 - Nas dificuldades não podemos nos entregar ao desespero nem à incredulidade. Devemos ter um comportamento confiante, cheio de esperança, expectativa e fé quanto ao livramento de Deus (Sl 33:18-22 e Sl 40:1). Mesmo quando não obtemos uma resposta imediata, devemos permanecer firmes na fé, até que Deus, no seu tempo, intervenha, produzindo o livramento. (texto de apoio: Miquéias 7:7)..

3. TEMPOS DIFÍCEIS EXIGEM TOTAL DEPENDÊNCIA DE DEUS - Habacuque 3:16-19 - Em meio às crises, Habacuque não se desesperou, não se revoltou, não se distanciou do Senhor e não se queixou de Deus. Pelo contrário, ele se queixa a Deus, se aproxima d’Ele e ora, declarando sua continua dependência, consciente de que somente o Senhor seria capaz de sustentá-lo em meio às dificuldades. Nossa atitude deve ser a de se aproximar de Deus e não de se afastar d’Ele. - (texto de apoio: Sl 127:1) - (outros exemplos para ilustrar: Moisés - Ex 33:12-15, e Neemias - Ne 2:20).

CONCLUSÃO: Estamos vivendo em um tempo maravilhoso. Deus tem se manifestado em nosso meio de uma maneira muito especial. Suas promessas nos revelam que Ele quer que sejamos bem sucedidos em todas as coisas. Nosso lugar não é em meio às crises, mas sim assentados com Cristo nos lugares celestiais (Ef 2:6). Ele quer nos fazer andar altaneiramente (altaneiro = que voa muito alto). A vitória em "tempos difíceis" implica em inconformismo, oração, expectativa, fé e contínua dependência de Deus (Ler 1 Co 15:57).

Que DEUS Abençoe a Todos, Jesus te Ama.

Seja uma Benção.

terça-feira, 5 de abril de 2011

RESTAURANDO OS QUE CAÍRAM



Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Gálatas 6:1
Uma das mais bonitas modalidades dos jogos de inverno é a patinação artística. Na apresentação, é de tirar o fôlego o salto com vários giros no ar e a aterrissagem. Mas já assisti algumas vezes, quase no fim da demonstração, o salto e... a queda. O que era para terminar em pé, de braços abertos numa demonstração de “fiz tudo direitinho”, não se concretiza.

Os resultados de uma queda não são nada agradáveis, e nada é tão frustrante como cair diante dos outros. Cair sozinho, você disfarça, sacode a poeira e segue caminho. Mas, quando outros nos veem cair, é humilhante.

Como a igreja, como família e comunidade dirigida pelo Espírito, deve tratar aqueles que estiveram ao nosso lado, participaram no mesmo coral, ajudaram no mesmo projeto, e foram afastados de nosso convívio por causa de uma queda?

O mesmo texto em diferentes versões descreve um leque de atitudes positivas em relação àquele que caiu:

“Colocá-lo em pé muito gentilmente”. Quando alguém cai, sua primeira necessidade é se levantar sem ser lembrado de que caiu. “Colocá-lo silenciosamente de volta no caminho, sem nenhum sentimento de superioridade”. Não é hora de querer dar uma lição, nem de se mostrar mais santo do que ele. “Deve ser auxiliado a corrigir-se, restaurar-se e reintegrar-se sem nenhuma demonstração de superioridade e com toda gentileza”. Restaurar quer dizer “colocar de volta onde estava”. Tem a mesma conotação de colocar um osso deslocado no lugar.

“Restaurá-lo magnanimamente, ficando com você os comentários críticos”. Mostrar tato e simpatia, selecionando cuidadosamente as palavras, e persuadir a pessoa para que volte ao caminho.

Somos aqueles que estendem a mão e ajudam a limpar as feridas? Colocamos uma tala ou curativo e dizemos: “Vamos tentar de novo”? Depois do escorregão, oferecemos o ombro para ajudar o outro a se levantar?

Aquele que é poderoso para nos guardar de tropeçar e cair está nos convidando hoje para receber Sua graça e restaurar os caídos.


Amém.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

QUEM É VOCÊ?


Que é o homem, para que com ele Te importes? E o Filho do homem, para que com ele Te preocupes? Salmo 8:4

Tempo começa, tempo termina, vira ano, vira século e continuamos fazendo as mesmas perguntas: “Quem sou eu, de onde vim, para onde vou, por que estou aqui?” E agora, outra pergunta mais recente: “Eles sabem que eu estou aqui?”

Anthony Campolo conta a história do que aconteceu com um grupo de 200 franceses que, após a Segunda Guerra, voltaram a Paris sofrendo de amnésia. Tinham sido tão maltratados nos campos de concentração que perderam a consciência de quem eram e de onde tinham vindo.

Com a ajuda da Cruz Vermelha e de alguns dos colegas de prisão, a identidade de 170 deles foi recuperada. Mas havia 30 homens cuja identidade parecia impossível de se encontrar. Os médicos que tratavam desses homens disseram que, a menos que amigos ou familiares os identificassem, a oportunidade de recuperação seria nula.

Alguém deu a ideia de colocar a fotografia dos homens na primeira página dos principais jornais do país. Mencionava-se que, se alguém conhecesse algum deles, deveria comparecer à Ópera de Paris em determinado dia e hora para vê-los e ajudar a encontrar sua identidade.

No dia estabelecido, uma multidão se reuniu para ver os veteranos de guerra. De maneira espirituosa, o primeiro homem vítima de amnésia subiu ao palco da ópera parisiense. Sob um forte refletor, deu lentamente uma volta de 360 graus e, diante da multidão silenciosa, perguntou: “Alguém de vocês sabe quem sou?” Felizmente, o plano funcionou. Todos eles foram identificados.

Quando alguém nos pergunta quem somos, a primeira coisa que mencionamos é nosso nome. Se há tempo, falamos de nosso trabalho porque acreditamos que aquilo que fazemos determina nossa identidade. Ou então mencionamos aqueles com quem nos relacionamos: jogo no time de basquete, toco na orquestra, canto no coral, etc.

Há alguém que esteja silenciosamente se perguntando “quem sou eu”?

Uma das melhores maneiras de descobrir nossa verdadeira identidade é perceber quem somos em Cristo: Sou “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5:13, 14). Sou “filho de Deus” (Jo 1:12). Fui escolhido para sair e dar fruto (Jo 15:16). Sou “co-herdeiro com Cristo” (Rm 8:17). Sou “nova criação” (2Co 5:17). “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13).

sábado, 2 de abril de 2011

UMA MIGALHA SERÁ SUFICIENTE



A mulher veio, adorou-O de joelhos e disse: “Senhor, ajuda-me!” Mateus 15:25


Pressionado pelo número cada vez mais crescente das multidões, Jesus foi para o território gentio ao norte da Galileia, que conhecemos hoje como Líbano. Ele queria privacidade. Sentia necessidade de diminuir o ritmo de trabalho.


Como se haviam espalhado notícias de que Ele estaria na cidade, o assédio foi inevitável. Nisso, Ele recebeu a visita de uma mulher. Ela não morava na cidade; era estrangeira. Uma mulher pagã. Aproximou-se de Jesus, como hoje muitos membros se aproximam do pastor, dizendo: “O senhor tem dois minutinhos para mim?”


Ela havia escutado notícias de Jesus e foi procurá-Lo. Dizia: “Sim, eu sei! Foi Ele mesmo que tocou e curou um leproso. Foi Ele que fez andar um paralítico que estava doente havia muitos anos. Também curou uma mulher. Ela simplesmente tocou a orla do manto dEle e ficou curada. Ele vai me ajudar!”


Ao pedido para que curasse sua filha, a primeira reação de Jesus foi de silêncio. Ignorou-a. Depois a excluiu: “Já tenho Meu campo missionário. Meu poder de curar é só para Israel. Não vim para vocês.” E, por último, humilhou-a, deixando-a sem graça quando a comparou com um cachorrinho. Mas ela passou pelo teste. Foi infatigável, insistente, persistente.


Em sua reação e resposta, transpareceu a ausência de orgulho. “Eu não mereço, Senhor, mas Tu és rico em bondade. Só uma migalha será suficiente para curar minha filha.” E continuou pedindo, mesmo não se sentindo digna.


Ela não tinha noção nenhuma da teologia da graça, mas tinha o simples entendimento de que tudo aquilo que recebemos de Deus não é por nossos méritos, mas pelos méritos de Sua graça. Devemos basear nossa fé não em nossa dignidade, mas na misericórdia de Deus.


Agora, pense um pouco: Em que área de sua vida você precisa de um pedacinho, um bocadinho, uma migalha do poder de Deus? Já pensou como o seu casamento seria diferente se você recebesse uma migalha do poder de Deus? Imaginou que paz seria sentida por todos? E como seria sua empresa, seus negócios, se recebessem uma migalha da bênção de Deus? Nossa vida, nosso trabalho, nossos estudos, como seriam diferentes se recebessem ao menos uma migalha da graça de Deus!


O que Jesus está dizendo para nós hoje? Alguns estão a um passo, a uma oração do livramento, das bênçãos, da cura física, emocional e espiritual. É só pedir. Uma migalha será suficiente!
Seja uma Benção !!