terça-feira, 11 de outubro de 2016

A ORAÇÃO, UM DIVISOR DE ÁGUAS NA VIDA DA IGREJA!



Introdução: Ao lermos os doze primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos, onde uma nova etapa da Igreja Primitiva é mostrada por Lucas, vemos que ele começa a falar sobre Missões “Até os confins da Terra”. É interessante destacarmos que, além da pregação do evangelho, a Igreja Primitiva tinha muito forte a prática da Oração, então podemos dizer que: Somente através da prática constante da oração experimentaremos o contato intimo com o Criador. Nos 12 Capítulos iniciais encontramos cinco particularidades da oração da Igreja Primitiva que devem ser restaurados em nossas vidas.
I – A oração deve ser feita com perseverança:
1)      Os discípulos perseveraram unanimes em oração, com Maria e os irmãos de Jesus, Atos 1-14. A consequência foi o cumprimento da promessa sobre a vinda do Espírito Santo que está em Atos 2-1.
2)      A Igreja perseverava em oração como vemos em Atos 2-42 e a consequência foi o acréscimo feito pelo próprio Deus através de novas conversões, Atos 2-47.
II – A oração deve ter por objetivo viver ousadamente:
1)      Pedro e João foram ousados em orar no templo, Atos 3-1. A consequência foi a cura do coxo, Atos 3.7-8.
2)      A Igreja orou pedindo mais ousadia para testemunhar, Atos 4.23-30 e a consequência foi o tremor do local, enchimento do Espírito e testemunho com intrepidez, Atos 4.31.
III – A oração deve ser prioridade da liderança cristã:
1)      Os apóstolos souberam definir suas prioridades do ministério, Atos 6.4  e a consequência foi a satisfação de toda comunidade, Atos 6.5.
2)      Os apóstolos (pastores), impondo as mãos, oraram, abençoando o novo ministério, Atos 6.6 e a consequência foi o acréscimo e a multiplicação dos novos convertidos, Atos 6.7.
IV – A oração deve incluir intercessão:
1)      Estevão intercedeu em favor de seus opositores, Atos 7.60ª e a consequência foi o perdão que pode oferecer pelos seus males, Atos 7.60b.
2)      Ananias orou pelo ex-perseguidor da Igreja – Paulo, Atos 9.17 e a consequência foi o enchimento do Espírito Santo, a recuperação da vista e o batismo de Paulo, Atos 9.17-18.
V – A oração com fé, fundamentada da prática, é respondida:
1)      Cornélio orava continuamente e agia coerentemente, Atos 10.1-2 e a consequência dói a salvação e a vinda do espírito Santo para ele e sua casa, Atos 10.44-48.
2)      Pedro orou, aproveitando a oportunidade, Atos 10.9 e a consequência foi a visão celeste e a lição de que Deus não faz acepção de pessoas, Atos 10.34.
Conclusão: A Igreja primitiva desenvolvia uma vida de oração e, por isso, quando Pedro foi solto da prisão, sabia para onde ir. Na casa de Maria, mãe de João Marcos (célula), os irmãos estavam em um pequeno grupo ali reunido em oração, Atos 12.12!! ......Como está a vida de oração de todos do nosso grupo e da Igreja? O que temos feito em nossa vida de oração pessoal, para que nossa Igreja cresça e cumpra seu papel em nossa cidade?  Temos orado pelos nossos pastores e líderes? Que tal fazermos isso agora e diariamente em nossas casas? Vamos fazer esta aliança com Deus?
Observação:  Em Lucas, Jesus é um homem de oração!
No seu batismo, 3.21. depois de falar às multidões 5.16, antes de escolher os doze 6.12, antes da confissão de Pedro 9.18, quando da transfiguração 9.28-29, no retorno dos setenta discípulos 10.21, ao ensinar os discípulos a orar 11.1, quando orou por Pedro 22.31-32, no Getsêmani 22.39-46, quando estava na cruz 23.34 e 46. Alem da prática da oração, Jesus nos deixou as seguintes parábolas: Do amigo importuno 11.5-13, Da viúva e do juiz injusto 18.1-8, do fariseu e do publicano 18.9-14. Jesus é o nosso exemplo também na área de oração!!

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