Analisando a Bíblia vemos que Maria era Virgem sim, mas até o nascimento de Jesus, e que ela teve um casamento normal e com vida sexual ativa com Jose.
O texto de Mateus 1.25 afirma o seguinte: “e não a conheceu enquanto (até que) ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus”.
Para nós os protestantes, a referência bíblica em apreço parece ser, a princípio, uma fonte irrefutável, e não é para menos, pois diz categoricamente que José não a conheceu “até” ou “enquanto” no grego (heos, hou) ela não deu à luz. Ora, o que entendemos é que, após o parto, Maria teve relações sexuais com seu marido como qualquer casal judeu, como pessoas normais naquele tempo.
O texto de Mateus 1.25 afirma o seguinte: “e não a conheceu enquanto (até que) ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus”.
Para nós os protestantes, a referência bíblica em apreço parece ser, a princípio, uma fonte irrefutável, e não é para menos, pois diz categoricamente que José não a conheceu “até” ou “enquanto” no grego (heos, hou) ela não deu à luz. Ora, o que entendemos é que, após o parto, Maria teve relações sexuais com seu marido como qualquer casal judeu, como pessoas normais naquele tempo.
É notório que os casamentos orientais da época de Jesus eram, sem sombra de dúvida, bem diferentes dos do nosso tempo. Mateus declara que Maria estava desposada (entenda-se noiva) com José. Diz ainda que ele não a “conheceu até” (Mt 1.18). Algumas vezes a palavra “conhecer” é usada na Bíblia de modo figurado, significando relação sexual (Gn 4.25), e, neste caso, o contexto apóia este sentido. Outro fator que comprova com a interpretação acima é o fato de Lucas ter usado a expressão grega protótokos, que significa “Primogênito”, em relação ao nascimento de Cris to: “e teve a seu filho primogênito...” (Lc 2.7).
Se Lucas quisesse dizer que Jesus foi o único filho de Maria, teria usado, de modo inequívoco, a expressão monogenes (unigênito, em português) que significa “[filho] único gerado”, como acontece em João 3.16. Mas não, ele usou de modo consciente, o termo certo: “primogênito”, indicando que Jesus foi apenas o “primeiro” filho de Maria, e não o “único”.
Se Lucas quisesse dizer que Jesus foi o único filho de Maria, teria usado, de modo inequívoco, a expressão monogenes (unigênito, em português) que significa “[filho] único gerado”, como acontece em João 3.16. Mas não, ele usou de modo consciente, o termo certo: “primogênito”, indicando que Jesus foi apenas o “primeiro” filho de Maria, e não o “único”.
Uma leitura superficial do Novo Testamento, em especial dos evangelhos, mostrará, sem sombra de dúvida, que Jesus Cris to teve irmãos e irmãs (Mt 12.46,47, 13.55-56; Mc 6.3). E ainda nos dão os nomes dos irmãos: Tiago, José, Simão e Judas. E essas pessoas aparecem sempre relacionadas com Maria, mãe de Jesus, o que nos dá a impressão de que os escritores e os evangelistas quiseram nos transmitir o quadro de uma família composta por mãe e filhos.
Vejamos: “Enquanto ele ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe. Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo” (Mt 12.46-47).
Depois do milagre em Caná, Maria e os irmãos do Senhor aparecem juntos: “Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias” (João 2.12).
Em outra ocasião, Maria e seus irmãos mandam chamá-lo: “Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo” (Mc 3.31). João acrescenta que nem os seus criam em Jesus: “Pois nem seus irmãos criam nele” (Jo 7.5). E, por último, os irmãos de Jesus aparecem no cenáculo orando com Maria: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (At 1.14).
Depois do milagre em Caná, Maria e os irmãos do Senhor aparecem juntos: “Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias” (João 2.12).
Em outra ocasião, Maria e seus irmãos mandam chamá-lo: “Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo” (Mc 3.31). João acrescenta que nem os seus criam em Jesus: “Pois nem seus irmãos criam nele” (Jo 7.5). E, por último, os irmãos de Jesus aparecem no cenáculo orando com Maria: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (At 1.14).
Não existe um só caso na Bíblia, e principalmente no Novo Testamento, em que a palavra grega adelphós (irmão) é traduzida por primo ou parente. Das 343 vezes em que o N.T usa o termo adelphós, ele apresenta dois sentidos para a palavra “irmão”: a de irmão legítimo (carnal).
Além disso, os escritores sabiam a diferença entre os termos irmão (adelphós), primo (anepsiós) e parentes (sungenes).
Mesmo Paulo, que usava bastante metáfora, sabia usar com distinção essas palavras. Tanto é que escreveu sobre os “irmãos” de Jesus sem deixar nenhuma dúvida ao laço carnal entre o Senhor e seus irmãos. Vejamos: “Não temos nós direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?” (1Co 9.5). “Mas não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor” (Gl 1.19).
Caso a tese católica estivesse correta, o apóstolo poderia muito bem ter usado a expressão hoi anepsiós Kyriou (primos do Senhor), e não adelphói tou Kyriou (irmãos do Senhor), até porque os irmãos de Jesus estavam vivos quando o apóstolo escreveu as duas epístolas.
Diante do exposto, a única consideração plausível a que podemos chegar é que os “irmãos” de Jesus eram realmente seus irmãos legítimos.
De acordo com a Bíblia, Jesus teve quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (Mateus 12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5; Gálatas 1:19). Por causa do mito de que Maria foi uma virgem perpétua, foi inventada a teoria que estes "irmãos" de Jesus são, de fato, apenas primos.
Esta palavra "irmão" é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa "primo".
Esta palavra "irmão" é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa "primo".
Muitos pensam que Maria tinha e ainda tem uma influência especial sobre Jesus e que ela pode ser uma mediadora entre nós e Jesus. Mas veja quantas vezes, na Bíblia, Jesus mostrou que Maria não tinha uma capacidade especial para persuadi-lo.
1. Quando foi dito a Jesus que sua mãe e irmãos o estavam procurando, ele respondeu que considerava como sua mãe e irmãos verdadeiros aqueles que o obedecem (Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; Lucas 8:19-21).
2. Quando a mãe de Jesus sugeriu que a falta de vinho na festa de casamento seria uma boa hora para declarar-se oMessias , ele recusou sua sugestão dizendo: "Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora" (João 2:4).
3. Quando uma mulher na multidão disse a Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram", Jesus respondeu: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam". Paulo concluiu em 1 Timóteo 2:5 que há "um só mediador entre Deus e os homens,Cris to Jesus".
Maria parece ter sido uma mulher boa, uma discípula fiel (Atos 1:4). Mas não tem nenhum poder especial para persuadir Jesus e não foi uma virgem perpétua (Note também Mateus 1:25; Lucas 2:7). Jesus foi criado em uma família com mãe, irmãos e irmãs (Marcos 6:3).
1. Quando foi dito a Jesus que sua mãe e irmãos o estavam procurando, ele respondeu que considerava como sua mãe e irmãos verdadeiros aqueles que o obedecem (Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; Lucas 8:19-21).
2. Quando a mãe de Jesus sugeriu que a falta de vinho na festa de casamento seria uma boa hora para declarar-se o
3. Quando uma mulher na multidão disse a Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram", Jesus respondeu: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam". Paulo concluiu em 1 Timóteo 2:5 que há "um só mediador entre Deus e os homens,
Maria parece ter sido uma mulher boa, uma discípula fiel (Atos 1:4). Mas não tem nenhum poder especial para persuadir Jesus e não foi uma virgem perpétua (Note também Mateus 1:25; Lucas 2:7). Jesus foi criado em uma família com mãe, irmãos e irmãs (Marcos 6:3).
Chegamos à conclusão que Maria, foi fundamental para a vida de Jesus e seus irmãos, pois ela sempre esteve ali com seus filhos em todos os momentos, vemos que ela é merecedora de todo nosso respeito e admiração por se tratar da mãe do nosso único e suficiente Salvador, percebemos que tudo não passa de uma equivocada interpretação bíblica pois o grego e o hebraico são escritas que se parecem muito mas tem um sentido totalmente diferente.
O importante é vivermos em paz e respeitando todas as crenças, mas o mais importante de tudo é sabermos que Jesus é o único e verdadeiro caminho para se achegar a Deus, e vivermos imitando sua vida em nosso dia a dia, pois perto está o momento de nos encontrar com Ele na Gloria.
Por:
Sandro Jose Calhiari
Bacharel em Teologia-UNITOLEDO-SP e Pós Graduado em Bíblia - UNIFIL-PR.
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