Então disse Deus a Noé e a seus filhos, que estavam com ele: “Vou estabelecer a Minha aliança com vocês e com os seus futuros descendentes. Gênesis 9:8, 9
Nessa passagem encontramos a primeira menção de um dos maiores conceitos da Bíblia – a aliança. Esse termo aparece mais de 200 vezes no Antigo e no Novo Testamento e nos atrai para a esfera de ação da graça.
Após o dilúvio, Deus estabeleceu uma aliança com Noé e seus descendentes. Mais tarde, estabeleceu uma aliança com Abrão e ainda mais tarde com as 12 tribos de Israel, que tinham acabado de fugir do Egito. Depois do período de peregrinação pelo deserto, Josué, que estava à beira da morte, reuniu o povo a fim de renovar a aliança com Deus. Na ocasião em que Israel assumiu o governo monárquico, os reis fiéis a Deus, como Ezequias e Josias, fizeram o mesmo. Os profetas falavam do dia em que o Senhor estabeleceria “uma nova aliança” com o Seu povo. Ao sentar-se à mesa com Seus amigos naquela última quinta-feira à noite de Seu ministério terreno, Jesus lhes ofereceu o cálice de suco de uva e disse: “Bebam dele todos vocês. Isto é o Meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados” (Mt 26:27, 28).
A palavra “aliança” ainda tem valor hoje, especialmente em termos jurídicos. As pessoas que adquirem um apartamento, por exemplo, geralmente têm que assinar um contrato que explica os direitos e as responsabilidades dos proprietários com relação ao condomínio. Em sua essência, aliança significa acordo mútuo, contrato. É algo tão antigo quanto os relacionamentos humanos; quanto o ato de comprar e vender.
Mediante a Sua graça e misericórdia para conosco, Deus utiliza essa ideia profundamente enraizada na mente do ser humano a fim de ajudar-nos a compreender e servi-Lo. É como se dissesse: “Vamos sentar à mesa e acertar os detalhes. Tenho uma proposta para você!”
A aliança de Deus sempre vem acompanhada de promessas, especialmente a promessa da vida eterna. Assim como um contrato humano, ela também especifica as responsabilidades e as obrigações. Em um aspecto, porém, difere bastante dos contratos que estamos acostumados a ver nas transações comerciais. O contrato é feito entre duas partes iguais, mas a aliança de Deus não funciona assim. Não negociamos com Ele; é Ele quem estabelece as regras.
Outra maneira de pensar na aliança é o plano da salvação. Deus planejou tudo. Ele nos oferece o dom da vida, um presente eterno, através do sangue de Jesus. Essa aliança é absolutamente segura, pois Ele assim prometeu.
Pense nisso e seja uma benção.
Abraços, Sandrão.
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