terça-feira, 8 de maio de 2012

O DEUS QUE NÃO POUPA



Aquele que não poupou Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas? Romanos 8:32
O Deus da Bíblia jamais fica no meio-termo. Ele é e age assim por natureza. Ele não poupa o pecado. A santidade e a pureza infinitas de Deus não consentem com o mal. Ele criou o Universo perfeito, mas concedeu a todos o poder de escolha porque queria, e ainda quer, que fôssemos livres para expressar nosso amor a Ele. Com essa liberdade, veio também a opção de dizer “não” a Deus. No dia em que isso aconteceu, no momento em que o pecado surgiu, Deus não ficou indiferente.

“Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo” (2Pe 2:4). Aqueles que um dia haviam sido anjos perfeitos, mas que escolheram seguir o próprio caminho, foram forçados a partir. Por mais que os amasse, Deus não os poupou e os expulsou das cortes celestiais.

Deus também não poupou o pecado na Terra. “Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio” (v. 5). A raça humana antes do dilúvio era longeva e altamente inteligente. Porém, concentrou seu poder criativo e sua força para buscar o mal, até que “toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal” e “a Terra estava [...] cheia de violência” (Gn 6:5, 11). Aquele que é longânimo e paciente interveio como Aquele que não poupa, destruindo por meio do grande dilúvio o planeta que criara.

Além disso, Deus não poupou as cidades de Sodoma e Gomorra, mas as reduziu a cinzas, “tornando-as exemplo do que acontecerá aos ímpios” (2Pe 2:6). O comportamento iníquo dos habitantes dessas cidades, imersos na perversidade, trouxe sobre eles o julgamento do Deus que não poupa.

Isso não é tudo! O Deus que não poupou a Sua ira contra o pecado tomou essa ira sobre Si. Ele nos amou de tal maneira que deu o Seu único, amado e perfeito Filho.

Diante desse presente, o maior de todos, “como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas?” Todas as coisas – todas as coisas – hoje e para sempre.

Que Deus maravilhoso!

Abraços, Sandrão.
 

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