Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.
Romanos 8:1
Nos estados norte-americanos em que a pena de morte ainda está em vigor, uma expressão de arrepiar é bem conhecida: “Homem morto caminhando!”
O condenado à pena de morte, geralmente do sexo masculino, esgotou todos os recursos possíveis junto à justiça. Provavelmente tenha permanecido no corredor da morte por muitos anos aguardando a continuidade do lento processo judicial, enquanto os advogados argumentaram e tentaram de tudo para encontrar um modo de poupar sua vida. Quem sabe, como última tentativa, tenham apelado ao governador por clemência, mas o pedido tenha sido negado. Não resta mais nenhuma esperança. O fim chegou. Acabou!
O prisioneiro faz sua última refeição. Encontra-se com o capelão pela última vez. Envia sua última mensagem. Dá seu último adeus. Então, é conduzido de sua cela até o local de execução. À medida que caminha para a morte, ouve-se: “Homem morto caminhando!”
Somos homens mortos caminhando. Não, não somos assassinos, estupradores ou sequestradores aguardando no corredor da morte a chegada do terrível dia, mas estamos condenados perante o tribunal do Universo. Pecamos, quebramos a lei de Deus, rebelamo-nos contra Ele em pensamento e ação e merecemos morrer. “Pois o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).
Mas graça significa que Deus não nos trata de acordo com aquilo que merecemos. Ele nos trata como Jesus merece. Fomos homens mortos caminhando, mas agora caminhamos como filhos e filhas de Deus, na plenitude do perdão e na vida nova que Ele nos concede. Sim, “o salário do pecado é a morte”, e esse é o nosso salário, mas a segunda parte do verso diz que “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Não mais o salário, mas o dom. Não aquilo que merecemos, mas o que não merecemos. Louvado seja Deus!
“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. ‘Pelas Suas pisaduras fomos sarados’.
Querido Deus, que a Tua graça inunde a minha vida hoje, e que através de mim alcance as pessoas ao meu redor.
Que Deus nos abençoe a todos.
Abraços, Sandrão.
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