“O MEU POVO FOI DESTRUÍDO, PORQUE
LHE FALTOU O CONHECIMENTO; PORQUE TU REJEITASTE O CONHECIMENTO, TAMBÉM EU TE
REJEITAREI, PARA QUE NÃO SEJAS SACERDOTE DIANTE DE MIM; VISTO QUE TE ESQUECESTE
DA LEI DO TEU DEUS, TAMBÉM EU ME ESQUECEREI DE TEUS FILHOS.” (Oseias 4.6)
De acordo com a Bíblia, o cristão
foi chamado para a liberdade em Cristo, e não para a escravidão da lei. O
evangelho é liberdade para a liberdade da glória dos filhos de Deus (Romanos
8.21b). Liberdade sem licenciosidade é claro, afinal: Ora, o Senhor é Espírito;
e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. (2 Coríntios 3.17) Alguém já
disse: “Liberdade sem obediência
transforma-se em confusão. Obediência sem liberdade leva à escravidão”.
Infelizmente, tem “Líderes”
legalistas pegando os discípulos e colocando jugo sobre suas vidas. Antes
escravizadas pelo pecado, pelos vícios, pelo jugo de Satanás, agora essas
pessoas, que deveriam estar experimentando a liberdade que Cristo oferece
mediante Seu poderoso evangelho, são induzidas, em nome do legalismo, a cumprir
certos preceitos e ordenanças que não condizem com os ensinos da Bíblia e muito
menos com a vida de pureza e santidade que a liberdade cristã oferece por meio
do novo nascimento e da fé para a salvação.
“E isso por causa dos falsos
irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa
liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; (Gálatas
2.4).”
“De maneira que cada um de nós
dará conta de si mesmo a Deus”. Ninguém vai dar conta da minha vida. Isso cabe
apenas a mim. É minha responsabilidade. Que os legalistas tomem conta de sua
própria vida diante de Deus, e deixem as dos outros em paz, pois, cada um dará
conta de si. Os legalistas precisam
parar de considerarem-se superiores e de controlar a vida alheia.
“Ninguém vos domine a seu
bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas
que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, que cada um de
vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra. (1 Tessalonicenses 4.4).”
“Acolhei ao que é débil na fé,
não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo pode comer, mas o débil
come legumes; quem come não despreze o que não come; e o que não come não
julgue o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará
em pé, porque o Senhor é poderoso para sustê-lo. (Romanos 14.1-4)” Os legalistas condenam profundamente as
pessoas que não andam como eles e que não fazem o que eles querem.
“Sabendo isto: que o nosso velho
homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim
de que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está
justificado do pecado. [...] Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para
o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerais-vos
como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
[...] Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da
lei, mas debaixo da graça. (Romanos 6.6-7, 10-11,14).
O que somos em casa tem de ser
também na igreja, na rua, no trabalho, em qualquer lugar. Uma pessoa com dupla
personalidade é uma pessoa indecisa.
Certo dia, Joãozinho estava
assistindo ao seu pai pregar o sermão da noite em sua igreja. Em meio a tanto
poder, a tantos gestos, pulos e gritos de glórias e aleluias que seu pai
bradava, ele puxou a saia da mãe e perguntou: “Mamãe, será que dá para morarmos
aqui na igreja? Porque meu filho? – quis saberá a mãe. Porque aqui o papai é
tão bonzinho!” O evangelho não tem duas caras. Antes é um evangelho da verdade,
da real identidade daquilo que nós somos.
“Santifica-os na verdade; a tua
palavra é a verdade. (João 17.17)”
“Porque vós, irmãos, fostes
chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne,
mas servi-vos uns aos outros pela caridade. (Gálatas 5.13)”
“Na esperança de que também a
mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da
glória dos filhos de Deus. (Romanos 8.21)”.
A liberdade que temos como servos do Senhor são para vivermos a vida
cristã santa e que levam outros a Cristo, e não para nos entregarmos ao pecado.
“Mas faça-se tudo descentemente e
com ordem. (1 Coríntios 14.40).”
“Assim falai e assim procedei,
como devendo ser julgados pela lei da liberdade. (Tiago 2.12)”
Não é porque temos liberdade que vamos andar de modo imoral. O cristão
tem um padrão: o da decência e ordem. Isso significa que temos limites para
tudo. Ou seja, a nossa liberdade deve ir somente até onde ela não nos levará ao
pecado.
O único poder que transforma o homem é o de Cristo
“E, quanto àqueles que pareciam
ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita
a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me
comunicaram; (Gálatas 2.6)”
“Porque, em Cristo Jesus, nem a
circuncisão nem a incircuncisão têm virtudes alguma, mas sim o ser uma nova
criatura. (Gálatas 6.15)”
“Assim que, se alguém está em
Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo. (Romanos 5.17)”
“E, chegando-vos para ele, a
pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e
preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e
sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus,
por Jesus Cristo. (1 Pedro 2.4-5)”
O que tem valor a Deus e o que ele Valoriza é: “Porque, em Jesus
Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a
fé que opera por caridade. (Gálatas 5.6)”
Nisso se resumiu a lei: amar a
Deus e ao próximo.
O crente que considera forte deve
compreender o cristão fraco. Assim, em uma situação de fracasso, o cristão mais
forte ou com mais tempo de caminhada na fé deve compreender que, assim como o
outro irmão caiu, ele também poderia ter caído, pois todos nós estamos sujeitos
a isso.
NÃO SEJAMOS LEGALISTA
Se a igreja é purificada pela
Palavra de Deus, então somente a Palavra, e não as normas de alguma denominação
ou o legalismo farisaico dão condições ao Crente para não pecar. O cristão que
não deseja pecar deve, além de ler a Bíblia, buscar ao Senhor, dobrar o joelho
e orar, jejuar, participar do culto e das atividades da Igreja de Cristo, e
ganhar almas.
Logo, não podemos falsificar o
evangelho. Não podemos impor às pessoas cargas que nós mesmos não conseguimos
carregar. Não vamos inventar nenhuma lei para que amanhã não nos arrependamos
do que fizemos:
“Na verdade, pareceu bem ao
Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas
necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do
sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos
guardardes. Bem vos vá. (Atos 15.28-29)”
Não estamos mais debaixo da lei, mas, sim, debaixo da graça.
Mas com a morte e ressurreição de
Cristo, a observância ritual passou a ter pouca importância na doutrina da
salvação, agora consolidada pela comunhão do crente por meio do sangue
purificador de Jesus. A piedade não é alcançada mediante a observação de
códigos externos, ou da obediência a uma lista do que se pode ou não fazer.
Deus nos chama para amar e servir pelo poder divino e liberdade graciosa que
vivenciamos.
Legalismo é uma forma de enganar o povo de Deus, tirando da graça todo
o seu poder e levando as ovelhas a crerem que suas obras e como seguem rituais
e costumes são o que as levará para o céu.
Retenha o que for bom o que for a
genuína Palavra de Deus, para que você não seja enganado por esses falsos
mestres que a tantos querem manipular.
“Porque eu testifico a todo
aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes
acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre eles às pragas que estão escritas
neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia.
Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas
neste livro.” (Apocalipse 22.18-19).
Não podemos brincar nem ignorar a
Palavra de Deus. É coisa séria! Pois quem nos santifica é a Palavra de Deus.
“Santifica-os na verdade; a tua
palavra é a verdade. (João 17.17)”
Abs, Sandrão.