sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

LEGALISMO VERSUS LIBERDADE CRISTÃ





“O MEU POVO FOI DESTRUÍDO, PORQUE LHE FALTOU O CONHECIMENTO; PORQUE TU REJEITASTE O CONHECIMENTO, TAMBÉM EU TE REJEITAREI, PARA QUE NÃO SEJAS SACERDOTE DIANTE DE MIM; VISTO QUE TE ESQUECESTE DA LEI DO TEU DEUS, TAMBÉM EU ME ESQUECEREI DE TEUS FILHOS.” (Oseias 4.6)

De acordo com a Bíblia, o cristão foi chamado para a liberdade em Cristo, e não para a escravidão da lei. O evangelho é liberdade para a liberdade da glória dos filhos de Deus (Romanos 8.21b). Liberdade sem licenciosidade é claro, afinal: Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. (2 Coríntios 3.17) Alguém já disse: “Liberdade sem obediência transforma-se em confusão. Obediência sem liberdade leva à escravidão”.

Infelizmente, tem “Líderes” legalistas pegando os discípulos e colocando jugo sobre suas vidas. Antes escravizadas pelo pecado, pelos vícios, pelo jugo de Satanás, agora essas pessoas, que deveriam estar experimentando a liberdade que Cristo oferece mediante Seu poderoso evangelho, são induzidas, em nome do legalismo, a cumprir certos preceitos e ordenanças que não condizem com os ensinos da Bíblia e muito menos com a vida de pureza e santidade que a liberdade cristã oferece por meio do novo nascimento e da fé para a salvação.

“E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; (Gálatas 2.4).”

“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”. Ninguém vai dar conta da minha vida. Isso cabe apenas a mim. É minha responsabilidade. Que os legalistas tomem conta de sua própria vida diante de Deus, e deixem as dos outros em paz, pois, cada um dará conta de si. Os legalistas precisam parar de considerarem-se superiores e de controlar a vida alheia.

“Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra. (1 Tessalonicenses 4.4).”

“Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes; quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para sustê-lo. (Romanos 14.1-4)” Os legalistas condenam profundamente as pessoas que não andam como eles e que não fazem o que eles querem.

“Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. [...] Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerais-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor. [...] Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Romanos 6.6-7, 10-11,14).

O que somos em casa tem de ser também na igreja, na rua, no trabalho, em qualquer lugar. Uma pessoa com dupla personalidade é uma pessoa indecisa.

Certo dia, Joãozinho estava assistindo ao seu pai pregar o sermão da noite em sua igreja. Em meio a tanto poder, a tantos gestos, pulos e gritos de glórias e aleluias que seu pai bradava, ele puxou a saia da mãe e perguntou: “Mamãe, será que dá para morarmos aqui na igreja? Porque meu filho? – quis saberá a mãe. Porque aqui o papai é tão bonzinho!” O evangelho não tem duas caras. Antes é um evangelho da verdade, da real identidade daquilo que nós somos.

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (João 17.17)”

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade. (Gálatas 5.13)”

“Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. (Romanos 8.21)”.

A liberdade que temos como servos do Senhor são para vivermos a vida cristã santa e que levam outros a Cristo, e não para nos entregarmos ao pecado.

“Mas faça-se tudo descentemente e com ordem. (1 Coríntios 14.40).”

“Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade. (Tiago 2.12)”

Não é porque temos liberdade que vamos andar de modo imoral. O cristão tem um padrão: o da decência e ordem. Isso significa que temos limites para tudo. Ou seja, a nossa liberdade deve ir somente até onde ela não nos levará ao pecado.

O único poder que transforma o homem é o de Cristo

“E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram; (Gálatas 2.6)”

“Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtudes alguma, mas sim o ser uma nova criatura. (Gálatas 6.15)”

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (Romanos 5.17)”

“E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. (1 Pedro 2.4-5)”

O que tem valor a Deus e o que ele Valoriza é: “Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por caridade. (Gálatas 5.6)”

Nisso se resumiu a lei: amar a Deus e ao próximo.

O crente que considera forte deve compreender o cristão fraco. Assim, em uma situação de fracasso, o cristão mais forte ou com mais tempo de caminhada na fé deve compreender que, assim como o outro irmão caiu, ele também poderia ter caído, pois todos nós estamos sujeitos a isso.

NÃO SEJAMOS LEGALISTA

Se a igreja é purificada pela Palavra de Deus, então somente a Palavra, e não as normas de alguma denominação ou o legalismo farisaico dão condições ao Crente para não pecar. O cristão que não deseja pecar deve, além de ler a Bíblia, buscar ao Senhor, dobrar o joelho e orar, jejuar, participar do culto e das atividades da Igreja de Cristo, e ganhar almas.
Logo, não podemos falsificar o evangelho. Não podemos impor às pessoas cargas que nós mesmos não conseguimos carregar. Não vamos inventar nenhuma lei para que amanhã não nos arrependamos do que fizemos:

“Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá. (Atos 15.28-29)”

Não estamos mais debaixo da lei, mas, sim, debaixo da graça.

Mas com a morte e ressurreição de Cristo, a observância ritual passou a ter pouca importância na doutrina da salvação, agora consolidada pela comunhão do crente por meio do sangue purificador de Jesus. A piedade não é alcançada mediante a observação de códigos externos, ou da obediência a uma lista do que se pode ou não fazer. Deus nos chama para amar e servir pelo poder divino e liberdade graciosa que vivenciamos.

Legalismo é uma forma de enganar o povo de Deus, tirando da graça todo o seu poder e levando as ovelhas a crerem que suas obras e como seguem rituais e costumes são o que as levará para o céu.

Retenha o que for bom o que for a genuína Palavra de Deus, para que você não seja enganado por esses falsos mestres que a tantos querem manipular.

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre eles às pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia. Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro.” (Apocalipse 22.18-19).

Não podemos brincar nem ignorar a Palavra de Deus. É coisa séria! Pois quem nos santifica é a Palavra de Deus.

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (João 17.17)”



Abs, Sandrão.

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